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Mato Grosso do Sul registrou 27 mil casos de dengue em 2022

Ministério da Saúde reforça cuidados para evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença 

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De acordo com o mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, em 2022, Mato Grosso do Sul registrou 27 mil casos de dengue.

Ainda segundo o levantamento, o Estado também contabilizou 750 casos de chikungunya e 31 de zika.

Outro dado, é que a região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, no ano passado, com 2.086,9 casos para cada 100 mil habitantes. 

Na Capital, dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) revelou que foram confirmados 8.255 casos de dengue em 2022, além de sete óbitos por dengue. O levantamento realizado ate o dia 22 de dezembro de 2022, oram confirmados apenas 1 caso de Zika e 130 de Chikungunya.

No mais recente Levantamento Rápido de Infestação (LiRaa) realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande, mostrou que nos primeiros 19 dias de 2023, já somam162 casos de dengue, uma médica de 8 casos por dia. 

O levantamento é realizado Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), da Sesau. Além disso, relatório ainda revelou que foram identificados 392 focos do Aedes Aegypti - transmissor da dengue, zika e chikungunya - em materiais inservíveis, ou seja, passíveis de descarte.

O secretário municipal de Saúde, Sandro Benites, destaca que os dados servem de alerta para que a população fique atenta e faça o descarte correto destes materiais, diminuindo assim os riscos de contrair as doenças transmitidas pelo mosquito.

“É necessário que a população faça a sua parte. É preciso que faça o descarte adequado destes objetos e evitem deixar recipientes, como piscinas e caixas d`água abertas e sem a devida vedação”, diz.

Em todo o Brasil, foram 1,4 milhão de casos de dengue registrados no ano passado. As doenças são causadas pela picada do mosquito transmissor Aedes aegypti - e o Ministério da Saúde reforça que podem ser evitadas com medidas simples:

  •  Certificar que caixa d’água e outros reservatórios de água estejam devidamente tampados; 
  •  Retirar folhas ou outro tipo de sujeira que pode gerar acúmulo de água nas calhas;
  •  Guardar pneus em locais cobertos;
  •  Guardar garrafas com a boca virada para baixo; 
  •  Realizar limpeza periódica em ralos, canaletas e outros tipos de escoamentos

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) possui um guia de ação semanal, elaborado com a orientação de especialistas para que a população faça checagem na própria residência.

O órgão recomenda que pelo menos, uma vez na semana, realizando a checagem já garante que o ciclo de vida do mosquito seja interrompido, pois do ovo até a fase adulta do Aedes Aegypti, leva de 7 a 10 dias.

A fêmea espalha os ovos por muitos lugares, qualquer recupiente com água parada já é suficiente para a proliferação. Conferir a limpeza da própria residência, garante proteção para a família e para os vizinhos. Saiba como checar semanalmente os locais onde o mosquito costuma colocar os ovos.

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Com recesso de fim de ano, Detran-MS adota escala diferente de atendimento

Funcionamento ocorre normalmente nos dias 22 e 23 de dezembro e também em 29 e 30 de dezembro

21/12/2025 09h00

Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) manterá o atendimento presencial nas agências de todo o Estado somente entre as segundas e terças que antecedem o Natal e o Ano-Novo.

Conforme a escala especial de fim de ano, o funcionamento ocorre normalmente nos dias 22 e 23 de dezembro e também em 29 e 30 de dezembro, no horário regular das unidades: das 7h30 às 11h30 e das 12h30 às 16h30, com exceção das agências instaladas em shoppings, que seguem horários diferenciados.

De acordo com o Decreto “E” nº 2, de 16 de janeiro de 2025, não haverá expediente nas repartições públicas estaduais nos dias 24 (quarta-feira), 25 (quinta-feira) e 26 de dezembro (sexta-feira), em razão do feriado de Natal e de pontos facultativos. Também não haverá atendimento presencial no dia 31 de dezembro (quarta-feira).

Já o Decreto “E” nº 46, de 24 de novembro de 2025, que estabelece os feriados e pontos facultativos de 2026, define o dia 1º de janeiro (quinta-feira) como feriado nacional e o dia 2 de janeiro de 2026 (sexta-feira) como ponto facultativo.

