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MEIO AMBIENTE

Mato Grosso do Sul vence Miss Eco Brasil pelo 2º ano seguido

Modelo internacional há mais de 10 anos, Brenda Matos já desfilou para marcas de moda em todo o mundo

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A representante do Mato Grosso do Sul, Brenda Matos, 27, tornou-se no final da noite desta sexta (13) a nova Miss Eco Brasil. Ela foi coroada em evento realizado na cidade de Taquari, no interior gaúcho, e competiu pelo posto com outras 16 mulheres de todo o país.

A partir de agora, Brenda começa a se preparar para o mundial Miss Eco International, que deve acontecer no Egito no primeiro semestre de 2025.

Natural de Campo Grande, capital do sul-mato-grossense, Brenda é educadora física especializada em prevenção e reabilitação de doenças crônicas pelo Instituto Israelita Albert Einstein de São Paulo. Modelo internacional há mais de 10 anos, ela já desfilou para marcas de moda em todo o mundo. Esse trabalho a levou para morar temporadas na China, Alemanha, Reino Unido e Itália.

Uma curiosidade é que esta é a segunda vez seguida que uma representante do Mato Grosso do Sul conquista o título. Afinal, em 2023, a vencedora Fabiane Goia, 30, apesar de ser natural de Piracicaba (SP), também defendeu a faixa sul-mato-grossense no certame.

Em segundo e terceiro lugares na final ficaram, respectivamente, as misses Minas Gerais, Julia Costa, 20, e Maranhão, Ildi Cunha, 24. Completaram o Top 5 as misses Amazonas, Khrystma Siberth, 22, e Paraná, Anaiza Pasa, 26. Quem passou a faixa foi a paulista Fabiane Goia, 30, titular de 2023.

As misses chegaram em Taquari (RS) na última terça (10) e, desde então, cumpriram uma agenda de atividades culturais e turísticas, além de passarem por etapas de avaliação com a organização do concurso.

MISS ECOLÓGICA

Nascido em 2015, o Miss Eco é conhecido por apoiar causas humanitárias, sociais e ambientais, tanto que seu lema é "Tornar o Mundo Verde". Pode-se dizer que é um evento ESG, sigla em inglês para meio ambiente, social e governança -uma tendência bastante atual e forte no mundo corporativo em todo o planeta. As edições reúnem cerca de 50 candidatas de todo o mundo.

A vencedora do mundial embolsa US$ 10 mil (cerca de R$ 60 mil, na cotação atual), sendo parte em dinheiro e parte em presentes e viagens. Também tem a chance de receber um passaporte diplomático da ONU como embaixadora da Boa Vontade.

A atual Miss Eco é a modelo ucraniana Angelina Usanova, 26, que conquistou a nona coroa do certame. Cantora e compositora, ela escreve e interpreta músicas sobre ecologia, amor e paz. Ela diz se considerar, acima de tudo, uma ativista pelo fim da guerra entre Ucrânia e Rússia. Em seu perfil nas redes sociais, que tem 149 mil seguidores, a Miss Eco também se identifica como vegana e instrutora de ioga.

De olhos claros e cabelos castanhos, a modelo já foi capa das revistas de moda Vogue e L'Officiel. Ela é veterana no mundo miss, já que disputou o Miss Universo 2023.

Além dela, as vencedoras do Miss Eco são a eslovena Patricia Peklar (2015), a costa-riquenha Natalia Carvajal (2016), a canadense Amber Bernachi (2017), as filipinas Cynthia Thomalla (2018) e Kathleen Paton (2022), a malaia Amy Tinie Abdul (2019), a sul-africana Gizzelle Mandy (2021) e a vietnamita Nguyen Thanh Ha (2023). Em 2020, não houve concurso por conta da pandemia de Covid-19.

No Brasil, quem atualmente dirige a licença da competição é o gaúcho Maurício Oliveira, que trabalha com concursos de beleza desde 2014. Segundo ele, a equipe nacional tem mais de 20 parceiros e profissionais de diferentes áreas, que ajudarão na preparação da nova miss para o Egito.

