Cidades

Preocupação

Setor de Bioenergia intensifica ações preventivas contra incêndios em canaviais

Os incêndios em canaviais no interior de São Paulo geraram grande preocupação no agronegócio de Mato Grosso do Sul, que agora busca estratégias de prevenção

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Os incêndios florestais que devastaram canaviais no interior de São Paulo, causaram prejuízo com perdas estimadas em R$1 bilhão, segundo a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo, colocou o setor agropecuário de Mato Grosso do Sul em alerta máxima e com o retorno do forte calor deve adotar algumas estratégias para se prevenir dos focos de queimadas por causa do forte calor que deve castigar o setor nas próximas semanas. 

Com o fim do uso do fogo na colheita da cana-de-açúcar, extinto há anos em Mato Grosso do Sul, as usinas investem continuamente em suas próprias brigadas de prevenção e combate a incêndios.

Atualmente, o setor conta com mais de 1.500 brigadistas, mais 150 caminhões-pipas, tanques reservatórios, motoniveladoras, reboques e motobombas, além do uso de tecnologias para monitoramento em tempo real dos focos de calor nos canaviais e aeronaves para situações mais críticas.

Segundo o diretor-técnico da Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul) Érico Paredes, o setor de bioenergia  e o governo do estado estão em alerta máximo, após os incêndios em canaviais no interior de São Paulo. Outra coisa que coloca o setor em alerta máximo é as condições climáticas que devem piorar neste final de semana, colocando os canaviais de Mato Grosso do Sul em risco de incêndios.

Preocupados com o cenário que pode piorar nas próximas semanas, a entidade reforça junto com a população a importância de denunciar ações criminosas que possam colocar a sociedade em risco. 

“Fogo nos canaviais é prejuízo para as usinas, compromete a operação, interrompe a colheita da cana, traz impactos ao meio ambiente e à saúde da população que vive próxima ao local”, explicou. Apesar das condições climáticas aumentarem os riscos de incêndios, a entidade reforça junto à população a importância de denunciar ações criminosas e situações de riscos com fogo”, relatou. 

 

Parte da frota de caminhões da brigada de prevenção e combate a incêndios na usina Atvos Santa Luzia, em Nova Alvorada do Sul.Imagem: Arquivo/Biosul

Preocupação 

Na tarde de ontem, a pauta sobre os incêndios florestais chegou na Câmara dos Deputados e colocou os parlamentares em reflexão sobre as próximas estratégias para combater o fogo que vem atingindo violentamente os biomas do Pantanal, cerrado, Mata Atlântica e Amazônia. 

Preocupada com o futuro do agronegócio no país, a senadora Tereza Cristina (PP), mostrou apoio aos projetos de lei que  visam punir com mais rigor os crimes de incêndios florestais, a senadora Tereza Cristina (PP) afirmou nesta quinta-feira (29), que ‘produtores rurais não queimam e não destroem aquilo que trabalharam tanto para construir'. 

A senadora também relatou que os produtores rurais, especialmente os de cana, estão entre os mais prejudicados pelos incêndios que ocorrem em São Paulo e em diversas regiões do país."

“Muitos tiveram suas fazendas devastadas, sofrendo prejuízos enormes. O agro não queima e não destrói aquilo que trabalhou tanto para construir”, enfatizou.

"O verdadeiro produtor rural conhece a importância da água, do solo e da vegetação. Não podemos permitir que narrativas falsas tentem culpar os produtores por incêndios cometidos por criminosos", acrescentou.


Senadores solicitam explicações de Marina Silva 


A ministra Marina Silva recebeu um convite no início desta semana da comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para prestar esclarecimentos sobre os incêndios que vêm devastando o Pantanal sul-mato-grossense e outros biomas florestais do país há meses.

O convite foi enviado pelo deputado Rafael Prudente (MDB-DF) e a senadora Leila Barros (PDT-DF). Segundo a parlamentar, os incêndios florestais que atingem todas as regiões do país, têm atingido proporções alarmantes, afetando vastas áreas de florestas e biomas como a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal, além de áreas de agricultura e pecuária.

Além disso, a deputada destacou que esses incêndios florestais causam perda de biodiversidade, emissão de gases de efeito estufa e comprometem a segurança dos povos locais.

A Comissão de Meio Ambiente deve se reunir no dia 10 de setembro, às 14h (horário de Brasília) e a ministra Marina Silva confirmou a sua presença.


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ANASTÁCIO (MS)

Idosa cai da cama, bate a cabeça e morre em MS

Mulher caiu da cama às 5h, teve hemorragia interna, vomitou e morreu 10 horas depois, às 15h

14/04/2025 11h00

Hospital Santa Casa de Campo Grande, para onde a idosa foi transferida

Hospital Santa Casa de Campo Grande, para onde a idosa foi transferida MARCELO VICTOR

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Idosa, de 71 anos, que não teve o nome divulgado, morreu horas após cair da cama, na tarde deste domingo (13), em Anastácio, município localizado a 137 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, idosa estava dormindo na cama e, por volta das 5h30min de ontem (13), se movimentou, caiu da cama e bateu a cabeça em um criado-mudo que estava ao lado.

