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COVID-19

Maioria da população de Mato Grosso do Sul é favorável à vacinação infantil

Pesquisa realizada a pedido do Correio do Estado mostra que 89,55% das pessoas querem a imunização de crianças de 5 a 11 anos

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A maioria da população de Mato Grosso do Sul se mostrou favorável à vacinação de crianças contra a Covid-19, tanto para o público de 5 a 11 anos (que já está recebendo o imunizante da Pfizer) quanto para os mais novos, de zero a 4 anos, que ainda não têm vacina autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

O dado vem de pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR) a pedido do Correio do Estado. Dos entrevistados, 89,55% são favoráveis à aplicação da vacina em crianças de 5 a 11 anos, e 73,63%, em crianças de zero a 4 anos.

Para a pesquisa, foram entrevistadas 402 pessoas, sendo 50% do público de Campo Grande e 50% do interior de Mato Grosso do Sul, das cidades de Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã, Corumbá, Naviraí, Aquidauana, Nova Andradina, Sidrolândia, Paranaíba, Maracaju, Coxim, Amambai, Rio Brilhante e São Gabriel do Oeste.

Fazendo um recorte entre Capital e interior, 93,03% dos moradores de Campo Grande responderam que são a favor da vacinação nesta faixa etária, enquanto no interior o porcentual foi de 86,07%.

Apenas 10,45% dos entrevistados não concordam com a vacinação de crianças contra Covid-19 em todo o Estado. 

O porcentual é, em sua maioria, puxado pelos moradores do interior: 13,93% dos entrevistados disseram não concordar com a vacina em crianças de 5 a 11 anos. Na Capital, esse índice ficou em 6,97%.

As entrevistas foram feitas entre os dias 13 e 15 de janeiro. O método utilizado foi a amostragem aleatória simples. Houve cotas de cidade, sexo e idade. 

A margem de erro considerada para essa pesquisa é de 4,9 pontos porcentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.

Também foi perguntado aos que responderam o motivo de serem contra a vacina nesta faixa etária. A maioria, 19,05%, afirmou que acha “desnecessário a vacina para as crianças”. O mesmo porcentual não sabia ou não quis responder à pergunta.  

Outros 16,67% alegaram serem contra “por causa da reação, que seria muito forte para as crianças”. 

Porém, a vacina pediátrica não é a mesma aplicada nos adultos: apesar de ter o mesmo princípio ativo, seria equivalente a um terço da vacina da Pfizer para os outros públicos.  

Apesar de a vacina ter sido aprovada pela Anvisa, que libera todos os medicamentos e vacinas que os brasileiros utilizam após rigorosa análise, ainda há os que dizem que “não está comprovada cientificamente a eficácia da vacina nas crianças”, porcentual que corresponde a 14,29% dos que são contra a imunização de crianças.

“Risco para as crianças” representou 7,14% das respostas. “Porque não confia na vacina para crianças” e “a criança não é obrigada a tomar a vacina, devido às reações” tiveram 4,76% das respostas cada uma.

ZERO A 4 ANOS

A pesquisa também perguntou sobre as crianças menores, de zero a 4 anos, público para o qual ainda não há vacina liberada pela Anvisa. Neste recorte, 73,63% dos entrevistados são favoráveis à vacinação nesta faixa etária. 

Considerando o local de moradia, 74,63% dos moradores da Capital disseram concordar com a vacinação de crianças, no interior, o porcentual foi de 72,64%.

Para essa faixa etária, o número de contrários à vacinação foi um pouco superior, porém, ainda representa a minoria, apenas 26,37%. Na Capital, são 25,37% contrários, no interior, o porcentual chega a 27,36% dos entrevistados.

A “reação forte para crianças dessa faixa etária” é o principal motivo para as pessoas não quererem a vacinação, representando 28,3% dos contrários aos imunizantes. As outras respostas e seus porcentuais foram: “desnecessária a vacina para as crianças nessa faixa etária”, 16,98%; “teria que ter mais experiências para aplicar nas crianças”, 6,6%; “não está comprovada cientificamente a eficácia da vacina nas crianças”, 4,72%; “a decisão tem que ser dos pais da criança”, 3,77%; “precisa de mais informações sobre a vacina”, 1,89%; e “risco para as crianças”, 1,89%. Outros 27,36% não quiseram ou não souberam responder.

Segundo o médico infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Julio Croda, a vacinação infantil é importante porque ajuda a evitar a hospitalização e o óbito também entre as crianças.

“Com a Ômicron, está havendo aumento de hospitalizações e óbitos, principalmente, de pessoas não vacinadas, incluindo a faixa etária pediátrica, de 5 a 11 anos. A gente sabe que o risco em crianças é menor, mas ainda é um risco muito elevado quando comparado aos efeitos colaterais em relação à vacinação. Nós tivemos mais de 300 óbitos no Brasil inteiro nesta faixa etária. Em mais de 8,6 milhões de crianças vacinadas nos Estados Unidos, nós não tivemos nenhum óbito registrado pós-vacina e apenas 12 casos de miocardite, que já se recuperaram. Então, compensa, sim, vacinação nessa faixa etária específica”, declarou o pesquisador, especialista em doenças infecciosas.

DADOS

Em Campo Grande, de acordo com a plataforma chamada Sala de Gestão, foram 1.423 doses pediátricas aplicadas até o fim da tarde de ontem. Entre essas pessoas, a reportagem conseguiu encontrar três crianças que foram tomar a primeira dose na Seleta. 

