Cidades

Alerta

Incêndio de grandes proporções destrói canavial e preocupa autoridades

Equipes de combate a incêndio estão no local tentando evitar que o fogo se espalhe para áreas cultivadas ou reservas naturais próximas à propriedade rural atingida.

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Autoridades do município de Chapadão do Sul, a 330 quilômetros de Campo Grande, estão preocupadas com um incêndio de grandes proporções que atingiu uma vasta área de canavial dentro de uma propriedade rural pertencente à Indústria Iaco Agrícola.

Segundo informações de testemunhas, a situação é extremamente grave, pois as chamas ganharam altura e há muita fumaça no local. Equipes de combate estão presentes, mas enfrentam desafios significativos para controlar o fogo e evitar que ele se espalhe para áreas cultivadas ou reservas naturais próximas.
 
 As autoridades locais estão em alerta máximo para o monitoramento das chamas.

Até o momento, não há informações sobre as causas do incêndio, mas as suspeitas iniciais apontam para a possibilidade de ação humana, seja por negligência ou intencional.

Após os grandes incêndios que devastaram propriedades rurais em São Paulo nas últimas semanas, os setores de bioenergia intensificaram as ações contra incêndios em canaviais. O incêndio atual reforça a necessidade de medidas rigorosas de prevenção e conscientização sobre os riscos de queimadas, especialmente durante a seca, quando a vegetação está mais vulnerável ao fogo.

Ainda segundo policiais no local, o impacto ambiental e econômico está sendo avaliado, mas a empresa já enfrentou perdas significativas devido à extensão da área afetada.

As autoridades locais pedem à população que evite se aproximar da região atingida e que qualquer foco de incêndio seja imediatamente comunicado às autoridades competentes.


*Com informações do site BNC Notícias

 

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JORNALISMO INVESTIGATIVO

Correio do Estado representa o Brasil em programa da Embaixada dos EUA

Editor-chefe, Eduardo Miranda foi selecionado pela Embaixada e Consulado para programa de intercâmbio profissional focado em jornalismo investigativo, que reúne profissionais de vários países

18/09/2024 14h31

Foram selecionados 17 jornalistas de vários países para participar do intercâmbio mais prestigiado dos EUA para profissionais

Foram selecionados 17 jornalistas de vários países para participar do intercâmbio mais prestigiado dos EUA para profissionais Foto: Divulgação

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O editor-chefe do Correio do Estado, Eduardo Miranda, é um dos representantes do Brasil no International Visitor Leadership Program 2024, um programa de liderança para visitantes internacionais, que é o intercâmbio mais prestigiado de Departamento de Estados do EUA com foco em jornalismo investigativo. Do Brasil, além do Correio do Estado, participa a jornalista da TV Bahia, Luana Assiz Santos.

O International Visitor Leadership Program - IVLP é um programa de intercâmbio desenvolvido pelo Departamento de Estado Americano, com processo de seleção realizado pela Embaixada e Consulados Americanos no Brasil, no qual foram selecionados os dois profissionais.

O programa reúne, no total, 17 jornalistas internacionais de países como Paquistão, Nepal, Azerbaijão, Uganda, Catar, Austrália, entre outros.

Confira a lista dos profissionais selecionados abaixo:

  • Eduardo Miranda – editor-chefe do Correio do Estado – Brasil
  • Luana Assiz Santos – apresentadora na TV Bahia - Brasil
  • Lehaz Ali  - Neo News – Paquistão
  • Erin Marisa Bates – jornalista e apresentadora na Carte Blanche – África do Sul
  • Rashad Azeez Blbas - Gerente de Programa na STOP Organização para Monitoramento e Desenvolvimento - Iraque
  • Agshin Karimov – repórter e comentarista político na Oxu - Azerbaijão
  • Kosh Raj Koirala – Editor no República Daily – Nepal
  • Yanina Korniienko – Jornalista no Slidstvo.info Projeto de jornalismo investigativo - Ucrânia
  • Farai Shawn Matiashe – Jornalista freelance – Zimbábue
  • Hannington Muluuta – Produtor de notícias senior no Vision Group - Uganda
  • Hala Nasreddine – Líder da unidade investigativa no Daraj - Líbano
  • Basjola Pandeli – Apresentador na MCN Television - Albânia
  • Asmahan Ibrahim Faten Qarjouli – Jornalista no Doha News – Catar
  • Emma Lyn Ruben – Escritor e produtor de conteúdo e escritor freelance - Australia
  • Ekaterina Selivanova – Coordenadora editorial do projeto Organized Crime and Corruption Reporting Project [organização de jornalismo investigativo especializada em crime organizado] - Holanda
  • Vu Em Tran – Repórter na Vietnam Television VTV – Vietnã
  • Samad Opeyemi Uthman – Jornalista de investigação digital na Agence France-Presse (AFP) - Nigéria

International Visitor Leadership Program 2024

Durante três semanas, até o dia 6 de outubro, os jornalistas visitarão quatro cidades americanas, sendo a primeira a capital Washington D.C. O intercâmbio também passará por Tampa (FL), Sacramento (CA) e Salt Lake City (UT). 

