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Mesmo em crise, prefeitura reajusta contratos milionários em 24,9%

Aumento garante R$ 5,4 milhões a mais a empresas que atuam na iluminação pública que assinaram os contraTos em maio e junho de 2024

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Quase uma semana depois de ter publicado decreto determinando a redução de 25% em gastos como água, luz e combustíveis, além de determinar a revisão de todos os contratos com prestadores de serviço, a prefeitura de Campo Grande reajustou em quase 25% seis contratos com empresas que fazem a manutenção da iluminação pública, o que garante a estas empresas um faturamento extra de R$ 5,44 milhões. 

Estes reajustes, publicados em edição extra do Diogrande desta quarta-feira (12), está sendo concedido menos de um ano depois da assinatura dos contratos. Quatro deles valem desde 26 de junho do ano passado e os outros dois, desde 2 de maio. 

Os aumentos variam entre 24,92% e 24,98%, próximo do limite máximo de 25% permitido pela legislação. A inflação oficial dos últimos 12 meses é de 5%, conforme dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE.

Quando da assinatura, as empresas B&C e JLC garantiram o direito de obter pouco mais de R$ 21,82 milhões pelos serviços. Agora, após o reajuste, passam a ter direito ao faturamento de R$ 27,27 milhões.

O decreto que determina a revisão, para menor, de todos os contratos, sob pede de rompimento com aqueles com os quais não houver acordo para redução dos valores, foi publicado em edição extra do diogrande no dia 7 de março.

A edição do Diogrande que oficializou os aumentos informa que os aditivos foram acordados no dia 24 de fevereiro, cerca de duas semanas antes de a prefeita Adriane Lopes determinar que até gastos com copos plásticos deveriam ser revistos em todos os prédios públicos municipais de Campo Grande. 

Dos seis contratos, quatro são referentes à manutenção, implantação e ampliação do Sistema de Iluminação Pública nas regiões do Anhanduizinho, Lagoa, Bandeira e na região central, que já eram contempladas com luminárias de led.

Os outros dois são para a implantação de luminária pública, Led Solar com fornecimento de materiais nas avenida José Barbosa Rodrigues e Amaro Castro Lima. Além disso, para instalação do mesmo tipo de luminárias nos parques Soter, Ayrton Sena, Jacques da Luz e no poliesportivo da Vila Nasser.  

Quando da contratação de empresas para instalação de lâmpadas de led solar, a administração municipal justificou que a implantação de luminárias públicas fotovoltaicas visava atender áreas que estavam sendo frequentemente alvo de furto dos cabos subterrâneos de alimentação elétrica convencional

Conforme o Executivo Municipal, só na reposição dos cabos nas áreas onde haveria a troca, eram gastos anualmente mais de R$ 1 milhão.

ARRECADAÇÃO 

No ano passado, conforme dados da secretaria de Finanças, a tarifa de iluminação pública aumentou em 28,2% na comparação com o ano anterior. Em 2023, os moradores de Campo Grande pagaram R$ 153,46 milhões à prefeitura de Campo Grande por meio da conta de energia elétrica, ante R$ 196,86 milhões pagos no ano passado. 

A alta no faturamento da prefeitura é decorrente do aumento no consumo de energia, que por sua vez foi motivado pelo forte calor que marcou a maior parte dos meses de 2024. E, quanto maior o consumo, maior é o valor da contribuição.

EXPLICAÇÃO DA PREFEITURA

Procurada pela reportagem, a administração municipal enviou nota dizendo que "a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) informa que as publicações são referentes a aditivos a contratos em andamento, diante da necessidade de adequação dos valores previstos à demanda que vem aumentando por conta do crescimento da cidade e ampliação da necessidade de atendimento às solicitações recebidas da comunidade seja com relação à implantação da iluminação pública ou de manutenção."

 

Cidades

Homem é preso após arrombar escola e invadir casas em Campo Grande

Crimes aconteceram no início da noite deste sábado (22); um cachorro da raça buldogue também foi ferido durante a ação

23/03/2025 12h00

Homem é preso após arrombar escola e invadir casas em Campo Grande

Homem é preso após arrombar escola e invadir casas em Campo Grande Gerson Oliveira

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No início da noite deste sábado (22), um homem de 37 anos foi flagrado furtando uma escola localizada no bairro Monte Castelo, em Campo Grande. Segundo informações da Polícia Militar, um morador da região ouviu um barulho e, ao verificar, viu o suspeito jogando uma câmera de segurança no chão. O colégio, que está em funcionamento, ainda possui um muro sem pintura, o que pode ter facilitado o acesso do criminoso.

