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LUTO

Juvêncio seria homenageado pela Câmara Municipal na segunda-feira

Políticos lamentam morte de ex-senador e ex-prefeito da Capital

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O ex-prefeito de Campo Grande, Juvêncio César da Fonseca, que faleceu na madrugada deste sábado (14) após complicações de saúde, seria homenageado pelo presidente da Câmara Municipal, João Rocha (PSDB), na segunda-feira (16). O vereador lamentou a morte do político e ressaltou sua importância para cidade. 

“Eu iria homenageá-lo na segunda-feira, entregar a ele uma medalha em comemoração aos 120 anos de Campo Grande. Foi um grande homem, prestou um serviço impecável para Campo Grande em todas as posições que passou”, destacou João Rocha sobre os cargos de senador por Mato Grosso do Sul e vereador na Capital que o ex-prefeito também ocupou, além de advogado.

Rocha disse ainda que Juvêncio o inspirou na política, além de deixar sua marca pela Capital. “Fez uma carreira brilhante, uma pessoa que eu me espelhei muito e deixou um legado. Você anda pela cidade e vê uma série de transformação que ele fez para Capital. Temos que respeitar o tempo de Deus, eu perdi minha esposa recentemente, uma grande companheira, e temos que aceitar”.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), Mansour Karmouche, destacou que Juvêncio era advogado e prestou relevantes serviços à classe e sociedade. “Lamentamos muito e estamos profundamente consternados pelo passamento do advogado Juvêncio. Ele ocupou diversos cargos públicos, atuou como Defensor Público e depois foi à política. Em todas as suas atribuições dignificou tanto a profissão quanto a sociedade. É com profundo pesar que a OAB/MS registra esse fato triste nesta data”, lamentou.

Juvêncio faleceu na madrugada deste sábado em Campo Grande. (Arquivo/CE)

O deputado federal Beto Pereira (PSDB), lamentou nas redes sociais a morte de Juvêncio. Em seu perfil no Instagram ele destacou que o ex-senador foi um grande cidadão. “Mato Grosso do Sul se despede hoje de um grande cidadão. Juvêncio César da Fonseca foi vereador, prefeito de Campo Grande por dois mandatos e senador. Deixou um legado de trabalho em favor de Mato Grosso do Sul. Deixo aqui meus sinceros sentimentos e minha solidariedade à família”, diz a legenda da foto que o deputado usou. 

Atual prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD) decretou luto oficial de três dias e destacou os bons exemplos que Juvêncio deixou em vida. "Estou triste com a notícia, mas confortado pelos bons exemplos que ele deixou na terra. A ligação que tivemos foi de respeito, eu antes de assumir a gestão, pedi para que ele fizesse uma palestra aos meus secretários para atuarem, eu sempre o chamava de prefeito e pedia conselhos pelas experiências que ele teve", contou. 

Homenagem

Os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande farão na segunda-feira a sessão solene em de outorga da Medalha Legislativa em comemoração aos 120 anos de Campo Grande.

Na solenidade serão homenageadas diversas personalidades que se destacaram e contribuíram com relevantes serviços em prol do desenvolvimento da Capital.

 

Morte

Juvêncio passou por diversos problemas de saúde e há dois meses foi internado no hospital Proncor por conta de infecção no osso causada por bactérias, ele sofria do problema há anos. Em 2017, chegou a ser internado no hospital Proncor devido a complicações, desde então passou por várias vezes em hospitais de Campo Grande. O político morreu aos 84 anos. 

O velório está acontecendo no cemitério Parque das Primaveras e o sepultamento está previsto para às 15h no mesmo local. 

 

Cidades

Mulher, que teme ter Mpox, vive saga em postos de saúde da Capital

Conforme a paciente, os profissionais de saúde de Campo Grande relataram não ser possível detectar a doença nos postos de saúde municipais

09/01/2025 18h42

Paciente busca respostas para suspeita de infecção há 10 dias

Paciente busca respostas para suspeita de infecção há 10 dias Divulgação

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Uma mulher com suspeita de ter contraído o vírus da Mpox (conhecida anteriormente como varíola dos macacos), divulgou viver uma saga em busca de um diagnóstico nos postos de saúde de Campo Grande.

Conforme a paciente, que solicitou anonimato ao Correio do Estado, os profissionais de saúde da Capital relataram não ser posível detectar a doença nos postos de saúde de Campo Grande. A "saga" em busca do diagnóstico já dura 10 dias.