* INFORMAÇÕES DE FOLHAPRESS

ACIDENTE FATAL

Motociclista colide em meio-fio, cai, é atropelado e morre na Gunter Hans

Havia chovido minutos antes do fato e o asfalto estava molhado no momento do acidente

15/12/2024 10h30

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (Depac-Cepol), onde o caso foi registrado

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (Depac-Cepol), onde o caso foi registrado ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

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Motociclista, Luiz Carlos, de 41 anos, morreu após colidir contra meio-fio, cair no asfalto e ser atropelado por outra moto, na noite deste sábado (14), na avenida Gunter Hans, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o motociclista trafegava na avenida Gunter Huns, esquina com a rua da Enseada, sentido centro-bairro, quando perdeu o controle da moto, colidiu contra o meio-fio do canteiro central e caiu no asfalto, no meio da avenida. O capacete se desprendeu da cabeça no momento em que foi arremessado em direção ao solo.

De acordo com populares que presenciaram o acidente, em seguida, outro motociclista vinha no mesmo sentido e atropelou a vítima, passando por cima de sua cabeça.

Ele fugiu no local e não prestou socorro. Populares acionaram a polícia e o socorro, mas, Luiz morreu na hora. Ele sofreu diversas lesões na região da cabeça.

Havia chovido minutos antes do fato e o asfalto estava molhado no momento do acidente. A vítima não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A moto, que sofreu avarias e amassos, estava com o documento atrasado e foi levada para o pátio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS).

Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Corpo de Bombeiros e funerária estiveram no local para efetuar os procedimentos de praxe.

Imagens de câmera de segurança de uma padaria podem ter gravado o momento do acidente, mas, por ser a noite, o estabelecimento estava fechado.

O caso foi registrado como “Morte a Esclarecer” na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC-CEPOL).

Dados da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) apontam que 23 motociclistas morreram em acidentes de trânsito no primeiro semestre de 2024 em Campo Grande.

O levantamento mostra ainda que os motociclistas são as principais vítimas, representando 69,6%.

O número de 2024 é pouco maior do que o registrado no primeiro semestre do ano passado, quando 21 motociclistas haviam morrido no trânsito de Campo Grande.

água

Mato Grosso do Sul contabiliza 60 ocorrências por afogamento em 2024

Municípios com maior número de ocorrências são Campo Grande (10), Três Lagoas (5) e Bataguassu (4)

15/12/2024 09h00

Mobilização de populares e Corpo de Bombeiros para resgatar pessoa afogada

Mobilização de populares e Corpo de Bombeiros para resgatar pessoa afogada ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

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Dados divulgados pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS), ao Correio do Estado, apontam que 60 ocorrências por afogamento foram registradas, entre 1º de janeiro e 11 de dezembro de 2024, em Mato Grosso do Sul.

Os municípios com maior número de ocorrências são Campo Grande (10), Três Lagoas (5), Bataguassu (4), Bonito (4) e Naviraí (4).

Os meses com maior quantitativo de ocorrências são outubro (10), fevereiro (8), março (6), janeiro (5), novembro (5), maio (6), agosto (3), junho (2) e julho (1). Percebe-se que os meses com maior número de afogamentos são os mais quentes.

Os dados ainda mostram que homens (73,7%) se afogam mais do que mulheres (26,3%). A faixa etária mais atendida é a de 16 a 20 anos e de 66 ou mais. De janeiro a dezembro de 2023, foram 73 ocorrências. Já em 2022, 52.

Vale ressaltar que o CBMMS não contabiliza o número de mortos, apenas o de ocorrências.

Em 21 de novembro de 2024, uma mulher indígena, de 28 anos, morreu afogada na ‘Lagoa do Luciano’, localizada na Aldeia Bororó, em Dourados, município que fica a 229 quilômetros de Campo Grande.

Em 17 de novembro de 2024, Wesley dos Santos Ramos, de 24 anos, morreu afogado na Cachoeira do Rio do Peixe, em Rio Negro, município localizado a 151 quilômetros de Campo Grande.

