Cidades

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Lei de uso do solo assegurou benefícios para o setor imobiliário

Lei de uso do solo assegurou benefícios para o setor imobiliário

Redação

13/03/2010 - 07h21
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A atual lei de Uso e Ocupação do Solo, em v igor desde 2005, assegurou uma série de concessões em favor do setor imobiliário. O segmento diminuiu despesa e ampliou lucratividade, com a redução de encargos urbanísticos que chegavam a custar 1% do valor investido no empreendimento. Foi adotado um redutor que permitiu cortar esses encargos pela metade. Atualmente está em 0,5%, mas vai cair a zero daqui a três anos. A incorporação de um artigo – o 75 – ao projeto abriu caminho para a extinção, até agosto de 2013, do termo de compromisso, instrumento urbanístico criado pela legislação de 88. O mecanismo obriga as construtoras de empreendimentos com mais de 60 apartamentos (e mais de 100, se forem casas) a pagar pela construção de salas de aula, postos de saúde e ampliação de centros de educação infantil. Assim a rede pública poderia atender à demanda extra por serviços públicos gerada pelos novos residenciais. O projeto original, que depois de aprovado pelos vereadores e sa ncionado pelo prefeito, converteu-se na atual lei complementar 74, já reduzia as contrapartidas em 70% e só cobrava o termo de compromisso dos lançamentos imobiliários projetados com mais de 15 andares (ou 60 unidades). Antes a obrigação era exigida de quem construísse mais de 50 apartamentos. A mudança atingiu prédios mais altos, com um apartamento por andar. Em compensação, foi ampliado em 50%, de 1% para 1,53% do custo do empreendimento, o valor mínimo repassado ao município para ampliar os equipamentos públicos, com redutor de 70%. Os técnicos da prefeitura entenderam que seria possível diminuir a contrapartida das construtoras porque os investimentos realizados nos sete anos de aplicação do termo de compromisso ajudaram a eliminar o déficit de salas de aula e consolidaram uma rede de unidades de saúde capaz de absorver a demanda, além de terem surgidos mecanismos de financiamento dos serviços de saúde e da educação. O segmento imobi l iário não se contentou com as concessões e manteve a pressão pelo fim da contrapartida urbanística, que chegou a ser proposto através de emendas de alguns vereadores. Foi então fechado um acordo que garantiu a inclusão do dispositivo ( o já mencionado artigo 75) pelo qual o Executivo teria 90 dias, a partir da entrada em vigor da lei, para regulamentar a extinção gradativa do tempo de compromisso ao longo de oito anos, a contar de agosto de 2005, quando caiu 12,5%, de 1% para 0,875% do valor da obra. O compromisso foi cumprido em maio do ano seguinte, formalizado numa lei complementar . A atual lei de uso do solo vai ser reformulada neste ano. Uma das ideias que podem ser incorporadas à nova legislação é a exigência de estudo de impacto de vizinhança (previsto no estatuto da cidade) para empreendimentos acima de 100 unidades. Este estudo vai avaliar os efeitos da construção na mobilidade urbana, o trânsito. Pode recomendar, por exemplo, que o empreendedor pague a sinalização do entorno, abertura de pistas de desaceleração ou mesmo contribuir com o custeio de obras mais caras, como um viaduto. (FP)

Cidades

PF conclui que Bolsonaro precisa de cirurgia de hérnia

Ministro Alexandre de Moraes solicitou perícia, que apontou que o ex-presidente precisa passar por cirurgia

19/12/2025 16h15

Laudo aponta que Jair Bolsonaro tem hérnia inguinal bilateral

Laudo aponta que Jair Bolsonaro tem hérnia inguinal bilateral Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

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A Polícia Federal (PF) enviou nesta sexta-feira (19) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um laudo médico sobre a saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os peritos confirmaram que o ex-presidente é portador de hérnia inguinal bilateral e necessita de uma cirurgia, que foi solicitada por médicos particulares de Bolsonaro. 

O laudo também confirmou quadro de soluços e de insônia.

“Quanto à tempestividade do procedimento, esta Junta Médica entende que deve ser realizado o mais breve possível, haja vista a refratariedade aos tratamentos instituídos, a piora do sono e da alimentação, além de acelerar o risco das complicações do quadro herniário, em decorrência do aumento da pressão intra-abdominal”, concluiu o laudo.

A perícia foi realizada nessa quarta-feira (17) na sede do Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília. O procedimento foi determinado pelo ministro. 

Bolsonaro está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), na capital federal, onde cumpre pena definitiva pela condenação a 27 anos e três meses de prisão na ação penal da trama golpista.

Solidariedade

Bazar do HCAA terá itens da Receita Federal a partir R$ 2

Com celulares, perfumes, roupas e diversos produtos, o Bazar do Bem será realizado na terça-feira (23), no Hospital de Câncer Alfredo Abrão

19/12/2025 15h33

Imagem Divulgação / HCAA

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O Hospital de Câncer Alfredo Abrão (HCAA) promove a 2ª edição do Bazar do Bem, com doações de 20 mil itens da Receita Federal, a partir de R$ 2, em prol do tratamento de pacientes com câncer.

Com o tema “Solidariedade que Salva Vidas”, os recursos arrecadados com a venda serão destinados à construção do bunker do novo Acelerador Linear de última geração, equipamento utilizado na realização de radioterapia em pacientes oncológicos.

Trata-se de uma tecnologia de ponta, que trará mais segurança, qualidade e agilidade aos tratamentos, ampliando as chances de cura e a qualidade de vida.

Para quem deixou as compras de última hora, o bazar é uma boa opção, com preços abaixo do mercado em diversos produtos, como:

  • celulares;
  • roupas;
  • perfumes;
  • acessórios e eletrônicos.

Os produtos foram doados pela Receita Federal de Ponta Porã, e a venda será realizada nas dependências do hospital.

As opções de pagamento incluem Pix, dinheiro, débito e crédito.

Imagem Divulgação / HCAA

Como acompanhou o Correio do Estado, o primeiro Bazar do Bem foi fundamental para a aquisição de um Acelerador Linear, com recursos arrecadados a partir da venda de itens também doados pela Receita Federal.

Nesta nova fase, o momento é considerado decisivo, uma vez que a estrutura permitirá o pleno funcionamento do Acelerador.

“A construção do bunker é prioridade. Ele abrigará este equipamento, que simboliza um marco histórico para a oncologia no Estado e um grande avanço para nossos pacientes. Cada contribuição, cada compra realizada no bazar, se transforma em esperança, em mais chances de tratamento e em vidas salvas”, destacou a presidente do HCAA, Sueli Lopes Telles.

Serviço

  • Bazar do Bem
  •  Data: 23 de dezembro, das 8h às 18h
  • Local: Hospital de Câncer Alfredo Abrão (HCAA)
  • Endereço: Rua Marechal Rondon, 1053

Neste Natal, o convite está feito: participar do Bazar do Bem é mais do que comprar. É fazer o bem, compartilhar amor e ajudar a escrever histórias de superação.
 

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