Jonas Tsunoda Rodrigues, de 10 anos, foi acompanhado da mãe, Eliana Tsunoda, para receber a vacina. Além dele, Lucas Fernandes e Bianca Nogueira, ambos com 10 anos, foram ao local ontem.

Cidades

Trio usa máscaras de terror em execução, queima carro e, mesmo assim, é descoberto

Usando máscaras de demônio e do Pânico, criminosos mataram a tiros um homem de 30 anos em uma conveniência

13/12/2025 10h55

Divulgação Polícia Civil de Mato Grosso do Sul

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Um dos suspeitos de executar Weslei Lima Souto, de 30 anos, conhecido como “Thula”, mesmo tendo usado máscara para ludibriar as autoridades, terminou preso pela polícia em Três Lagoas.

Momentos antes do crime, segundo o site MS News, a vítima chegou a uma conveniência no bairro Vila Verde, em uma Honda Biz. Ela esperava na fila para efetuar o pagamento quando três indivíduos armados desceram de um HB20.

O circuito de câmeras de segurança do estabelecimento mostra que um pai, com a filha no colo, estava à frente da vítima, que chegou a olhar em direção à porta e coçar a cabeça (confira o vídeo abaixo), parecendo confuso com a aproximação, da qual nem teve chance de se esquivar.

Chama atenção o fato de os criminosos terem usado máscaras, uma de demônio e outra do filme Pânico, franquia lançada originalmente em 1996 e retomada em 2022.

A polícia tomou conhecimento do homicídio triplamente qualificado e iniciou diligências. Os criminosos chegaram a atear fogo no veículo para apagar eventuais vestígios.

Com o auxílio do Núcleo Regional de Inteligência (NRI) e apoio das equipes da Seção de Investigação Geral (SIG), assim como da unidade da delegacia do município, foi possível levantar, com testemunhas, a identificação de um dos suspeitos, apontado como autor direto dos disparos.

A equipe se deslocou até a residência do homem, que não teve nome nem idade divulgados. Durante a conversa, ele acabou confessando a participação no crime e assumiu que disparou contra Weslei.

O suspeito foi encaminhado à delegacia e, durante interrogatório, na presença do advogado, relatou que a execução ocorreu por brigas anteriores e ameaças que a vítima teria feito.

Além disso, revelou que foi o primeiro a descer do veículo e a efetuar os disparos. Pela sequência das imagens, a polícia indica que ele era o homem que usava a máscara do Pânico. Os tiros atingiram a região da cabeça da vítima.

Ele relatou ainda que, mesmo após Weslei cair no chão, continuou atirando, atingindo também o tórax. Em seguida, o segundo indivíduo, com a máscara demoníaca, efetuou diversos disparos, assim como o terceiro, que não é visto nas imagens do circuito interno de segurança.

Fuga

Um quarto envolvido conduziu o veículo em que o trio fugiu. Eles seguiram até uma área rural e atearam fogo no automóvel, que ficou totalmente destruído.

Por meio de informações repassadas por uma empresa da região, o carro foi localizado e submetido a exames periciais realizados por agentes da Polícia Científica da Unidade Regional de Perícia e Identificação (URPI) de Três Lagoas.

Armas

A inteligência policial conseguiu levantar que as armas de fogo utilizadas no crime estavam enterradas em uma propriedade rural.

No local, após escavação, policiais encontraram e apreenderam as armas, além de dezenas de munições, bem como as máscaras e roupas utilizadas pelos criminosos.

Divulgação Polícia Civil de Mato Grosso do Sul

Os aparelhos celulares da vítima e do suspeito foram apreendidos. O delegado solicitou a quebra de sigilo telemático para acessar informações que serão analisadas pelo Núcleo Regional de Inteligência.

Após a prisão em flagrante, a autoridade policial apresentou pedido de conversão para prisão preventiva. O suspeito foi encaminhado às celas da Depac, onde permanece à disposição da Justiça.

Veja o momento do crime

 

 

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Cidades

Em 14h, chuva de 181 mm derruba pontes em Paranhos

Água tranbordou em pontos do município na zona rural e na zona urbana

13/12/2025 10h30

Reprodução

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Um forte temporal atingiu a região de Paranhos, a 462 km de Campo Grande, e deixou um rastro de destruição no município ao longo da última sexta-feira (12).

Conforme registrado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) a região de Paranhos registrou, entre as 4h e as 18h de ontem, uma precipitação acumulada de 181,6 mm.

Queda de pontes

A intensidade das chuvas causou a queda da ponte de madeira que passa sobre o Rio Destino e dava acesso ao Assentamento Beira Rio e às aldeias Ypo`i e Sete Cerros na zona rural do município.

Em outro ponto do mesmo rio, uma ponte de concreto foi completamente carregada pelas águas. A estrutura dava acesso à Fazenda Itapuã e ao Assentamento Vicente de Paula e Silva.

Para acessar a cidade, moradores de ambas as regiões afetadas pela queda das pontes terão dar a volta pela Rodovia MS-165, pela linha internacional que separa Brasil e Paraguai.

Água transbordou

Com o grande volume de chuva, o Rio Iguatemi chegou a transbordar encobrindo uma ponte, na altura que liga a cidade de Paranhos a Rodovia MS-156, entre Amambai e Tacuru,

Outra inundação ocorreu na zona urbana de Paranhos, onde o Lago Municipal encheu por completo.

Veja os registros dos estragos:

Vídeo: Reprodução/A Gazeta News 

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