O programa explora o papel que os jornalistas desempenham na sociedade americana ao investigarem fatos, criarem conscientização,e informar o público sobre corrupção, propina, abuso de poder e outros pontos que afetam o o governo, comunidades locais, negócios, meio ambiente, saúde, segurança e sociedade no geral.

Segundo a Embaixada, os participantes irão explorar os valores e as éticas que fundamentam investigações jornalísticas e os impactos do jornalismo investigativo.

Os profissionais também irão avaliar o impacto das mídias sociais, jornalismo cidadão e formas alternativas de reportagem dentro do contexto de fornecer informações factuais, precisas e verificáveis, incluindo análises das ações de comunidades e especialistas para verificar os fatos das notícias e discussões sobre melhores práticas para garantir que as fatos sejam verificados.

Por fim, como parte do International Visitor Leadership Program, o projeto inclui um workshop acadêmico de nível profissional ou de pós-graduação focado em jornalismo investigativo.

MATO GROSSO DO SUL

Força Nacional não estava na área do conflito com morte indígena

Com militares federais baseados a cerca de 180 km de distância, representantes dos povos originários pediram ainda em 13 de setembro que destacamento permanecesse junto à T.I de Antônio João

18/09/2024 13h30

Escalada cresce desde o último dia 12 e culminou na morte de um indígena na madrugada de hoje (18)

Escalada cresce desde o último dia 12 e culminou na morte de um indígena na madrugada de hoje (18) Reprodução

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Destacados para acompanhar membros da Coordenação Regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), agentes da Força Nacional não estava na Terra Indígena Nanderu Marangatu, da qual os povos originários foram alvos de ataques durante o fim da madrugada e um homem foi morto. 

Informações apontam que a vítima morta a tiros trata-se de Neri Guarani Kaiowá, assassinado na retomada da Fazenda Barra, durante ataque ainda nas primeiras horas da manhã, sendo que uma mulher também teria sido atingida na perna por disparos de arma de fogo. 

Com o destacamento acompanhando a Funai, presentes na T.I Nanderu enquanto a Fundação também esteve, cabe esclarecer que esse grupamento da Força Nacional se baseia em Douradina, distante cerca de 182 km de onde aconteceu o conflito. 

"A gente está pedindo desde o dia 13 que a Força Nacional fique lá, fomos lá no dia seguinte ao confronto, porém não foi autorizado que permanecessem lá, ficando na cidade", complementa o advogado. 

Segundo texto do Conselho Indigenista, a violência iniciada se estendeu ainda durante o período da manhã, quando a Polícia Militar teria arrastado o corpo de Neri para um pedaço de mata, o que causou comoção e revolta dos demais indígenas. 

“Foi a PM. Já estão nos atacando desde antes da vinda da Missão de Direitos Humanos”, afirmou uma indígena ouvida em denúncia.

Vale lembrar que ainda no dia 12, como esclarece o Cimi, indígenas da Terra Indígena foram baleados pela polícia militar, sendo que Juliana Gomes, baleada no joelho com munição letal, segue hospitalizada. Além dela, a própria irmã e um terceiro jovem foram atingidos com tiros de bala de borracha. 

Indígena morto

Em 2005 houve homologação da Terra Indígena em Antônio João como de ocupação tradicional dos indígenas de Nanderu Marangatu, na qual está sobreposta a chamada Fazenda Barra. 

Ao que tudo indica, essa seria a última propriedade sob ocupação de não indígenas, sendo que no último dia 12 houve ação de retomada, na qual foi registrada esse primeiro confronto. 

"Na madrugada [de hoje, (18)] começaram a atacar a comunidade; derrubar os barracos; queimar, e teve uma pessoa assassinada, parece que executada, que dizem que tinha atirador no meio e executou o indígena e a Tropa de Choque está lá cercando o corpo, a gente tentando que a PF vá lá retirar e fazer a perícia", afirma Anderson Santos, advogado pelo Conselho Indigenista Missionário. 

Durante reunião na manhã de hoje, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, destacou que as forças policiais tem agido sobre ordem judicial para "manutenção da ordem". 

"Em uma propriedade que está em litígio, do ponto de vista fundiário, mas que tem uma família morando na casa e que não sai de lá, dizendo que vão morrer lá. A decisão é que o Estado garanta a segurança dessa família e o acesso das pessoas nessa propriedade", expôs o governador. 

Nessa mesma reunião, o secretário de Justiça e Segurança Pública, Antonio Videira - que há um ano soltou a afirmação: "Policial meu não vai morrer na faca com fuzil na mão" -, hoje (18), voltou a ser enfático no assunto envolvendo confrontos entre policiais e povos originários. 

Conforme o titular da Sejusp a culpa do acirramento dos confrontos é do surgimento de 'índios paraguaios a serviço do tráfico', que estariam escoando a produção de maconha do Paraguai de aldeia em aldeia até chegar em grandes centros comerciais. 
**(Colaborou Naiara Camargo)

 

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