"Fui nos postos de saúde do Tiradentes, Universitário e Jardim Noroeste. Em todos eles os médicos ou desconhecem a doença, pois fui diagnosticada com herpes zoster. Ou me receitaram medicamentos que precisei comprar e não serviram para nada", contou.

A paciente relatou ainda que após se informar no site do Correio do Estado, soube da possibilidade de realizar um teste molecular ou sequenciamento genético. O procedimento é realizado em pacientes com suspeita da doença. Contudo, ao se deslocar até as unidades de saúde da Capital, recebeu a notícia que de que não conseguiria realizar o exame. 

"Os médicos me disseram que não há testes que possam detectar Mpox nos postos de Campo Grande. Entrei em contato com a ouvidoria da Sesau e me encaminharam para vários outros números, mas em nenhum deles consegui obter informações. Enquanto isso, o vírus vai se espalhando. Hoje mesmo cheguei ao posto 12h40, mas só fui atendida às 16h30", relata a paciente insatisfeita com a possível falta de conhecimento dos profissionais a respeito do vírus.

Nossa equipe de reportagem entrou em contato com a Sesau para apurar de que maneira a população pode conseguir o diagnóstico em caso de suspeita de infecção. O espaço está aberto para manifestações.

O que é Mpox?

A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões pode variar de algumas a milhares.

As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.

Vacina

Por determinação do Ministério da Saúde, os grupos vulneráveis que estão mais suscetíveis devem receber a vacina. Estes grupos incluem pessoas que vivem com HIV/Aids (PVHA).

Os profissionais da saúde que trabalham em laboratórios com nível de biossegurança 2, com idade entre 18 e 49 anos, também devem se imunizar.

No entanto, o Estado está sem estoque do imunizante. Em relação à vacinação em massa, a SES informou que seguiu o Plano Nacional de Imunização (PNI) do governo federal, que determinou focar nos grupos prioritários.

Acerca de novas doses, a pasta informou que, conforme nota técnica de 13 de novembro de 2023, não está previsto o envio de novas doses ao Estado.

O Ministério da Saúde iniciou negociações com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para adquirir 25 mil doses da vacina Jynneos desde que a doença foi declarada emergência em saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O laboratório da empresa dinamarquesa Bavarian Nordic, que produz o imunizante, tem uma capacidade de produção limitada. Desde que foi decretada a emergência, ocorreu uma falta de vacinas no mercado.

Como ocorre o contágio de Mpox?

  • Pelo toque nas lesões de pele da pessoa infectada;
  • Por relações sexuais, beijo;
  • Gotículas de saliva em caso de longa exposição com a pessoa infectada

Sintomas da Mpox

  • Erupções cutânea ou lesões de pele
  • Adenomegalia - Linfonodos inchados (ínguas)
  • Febre
  • Dores no corpo
  • Dor de cabeça
  • Calafrio
  • Fraqueza

Tempo de incubação do vírus

  • O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da mpox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Como são as lesões e locais em que aparecem

  • Levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado;
  • Podem formar crostas, que secam e caem;
  • A quantidade varia por pessoa;
  • Erupções ficam concentradas na face, palma das mãos e planta dos pés;
  • Outras partes do corpo como boca, olhos, órgãos genitais e no ânus.

Como saber se estou com Mpox?

O teste molecular ou sequenciamento genético é feito em laboratório e por meio da portaria  Portaria GM/MS nº 3328, de 22 de agosto de 2022, ficou estabelecido que pacientes com suspeita da doença devem ser submetidos ao exame.

Assim como, o Estado tem por obrigatoriedade notificar imediatamente casos positivos ou de suspeita do vírus. 

Entenda como é feito o teste

  • O material é coletado da secreção nas lesões;
  • Caso estejam secas, as costras são encaminhadas ao laboratório;
  • Todas as amostras são direcionadas para os laboratórios de referência no Brasil. 

Prevenção

  • Evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença;
  • No caso da necessidade de contato (por exemplo: cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros, etc.) utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção;
  • Pessoas que testem positivo devem fazer isolamento;
  • Não compartilhar objetos e material de uso pessoal, tais como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente, talheres, até o término do período de transmissão;
  • Lavar as mãos regularmente com água e sabão ou utilize álcool em gel;
  • Roupas de cama, toalhas, talheres que sejam de uso de alguém que esteja contaminado deve ser lavados com água morna e detergente;
  • Superficies devem ser limpas com alcool em gel;

Em 8 dias, Campo Grande registra dois casos suspeitos de Mpox

Em apenas 8 dias desde o início do ano, Campo Grande já registrou dois casos suspeitos de Mpox (conhecida anteriormente como varíola dos macacos). As informações são da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (SESAU). 