Em 6 de outubro, mulher, de 26 anos, morreu após se afogar no Rio Aquidauana no distrito de Piraputanga, a 123 quilômetros de Campo Grande.

AFOGAMENTO

Afogamento é um incidente que ocorre quando uma pessoa fica submersa em um líquido e aspira-o, devido a entrada nos pulmões, o que pode causar asfixia, parada respiratória e morte.

Os sintomas são falta de ar, tosse, dificuldade para respirar, cianose (pele azulada) e perda de consciência. As consequências para o quadro clínico são morte cerebral, lesões cerebrais, problemas respiratórios, insuficiência cardíaca e traumatismos.

Os tipos de afogamento são:

  • Afogamento submerso: imersão completa
  • Afogamento parcial: imersão incompleta
  • Afogamento secundário: complicações após resgate

Ocorrências e mortes por afogamento são proporcionais à temperatura do ar. Quanto mais calor, maior a chance de ocorrer afogamentos, pois as pessoas se expõem mais à situação.

Quanto menos calor, menor a chance, pois, em temperaturas mais amenas, as pessoas preferem se divertir longe de ambientes aquosos.

Com isso, altas temperaturas favorecem acidentes, mortes e desaparecimentos por afogamento nas épocas mais quentes do ano.

As principais causas de afogamento são falta de habilidade na natação, falta de conhecimento a respeito do local em que se nada, cansaço do nadador, traumatismo por mergulho em águas rasas ou com pedras, cãibras, uso de álcool e problemas de saúde como infartos e crises convulsivas.

CUIDADOS

De acordo com o Corpo de Bombeiros, dezenas de atitudes podem evitar tragédias em banhos de mar, rio, piscina, cachoeira, córregos, riachos e lagoas. Veja:

  • Procure um local conhecido por você ou por outra pessoa, desde que ela o acompanhe
  • Não ultrapasse faixas e placas de avisos
  • Não entre em locais onde há avisos de perigo de morte ou em águas poluídas
  • Não tente salvar uma pessoa afogada, caso não saiba nadar, sempre acione o Corpo de Bombeiros
  • Procure sempre local onde existe a presença de guarda-vidas, ou o Corpo de Bombeiros
  • Evite nadar sozinho
  • Não tome bebida alcoólica antes de entrar na água
  • Não se afaste da margem
  • Nade longe de pedras e estacas
  • Não salte de locais elevados para dentro da água
  • Prefira lançar flutuadores para salvar pessoas ao invés da ação corpo a corpo
  • Identifique nas proximidades a existência do salva-vidas e permaneça próximo a ele
  • Evite brincadeiras de mau gosto, como caldos, trotes, saltos e de empurrar
  • Acate as orientações dos Bombeiros ou dos Salva-vidas
  • Não abuse se aventurando perigosamente
  • Não deixe as crianças sozinhas em meios aquosos
  • Não deixe brinquedos ou materiais dentro da piscina, pois atraem a atenção de crianças
  • Não deixe baldes ou bacias com água ao alcance de crianças e sempre deixe a tampa da privada fechada
  • Obedeça sinalizações próximos à margem de rios
  • Mantenha a calma e o pulmão sempre cheio de ar, pois ele funcionará como uma boia
  • Caso esteja em um rio, tentar jogar as pernas para frente, de forma a proteger a cabeça
  • Mantenha calma: a própria correnteza do rio, em algum momento, o levará até a margem
  • Tente agarrar algum galho de árvore que esteja flutuando
  • Evite navegar com carga em excesso
  • Só entre na embarcação usando coletes salva-vidas
  • Somente conduza embarcações se for habilitado para tal

PRIMEIROS SOCORROS

Se ver alguém se afogando, tome as seguintes atitudes:

  • Chame ajuda via 193 (Corpo de Bombeiros)
  • Remova a vítima da água com segurnaça
  • posicione a vítima de costas
  • Limpe a boca e nariz
  • Faça respiração boca a boca (RCP)
  • Massageie o coração (se necessário)

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