Cidades

AUMENTO DE FOCOS

Incêndio no Pantanal: governo decreta situação de emergência em 5 municípios

Aumento de focos de incêndio aliado a onda de calor levaram a adoção da medida

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB) decretou situação de emergência em cinco municípios de Mato Grosso do sul devido aos incêndios que têm atingido o Pantanal sul-mato-grossense.

Conforme o decreto, publicado em edição extra do Diário Oficial desta terça-feira (14), as cidades em emergência são Corumbá, Ladário, Miranda, Aquidauana e Porto Murtinho, afetadas por desastre classificado como incêndio florestal.

Para o decreto, o governo afirma que foi levado em consideração a intensa onda de calor que o Estado vem enfrentando, com registro de temperaturas entre 38°C a 43°C, aliada a baixos valores de umidade relativa do ar, entre 10% e 30%.

O documento destaca os municípios da região do Pantanal, onde foram registradas as maiores temperaturas, de até 42,7°C, e umidade relativa do ar em índices abaixo dos 30%, que já é prejudicial à saúde.

Além disso, também foi levado em conta um informativo do Centro Integrado de Coordenação Estadual/Plano Estadual de Manejo Integrado do Fogo (Cicoe/Pemif), elaborado pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec) e Corpo de Bombeiros, que destaca aumento de focos de incêndio.

Segundo o informativo, houve um aumento de 95,8% na área queimada do Pantanal, em relação ao mesmo período do ano passado, sendo a maioria em Corumbá (74,8%), seguido por Aquidauana
(12,8%) e Porto Murtinho (10%), concentrando 97,6% dos focos de calor no bioma, conforme dados do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O parecer técnico da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil relata que a ocorrência desses focos de incêndio é favorável à declaração da situação de emergência.

Desta forma, foi decretado a emergência pelo prazo de 90 dias nos cinco municípios.

Com o decreto, o governo fica autorizado a dispensar licitação para contratos de aquisição de bens necessários a atividades de resposta de eventuais desastres, prestação de serviços e obras relacionadas.

Também fica autorizada a mobilização de todos os órgãos estaduais para atuarem, sob a coordenação da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, nas ações de resposta ao desastre, reabilitação
do cenário e reconstrução.

Além disso, poderá ser feita a convocação de voluntários, para reforçar as ações de resposta ao desastre e
a realização de campanhas de arrecadação de recursos perante a comunidade.

Em caso de algum risco iminente, as autoridades administrativas e agentes de defesa civil responsáveis pelas ações de resposta aos desastres poderão adentrar nas casas, para prestar socorro ou para determinar a pronta evacuação e usar de propriedade particular, no caso de iminente perigo público, assegurada ao proprietário
indenização ulterior, se houver dano.

Incêndios

Conforme reportagem do Correio do Estado, as queimadas no Pantanal de Mato Grosso com as temperaturas máximas acima da média registradas em Mato Grosso do Sul preocupam pesquisadores e autoridades para possíveis ocorrências de novos focos de incêndios no Pantanal sul-mato-grossense.

De acordo com a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenadora do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), Renata Libonati dos Santos, é esperado que nesta semana a região da Bacia do Alto Paraguai, que engloba grande parte do município de Corumbá, tenha grandes riscos de queimadas até sábado.

Segundo ela, nesta semana, as condições meteorológicas de Mato Grosso do Sul são mais propícias para focos de fogo que Mato Grosso, estado que já sofre com os incêndios florestais que se iniciaram na semana passada.

Na sexta-feira, uma nuvem de fumaça gigantesca, ocasionada pelo fogo em Mato Grosso chegou a se formar no norte de Mato Grosso do Sul e encobriu uma parte da Serra do Amolar, passando pela região oeste do Estado, Corumbá e Porto Murtinho.

ULTIMA RATIO

CNJ julga mais dois desembargadores de MS envolvidos em escândalo

Conselho deve decidir nesta terça-feira se abre PAD contra Vladimir Abreu e Alexandre Bastos. Além disso, define se eles seguirão ou não afastados do cargo

09/12/2025 09h30

As denúncias contra os dois magistrados de MS serão relatadas pelo corregegor do CNJ, Mauro Campbell Marques

As denúncias contra os dois magistrados de MS serão relatadas pelo corregegor do CNJ, Mauro Campbell Marques

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Um mês depois de abrir, por unanimidade, Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra dois desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)  decide nesta terça-feira (9) se adota medida semelhante contra mais dois magistrados supostamente envolvidos em um esquema de venda de sentenças judiciais apontada pela Polícia Federal. 