Durante os dias sem expediente presencial, o Detran-MS seguirá oferecendo serviços digitais à população. Será possível realizar consultas e emitir guias por meio do Portal de Serviços Meu Detran, do aplicativo Meu Detran MS e da atendente virtual Glória, disponível via WhatsApp pelo número (67) 3368-5000.

O órgão alerta ainda para o funcionamento do sistema bancário no período. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no Natal de 2025 os bancos não abrem no dia 25 de dezembro e, no dia 24, funcionam em horário reduzido, até as 11h. No fim de ano, as instituições financeiras não terão expediente no dia 31 de dezembro e no dia 1º de janeiro, retomando o atendimento normal nos dias úteis entre os feriados.

A orientação do Detran-MS é que os usuários se programem com antecedência para pagamentos e cumprimento de prazos, evitando transtornos durante o período de recesso.

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"Mais louco do Brasil" recebe ultimato para combater megaerosão

Justiça impôs multa diária de R$ 100 mil caso o prefeito de Ivinhema e a Agesul não tomarem providências para combater erosão

20/12/2025 19h30

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica Ivinotícias

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Apesar de uma gigantesca erosão estar ameaçando destruir uma rodovia estadual, a MS-141, que está sob a responsabilidade do Governo do Estado, o prefeito Juliano Ferro, que se autodenomina "o mais louco do Brasil, também recebeu um ultimato da Justiça para que tome providências para tentar acabar com o problema. 

Segundo denúncia do Ministério Público acatada pela Justiça, a erosão ocorre porque falta drenagem no conjunto habitacional Salvador de Souza Lima e no Residencial Solar do Vale. A água destes dois bairros acabar descendo pela margem da MS-141, na saída de Ivinhema para Angélica, e provoca a erosão que se estende por cerca de 3,8 quilômetros.

E, por conta do risco de acidentes e por causa do grande volume de terra que foi arrastado para propriedades rurais vizinhas, a Justiça determinou multa diária de R$ 100 mil para a prefeitura, a Agesul (resposponsável pela manutenção da rodovia) e ao Governo do Estado caso não adotem medidas imediatas para conter a erosão. 

Mesmo com liminar anteriormente deferida, as fortes chuvas das últimas semanas agravaram o cenário e ao longo da última semana a promotoria realizar novas diligências no local e voltou à Justiça para exigir a imposição da multa, no que foi atendida..

Durante as vistorias, foram identificadas valas com cerca de 10 metros de largura e até dois metros de profundidade às margens da rodovia, além da exposição de tubulações de esgoto, que ficaram vulneráveis a rompimentos. 

De acordo com a promotoria, a situação representa risco concreto e iminente de acidentes de grandes proporções, inclusive com possibilidade de vítimas fatais, em um trecho por onde trafegam diariamente ônibus, veículos leves e caminhões pesados.

Diante dos novos fatos, o Promotor de Justiça Allan Thiago Barbosa Arakaki peticionou nos autos destacando a piora do quadro e a ameaça à segurança viária, à saúde pública e ao meio ambiente.

Ao analisar os documentos e fotografias apresentados pelo MPMS, o juiz Rodrigo Barbosa Sanches acolheu os pedidos e determinou que os requeridos iniciem, em até cinco dias, ações emergenciais para conter o escoamento das águas pluviais, realizem a manutenção dos sistemas de drenagem e apresentem, em até 60 dias, relatório técnico com as providências adotadas e os resultados obtidos.

Além da atuação judicial, o MPMS também dialogou com proprietários rurais afetados pelos danos, esclarecendo que prejuízos patrimoniais individuais poderão ser objeto de reparação específica.

Por conta desta terra e de outras erosões, o Córrego Piravevê, que desemboca no Rio Ivinhema e separa os municípios de Angélica e Ivinhema, praticamente desapareceu. O leito foi completamente tomado pela terra e a promotoria também já recorreu à Justiça para tentar obrigar a prefeitura e o Governo do Estado a fazerem a recuperação.

O Correio do Estado procurou o prefeito Juliano Ferro em busca de informações para saber se alguma providência já foi adotada nos dois bairros que dão origem à erosão, mas ele não deu retorno. 

 

 

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