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Polícia

Homem é preso em flagrante após recitar versículo bíblico durante estupro

Durante o crime, o autor tentou justificar que não poderia ter família e nem filhos, culpando o sistema político que o país atravessa.

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Um homem de 27 anos foi preso em flagrante pela Polícia Civil de Eldorado, localizada a 442 quilômetros de Campo Grande, suspeito de estuprar uma mulher de 30 anos. Segundo a polícia, o suspeito foi localizado em um parque de diversões que chegou à cidade há alguns dias, onde estava trabalhando.

Conforme informações da polícia, a maneira como o rapaz agiu surpreendeu a todos. Segundo as investigações, o autor entrou pela porta dos fundos da residência onde a vítima mora e segurou o rosto dela para que não gritasse.

Em seguida, ele começou a perguntar se tinha mais alguém na casa ou se ia chegar alguma pessoa e então, de posse de uma faca, obrigou a vítima a tirar a roupa e a estuprou.

Desesperada, a vítima pediu que ele não fizesse isso com ela, pois era religiosa e não queria carregar esse trauma. Apesar de ter implorado, o rapaz continuou forçando o ato sexual, até que conseguiu penetrar e ejacular dentro da vítima.

Enquanto a vítima era estuprada, o autor chegou a orar e pedir para Deus não deixar isso acontecer com ela e o autor falou para ela não culpar Deus pelo que estava acontecendo e ainda recitou um versículo bíblico para ela. 

Ainda de acordo com a polícia, após o delito, o homem limpou a vítima com uma fronha e fez ela se lavar, para eliminar vestígios que pudessem identificá-lo. Além disso, limpou as maçanetas da porta para não ser identificado por digitais. 

Depois disso, com a vítima ainda sem roupa, o homem começou a tirar várias fotos dela nua e a ameaçou dizendo que se ela procurasse a polícia ou contasse o fato para alguém, ele iria divulgar as fotos dela em todos os grupos da cidade.

Em depoimento na polícia, a vítima relatou que o autor sentou ao seu lado no sofá e tentou acalmá-la e passou a tentar justificar os motivos pelos quais teria realizado o crime. 

Depois, relatou que o autor não tinha pai e que a mãe dele toda vida trabalhou fora e que como ele não podia ter uma família, com mulher e filhos, ele fazia isso. E que também colocou culpa no sistema político, que segundo ele, é tudo corrupto e por isso ele era assim.

Antes de ir embora, o autor fez a vítima desligar as luzes e o aparelho celular, mandando de volta a dormir e ficar quieta por pelo menos três dias. Caso contrário ele além de publicar as fotos, voltaria na casa dela e a mataria.

Apavorada, assim que o autor fugiu, a mulher permaneceu com as luzes apagadas e ligou para uma amiga, que foi até o local e a levou ao médico e posteriormente até a delegacia, para que ela pudesse registrar a ocorrência. 

Assim que tomou conhecimento dos fatos, a Polícia Civil iniciou trabalho investigativo e de maneira ininterrupta realizou buscas pela cidade atrás do autor, que foi identificado

De acordo com a polícia, o autor do crime foi preso em flagrante e irá responder por estupro. 

 

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Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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