Na última sessão ordinária do ano, estão na pauta do CNJ os nomes dos desembargadores Alexandre Aguiar Bastos e Vladimir Abreu da Silva. Ambos estão afastados de suas funções desde 24 de outubro do ano passado, data em que a PF deflagrou a operação Ultima Ratio. 

No mesmo dia também foram afastados os desembargadores Sideni Soncine Pimentel, que se aposetou no mês passado, e Marcos Brito. Contra estes o CNJ decidiu no dia 11 de novembro abrir Processo Administrativo Disciplinar. O desembargador Sérgio Martins, que também chegou a ser afastado do TJ, foi reconduzido ao cargo pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em novembro, além da abertura do PAD, os conselheiros também decidiram manter afastado o desembargador Marcos Brito. Caso ele seja condenado pelo CNJ, a punição será a aposentadoria compulsória. E, mesmo assim, vai continuar recebendo salário de magistrado. 

O julgamento do desembargador Vladimir Abreu é o décimo primeiro assunto da pauta do CNJ desta terça-feira, que abriu a sessão às 09 horas (MS). Alexandre Bastos, por sua vez, é o 14º e último tema da sessão que encerra as atividades do Conselho neste ano. Por conta disso, é provável que ambos os casos sejam analisados somente no começo da tarde. 

Inicialmente o nome de Alexandre Bastos não estava na pauta de julgamentos desta terça-feira, mas o corregedor do CNJ, Mauro Campbell Marques, alterou o cronograma e incluiu o desembargador de Mato Grosso do Sul.

Os dois desembargadores que terão as denúncias analisadas nesta terça-feira foram acusados pela Polícia Federal por conta de uma série de decisões judiciais que teriam tomado para beneficiar seus filhos, que são advogados, em troca de vantagens financeiras.  

DEMORA

Caso ocorra abertura do PAD no Conselho Nacional de Justiça, isso não significa, necessariamente, que Alexandre Bastos e Vladimir Abreu, sofram alguma punição. E, mesmo que sejam condenados, receberão aposentadoria como qualquer outro magistrado. 

Assim como ocorre com a maior parte das ações judiciais, as questões administrativas, que é o caso de um PAD, normalmente não têm muita celeridade. Porém, assim como ocorreu com Marcos Brito, o CNJ pode votar pela sua volta ou não ao cargo no TJ. 

Contra o desembargador aposentado Divoncir Maran, que em abril de 2021 soltou um traficante condenado a 126 anos de prisão, foi aberto um PAD em 2023 e até agora não foi julgado. Ele está aposentado desde abril do ano passado e já foi punido pelo próprio Tribunal de Justiça. 

Contra a desembargadora aposentada Tânia Borges, que já foi punida por ter tirado da prisão seu filho, preso com munições e drogas, tramita um caso no CNJ desde 2018. Ela foi acusada de manter elo com integrantes da chamada máfia do cigarro. 
 

APREENSÃO

Van escolar é flagrada com quase meia tonelada de maconha

Droga tinha rota de mil quilômetros de Paranhos até São Paulo

09/12/2025 09h09

DOF apreende R$ 1,2 mil em droga que era transportada em van escolar

DOF apreende R$ 1,2 mil em droga que era transportada em van escolar Divulgação

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Na última segunda-feira (08), policiais do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), apreenderam no interior do estado, em Anaurilândia, a 377 quilômetros de Campo Grande, uma van escolar com quase meia tonelada de maconha.

Escondida em meio aos bancos, em que alunos deveriam sentar, o transporte de 470 quilos de maconha seguia disfarçado dentro do transporte escolar para o estado de São Paulo e foi abordado na MS-480.

Na ação, seis pessoas foram presas, entre elas cinco homens entre 34 e 45 anos, e uma mulher de 31 anos.

Devido ao bloqueio que realizavam na rodovia, os agentes do DOF abordaram um veículo do modelo Tiggo 5x, que fazia a escolta da mercadoria, e em seguida interceptaram a van.

DOF apreende R$ 1,2 mil em droga que era transportada em van escolar

Logo ao ser questionado o motorista do transporte escolar confessou qual era o destino e que receberia R$ 20 mil pelo ‘serviço’ realizado.

Ele revelou ter buscado a mercadoria em Paranhos, município do interior de Mato Grosso do Sul, a 470 quilômetros de Campo Grande e fronteiriço com o Paraguai. O homem ainda declarou que a droga pertencia às pessoas que estavam no outro carro, e que eles realizavam a função de batedores.

Encaminhada para a Delegacia da Polícia Civil de Anaurilândia, o valor da apreensão foi estimado em aproximadamente R$ 1,2 milhão. O motorista da van e as outras 5 pessoas foram presos.

Parte do Programa Protetor das Fronteiras e Divisas do DOF, a ação ocorreu com apoio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

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