De acordo com o boletim de ocorrência, não houve lesões ou sangramentos externos, mas, após alguns instantes, a idosa vomitou.

O esposo e a filha levaram a vítima até o hospital de Aquidauana, onde fez exames e ficou em observação. Os exames indicaram traumatismo craniano com sangramento interno e, com isso, foi encaminhada ao Hospital Santa Casa de Campo Grande.

Mas, no caminho, teve uma parada cardiorrespiratória, não resistiu e faleceu. Médicos tentaram reanimar a vítima, mas, não obtiveram êxito. O óbito foi confirmado às 15h13min de ontem (13).

O caso foi registrado como Morte Decorrente de Fato Atípico na na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC-CEPOL).

A morte da idosa acende alerta para bebês, crianças, idosos e até mesmo adultos encostarem a cama na parede na hora de dormir, para evitar possíveis quedas e tragédias familiares.

Outro caso parecido foi noticiado pelo Correio do Estado em 2019, quando um homem de 41 anos morreu após ter hemorragia e entrar em coma após cair da cama.

Uma pessoa que cai da cama e bate a cabeça pode sofrer lesões internas que podem levar à morte, como hemorragia e coma. Veja quais são os sinais de lesões internas:

  • Dor de cabeça intensa
  • Fraqueza ou tontura
  • Vômitos
  • Sangramento, principalmente pelo nariz, boca, ouvido ou olhos
  • Confusão mental
  • “Galo” atrás da orelha ou hematomas ao redor dos olhos
  • Desmaio ou perda de consciência, mesmo que por poucos segundos
  • Convulsões

PRECIPITAÇÃO ESPERADA

Em MS, chuvas ultrapassam 60 mm em domingo atípico

Várias cidades do interior tiveram forte precipitação, enquanto Campo Grande foi uma das mais leves, com menos de 10 mm registrado

14/04/2025 10h30

Nos últimos dois dias, municípios de MS ultrapassam 90 mm de chuva

Nos últimos dois dias, municípios de MS ultrapassam 90 mm de chuva Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Assim como reportado pelo Correio do Estado, os municípios sul-mato-grossenses já esperavam chuvas intensas neste final de semana, porém, em algumas cidades, a realidade foi até maior do que a projetada pelos meteorologistas, principalmente no domingo (13).

Segundo levantamento do Natalio Abrahão, Aral Moreira foi o município mais atingido pelas fortes precipitações, com 92,2 mm. Corumbá ultrapassou a marca dos 70 mm em três estações diferentes: 73,4 mm (Porto Geral), 72,4 mm e exatos 70 mm.

Em outra cidade fronteiriça, Dourados apresentou números distintos nas estações, mas todos acima dos 50 mm de chuva, sendo 52,8 mm no Centro, 69,6 mm na saída da cidade e 87,2 mm próxima à Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).

Caarapó, com 60 mm, Iguatemi, com 67,8 mm, e Guia Lopes de Laguna, com 68,8, foram outros municípios que apresentaram níveis de precipitação acima do esperado e atípico para o rotineiro no estado nos últimos meses, período em que o calor e tempo seco estão predominando. Confira o volume de chuva em outras regiões do estado:

  • Ponta Porã - 24,2 mm (Centro) e 7,2 mm (Aeroporto)
  • Campo Grande - 12 mm (Vila Panamá) e 6,8 mm (Centro)
  • Aquidauana - 20,2 mm
  • Maracaju - 30,6 mm
  • Dois Irmãos de Buriti - 30 mm
  • Corguinho - 13,4 mm
  • São Gabriel do Oeste - 22,2 mm
  • Coxim - 25,6 mm
  • Ivinhema - 23 mm
  • Bonito - 45,8 mm
  • Itaporã - 46,8 mm
  • Miranda - 52 mm

Até o momento, Coxim é o município com maior volume de precipitação acumulada em abril, com 142,6 mm. Segundo o meteorologista, a tendência é que as condições de chuva diminuam e predominem o sol com nuvens a partir desta segunda-feira (14).

Aviso

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta que irá durar até às 23h59 desta terça-feira (15). Aqueles municípios que fazem parte do aviso podem receber chuvas de 20 a 50 mm, além de ventos de 40 a 60 km/h.

Diante disso, o órgão aconselha que a população destas cidades (os 79 sul-mato-grossenses estão incluídos) não se abrigar debaixo de árvores, não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda e evitar usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Previsão

Conforme o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS (CEMTEC), a previsão é de que estas chuvas irregulares continuem pelos próximos três meses em todo o Estado. Além disso, destacam os meteorologistas do instituto, “os índices de precipitação acumulada para o trimestre abril, maio e junho indicam que as chuvas ficarão abaixo da média histórica no estado do Mato Grosso do Sul”. 

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