O narcotraficante brasileiro, Jarvis Chimenes Pavão, foi absolvido, na terça-feira, 28, pelo crime de fraude, cometido em 2013 e pode deixar a prisão até o final do ano. Na ocasião, Pavão foi detido acusado de ter vendido a Víctor Ramírez Aguirre uma casa que não o pertencia. Após acordo entre os dois a Justiça Paraguaia declarou a causa extinta.
Com pena prevista de cinco anos, Pavão foi acusado em 2013 de ter vendido anos antes à vítima um imóvel que não era de sua propriedade, na cidade de Pedro Juiz Caballero, em Amambay.
De acordo com o site ABC Color, a advogada de Pavão contou que o cliente vinha pagando a vítima, há algum tempo, o montante total de US$ 500 mil, em dinheiro e animais.
Em 2009 Jarvis Pavão foi condenado no Paraguai por associação criminosa, onde segue cumprindo pena,enquanto espera pedido de extradição por parte do Brasil, onde é acusado de suposta associação criminosa, lavagem de dinheiro e narcotráfico.
No dia 8 de agosto do ano passado foi demolido o pavilhão de luxo construído pelo narcotraficante Jarvis Chimenses Pavão, rival de Jorge Rafaat, dentro da Penitenciária de Segurança Máxima de Tacumbu, em Assunção, no Paraguai.
Na época, o governo paraguaio autorizou a demolição das 22 celas que eram usadas por integrantes da mesma quadrilha de Pavão que faziam uso de todo o luxo em que o narcotraficante obtinha.
Narcotraficante é acusado de ser mandante da morte do compatriota, rival do tráfico na fronteira, Jorge Rafaat Toumani, morto à tiros de fuzil e metralhadora, numa emboscada no dia 15 de junho de 2016, na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, que faz divisa com a cidade brasileira, Ponta Porã.