No acumulado de 2024, Mato Grosso do Sul registrou 78 casos, sendo 12 confirmados. Até novembro, o estado apresentou uma taxa de incidência de 0,7 por 100.000 habitantes.

Do total, 11 eram homens e apenas 1 mulher com idades de 10 a 49 anos. Ainda é desconhecido a origem do contágio de oito deles. 

Esse cenário entra em contraste com 2023, quando houve apenas um caso registrado, com taxa de incidência não calculável. Ainda em 2022, o cenário foi significativamente diferente, com 159 casos e uma taxa de 5,6 por 100.000 habitantes. 

Conforme noticiado pelo Correio do Estado em novembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu alerta global e convocou seu comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo. 

 

Cidades

Rapper de MS que venceu batalha organizada por Emicida é encontrada morta

Após três dias desaparecida o corpo de La Brysa, foi encontrado nesta quinta-feira (09) em Cuiabá

09/01/2025 18h33

Reprodução Redes Sociais

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Conhecida como La Brysa, a jovem Laysa Moraes Ferreira, de 30 anos, foi encontrada morta nesta quinta-feira (09), às margens do rio Cuiabá. Nas redes sociais, amigos chegaram a compartilhar a publicação da polícia civil sobre o desaparecimento.

Entre os diversos prêmios que conquistou, assim como o respeito na rua, está o Batalha Vai Ser Rimando, organizado pelo rapper Emicida em seu canal da Twitch.

Segundo informações do site Gazeta Digital, além de cantora, a jovem trabalhava em uma rede de fast food em Cuiabá. De acordo com a polícia local, ela foi vista pela última vez no Bairro Santa Isabel, região em que residia.

A rapper Laysa Moraes Ferreira, mais conhecida como La Brysa, foi encontrada morta nesta quinta-feira (09), às margens do Rio Cuiabá, na capital mato-grossense.

Desaparecida desde o dia 3 de janeiro, o caso estava sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ela foi vista pela última vez no Bairro Santa Isabel, onde morava.

O corpo estava enrolado em um tapete e foi encontrado por um pescador, que acionou o Corpo de Bombeiros. A causa da morte será determinada pela perícia.

Reprodução Redes Sociais

Artista de MS


Natural de Três Lagoas, chegou a residir por algum tempo em Campo Grande, onde mostrou talento como poetisa e compositora. Apontada como “um dos nomes do freestyle do Centro-Oeste”, tem 12 anos nas rimas e 8 nas batalhas, segundo descreveu o Cenário das Batalhas.

Iniciou a carreira em 2016 e venceu a primeira batalha em que rimou. Esteve envolvida com o movimento The Big Cypher of Campão, em Campo Grande, onde residiu e conquistou vários títulos, entre eles as categorias Sangue e Conhecimento da Liga Breaking, e a Batalha do Conhecimento do MST.

 

“A artista também é semifinalista estadual e tem seu próprio canal no YouTube e em todas as plataformas digitais, sendo pioneira nas Cyphers femininas em seu estado. La Brysa lançou um EP e vários singles, influenciando a cena hip hop do Mato Grosso, como a Cypher Resistência e Resiliência. Atualmente, a MC residia em Cuiabá e foi semifinalista da Alencastro 9 Anos, sendo recorrente no topo do ranking da maior batalha do estado”, diz o post fixado no Instagram da MC.

Reprodução Redes Sociais

Cena em Campo Grande


A produtora cultural Luanna Peralta, que teve o único vagão ativo na Orla Morena, contou à reportagem do Correio do Estado que conheceu La Brysa no antigo Laricas Cultural e a descreveu assim:

“Conheci La Brysa no meu antigo espaço Laricas Cultural! La Brysa foi uma mulher potente, uma MC zica. A vi batalhar várias vezes e ser a única mina no meio de tantos caras. Uma mina que enfrentou o machismo na cena das batalhas e mostrou quem era, deixando muito homem no chinelo! É doloroso ver uma mana tão jovem partindo. É triste, é inconsolável compreender que vivemos nesse mundo! Desejo todo conforto à família e aos amigos”, lamentou Luanna.

Vakinha


Uma vakinha está sendo organizada por amigos para ajudar Jéssica Moraes de Souza Silva, a mãe de La Brysa, a ir até Cuiabá (MT). Transferências em qualquer quantia podem ser feitas pela chave Pix: [email protected].

 

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