Cidades

Paralisação

Interdição por reforma agrária cresce em rodovias de MS

Pela manhã, grupo se manifestou na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, em Campo Grande

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Encabeçadas pelo Movimento Popular de Luta (MPL), as manifestações que reivindicam reforma agrária se intensificaram nas rodovias de Mato Grosso do Sul. Sob a justificativa de uma agenda junto ao presidente Lula, os manifestantes mantêm os bloqueios no km 171 e km 117 da BR-163, respectivamente entre Iguatemi e Mundo Novo, e Naviraí, trecho totalmente interditado. 

Em contrapartida,  a Polícia Rodoviária Federal (PRF) destacou que o km 224 da BR-267, antes interditado, segue com trânsito livre no início desta tarde. 

O ponto de maior concentração desta segunda-feira (24), é uma manifestação popular na altura do km 126 da BR-163, área com interdição total da pista, onde o tráfego segue interrompido nos dois sentidos da via, mediante manifestação de 200 pessoas.

Em nota, a CCRVia informou que a PRF acompanha de perto as manifestações e negocia uma liberação junto aos protestantes.

"A PRF está no local e conduz as negociações com os manifestantes para liberação da pista. No momento, a liberação da via é feita apenas para ambulâncias. Equipes da CCR MSVia apoiam na sinalização do local e com orientações aos clientes.", diz o comunicado.

A concessionária orienta os motoristas a fazerem um desvio por rotas alternativas. Para quem segue no sentido norte, o desvio é feito a partir do km 117, que dá acesso a MS-141, sentido Fátima do Sul. Já para quem trafega no sentido sul, o desvio ocorre no km 171, que liga a rodovia MS-289, sentido Iguatemi. 

Mais cedo, em seu perfil nas redes sociais, o MPL se pronunciou sobre as paralisações, que segundo o movimento, busca por "misericórdia".

"Sabemos que o capitalista diz não ser preciso ter reforma agrária, seu projeto traz misericórdia milhões de sem terra jogados na estrada, com medo de ir para cidade enfrentar favela, fome e desemprego sair dessa situação e segurar na mão de outro companheiro.", diz o comunicado. 

Campo Grande 

Em Campo Grande, a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) foi ocupada após longa caminhada em Campo Grande. 

Quem passou pela Rui Barbosa nas primeiras horas do dia, se deparou com o grupo, que marchou com bandeiras e faixas rumo ao prédio. 

Por reforma agrária, e um contato junto ao Governo Federal para novos assentamentos, as famílias do movimento se dizem "cansadas de tantas promessas."

"Os trabalhadores sem terra de Naviraí, Mundo Novo, Anaurilândia, Nova Alvorada do Sul, Campo Grande, cobram agenda com o presidente Lula e assentamento das famílias no MS", expõe o grupo  em nota.

Reflexos dos protestos

Além do leve transtorno causado na Rui Barbosa, em Campo Grande, os protestos se espalharam por alguns pontos do interior do Estado. 

O quilômetro 112 da rodovia MS-395, segundo informações da Polícia Militar Rodoviária (PMR), que liga Anaurilândia ao município de Bataguassu, foi bloqueado nas primeiras horas da manhã. As manifestações tiveram início por volta das 4h. 

Há cerca de um ano, em 16 de abril de 2024, o mesmo movimento realizou a ocupação do Incra em Campo Grande com a mesma finalidade: chamar atenção dos representantes do Instituto e tirar a reforma agrária do papel. 

MPL

O Movimento Popular de Luta foi inaugurado em 2017, sendo que em junho de 2023 cerca de 400 famílias já se acomodavam à beira da BR-262, no anel viário de Campo Grande, classificado pelos internos como uma "insatisfação dos vários movimentos existentes", surgindo com o papel de denunciar e reivindicar terras improdutivas. 

Aproximadamente seis anos após sua fundação, o MPL já contava com cerca de oito acampamentos e em torno de duas mil famílias acampadas à época.

*Colaborou Leo Ribeiro

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CAMPO GRANDE

Feriadão de Semana Santa/Tiradentes vai movimentar 24 mil pessoas na rodoviária

Destinos mais procurados são Corumbá, Dourados, Três Lagoas, Cuiabá, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Curitiba

17/04/2025 08h10

Movimento na rodoviária será intenso neste feriadão

Movimento na rodoviária será intenso neste feriadão MARCELO VICTOR

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Quinta-feira Santa é comemorada hoje (17), Sexta-feira Santa amanhã (18) e Tiradentes na segunda-feira (21) em todo o Brasil.

Serão cinco dias seguidos de feriadão. Órgãos públicos e várias empresas decretaram ponto facultativo e vão emendar o feriado de quinta-feira (17) até segunda-feira (21), retornando aos trabalhos na terça-feira (22).

Quem tem oportunidade e disponibilidade, não perde tempo para curtir o feriadão em outra cidade.

Com isso, o movimento promete ser intenso no Terminal Rodoviário de Campo Grande.

De acordo com a concessionária que administra o terminal, a expectativa é que 24 mil pessoas embarquem e desembarquem no local entre quinta-feira (17) e terça-feira (22).

Entre quinta (17) e sexta-feira (18), 5 mil pessoas devem passar pela rodoviária. Os destinos mais procurados são Corumbá, Dourados, Três Lagoas, Cuiabá, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Curitiba.

ORIENTAÇÕES

A empresa que administra a Rodoviária da Capital orienta que o passageiro:

  • Apresente documento oficial com foto no momento de embarque, mesmo que seja criança;
  • Chegue com 1 hora de antecedência do horário do embarque;
  • Obedeça o limite de bagagem: 30kg por pessoa no bagageiro e 5kg de bagagem de mão;
  • Remarcação e reembolso de passagens são feitos com até 3 horas de antecedência, diretamente com a empresa de ônibus;
  • Crianças e adolescentes menores de 16 anos devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis. Caso viajem desacompanhados ou com terceiros, precisam de autorização.

Proteção à saúde

Anvisa obriga retenção de receita para venda de canetas como Ozempic

Para agência, retenção é necessária para aumentar o controle do uso

16/04/2025 22h00

Ozempic, medicamento usado para emagrecer

Ozempic, medicamento usado para emagrecer Divulgação

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira (16) tornar obrigatória a retenção de receita médica na venda das chamadas canetas emagrecedoras como Ozempic, Saxenda e Wegovy. Os medicamentos são prescritos para pacientes que desejam perder peso.

A partir de agora, as farmácias deverão reter o receituário no ato da compra pelo consumidor. Antes da decisão, a venda era feita somente com a apresentação da receita.

A medida foi tomada pela Anvisa durante reunião da diretoria colegiada do órgão. Por unanimidade, a agência entendeu que a retenção é necessária para aumentar o controle do uso desses medicamentos e proteger a saúde coletiva do "consumo irracional" dos emagrecedores.

Uso indiscriminado

A retenção do receituário médico é defendida por entidades da área da saúde. No fim do ano passado, as sociedades brasileiras de Endocrinologia e Metabologia e de Diabetes divulgaram uma carta aberta defendendo a retenção de receita para a venda dos agonistas de GLP-1, nome técnico das canetas emagrecedoras.

Para as entidades, o uso indiscriminado gera preocupações quanto à saúde da população e ao acesso dos pacientes que realmente necessitam do tratamento.

De acordo com especialistas, o uso de emagrecedores sem acompanhamento médico e com a dosagem inadequada pode provocar náuseas, distensão abdominal, constipação ou diarreia.

O uso incorreto também pode agravar transtornos psicológicos e alimentares.

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