Cidades

Em investigação

Polícia Civil revela presença de bebida alcoólica e som alto em evento de manobras onde jovem morreu

O evento foi divulgado nas redes sociais, reuniu milhares de pessoas, na madrugada de hoje (2).

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O evento que terminou na morte de Nicholas Yann dos Santos de Jesus, 20 anos, no Autódromo Internacional de Campo Grande, na madrugada de hoje (2), tinha muita bebedeira, sol alto e manobras perigosas.  

Conforme informações da Polícia Civil, o evento era realizado de forma ilegal por um influenciador de 40 anos. No local, no momento do acidente, havia milhares de pessoas ao lado da pista e os motociclistas realizavam manobras perigosas sem o uso de capacete. 

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol, socorristas contratados pelos organizadores é que prestaram os primeiros atendimentos a Nicholas. Um casal que estava em outra motocicleta envolvida na colisão, teve algumas fraturas pelo corpo e foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência para a Santa Casa de Campo Grande. 

No caso de Nicholas, foi atendido ainda em vida na pista, mas acabou morrendo a caminho da Santa Casa de Campo Grande. 

Equipes da Polícia Civil foram acionadas no local, mas ao chegar no Autódromo Internacional, acabaram encontrando o espaço onde aconteciam as manobras vazias.  

Os organizadores do evento devem responder pelo crime por homicídio simples. O caso está sendo investigado. 

Apesar de não conseguir contato com os organizadores, o espaço segue aberto para entendermos o que realmente aconteceu no espaço destinado para ocorrer o evento. 


O caso 

Nicholas Yann dos Santos de Jesus, de 20 anos, faleceu na madrugada de hoje (2) durante um evento de manobras de motocicletas no Autódromo Internacional de Campo Grande. Conforme relatos de testemunhas presentes no local, o jovem não estava usando capacete no momento do acidente.

O acidente ocorreu por volta das 3h durante um evento da 'Motor Sound Brasil'. De acordo com informações apuradas pela reportagem, o jovem caiu da motocicleta e bateu a cabeça no chão durante uma manobra. Um casal que estava em outra motocicleta também ficou ferido.

"As vítimas foram socorridas por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), apresentando fraturas pelo corpo, e foram encaminhadas para a Santa Casa de Campo Grande, onde permanecem em observação

Nicholas foi atendido por uma ambulância do autódromo, mas, infelizmente, não resistiu aos ferimentos.

Conforme apurado pela reportagem, o evento ocorreu em uma pista conhecida como 'arrancadão'. Segundo informações da Polícia Civil, o evento estava sendo realizado de forma ilegal.

Segundo informações da Polícia Civil, o organizador do evento, um homem de 40 anos, deve responder por homicídio simples. A Polícia Civil fornecerá mais detalhes sobre o caso em uma coletiva de imprensa na Delegacia de Pronto Atendimento Cepol, onde o caso foi registrado. 

 

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Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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