A equipe policial foi acionada via COPOM e se deslocou até o endereço, onde encontrou o suspeito dentro da escola. Com o apoio de outras equipes, os policiais tentaram capturá-lo, mas, durante a ação, ele arrebentou uma janela e fugiu. Durante a fuga, invadiu quatro residências próximas.

Após aproximadamente 40 minutos de buscas, o suspeito foi encontrado escondido na sacada da varanda de um imóvel. Antes da detenção, ele deixou um rastro de destruição: além de furtar cerca de 80 metros de fios, câmeras de segurança, ferramentas e equipamentos eletrônicos da escola, ele invadiu outras residências, causando danos significativos.

Em uma das casas, pertencente a um aposentado, o suspeito estourou a porta dos fundos e separou ferramentas e uma TV de 50 polegadas para levar, mas não conseguiu fugir com os itens devido à chegada da polícia. 

Já em outra residência, ele quebrou o para-brisa de um veículo Nissan Kicks. Na última casa em que invadiu, o homem conseguiu subtrair um controle remoto de TV, arrancou uma televisão de 75 polegadas do painel, danificou a cerca elétrica, agrediu um cachorro da raça buldogue, deixando-o ferido, e deixou marcas de sangue pelo local.

Após intensa perseguição, o homem foi finalmente capturado, durante a abordagem, ele resistiu à prisão com socos e pontapés, sendo necessário o uso de algemas para contê-lo. O suspeito apresentava diversas escoriações superficiais, causadas durante a fuga ao pular muros, janelas e cercas elétricas.

A polícia encaminhou o homem ao Centro Especializado de Polícia Integrada (CEPOL) para as providências cabíveis. As vítimas não compareceram à delegacia no momento do registro da ocorrência. Por fim, as autoridades informaram que as residências afetadas possuem câmeras de monitoramento e que as imagens serão apresentadas posteriormente para a investigação.

O caso foi registrado como violação de domicílio, dano, resistência, praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, furto qualificado com abuso de confiança ou mediante fraude ou escalada e destreza, na forma tentada. 

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Inmet coloca todos os municípios de MS em alerta de chuva e vendaval

Conforme o instituto, há possibilidade de chuva de até 50 milímetros e ventos intensos nas próximas 24 horas

23/03/2025 11h30

Inmet coloca todos os municípios de MS em alerta de chuva e vendaval

Inmet coloca todos os municípios de MS em alerta de chuva e vendaval Gerson Oliveira

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Mato Grosso do Sul está sob alerta de chuva e ventos intensos pelas próximas 24 horas. A informação está no aviso meteorológico publicado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) neste domingo (23).

Segundo a instituição, todos os 79 municípios do estado estão sob "alerta amarelo". A cor representa o perigo potencial para fortes chuvas, que podem ocorrer com fortes ventos.

Há possibilidade de chuvas com até 50 milímetros, além de ventos intensos de 40 a 60 quilômetros por hora.

O alerta é válido do meio-dia deste domingo (23) e segue até às 10 horas da manhã de segunda-feira, dia 24 de janeiro.

Previsão do tempo

O domingo (23) será de muito calor em grande parte de Mato Grosso do Sul, com temperatura máxima de 35ºC em Campo Grande e 33ºC em Porto Murtinho.

Segundo as previsões do Inmet, as temperaturas seguem elevadas e atingem os 34ºC em Coxim, e 34ºC em Sonora, município que pode contar com pancadas isoladas de chuva ao longo do dia.

Na porção norte do Estado, Costa Rica pode registrar temperatura mínima de 20ºC, enquanto a máxima deve chegar à casa dos 34ºC, condições vistas em Chapadão do Sul, município distante cerca de 50 km da Capital, onde a máxima fica em torno dos 34ºC.

Em Ponta Porã, próximo à fronteira com o Paraguai, a mínima fica em torno dos 21ºC com temperatura máxima de 33ºC. Já em Cassilândia, a temperatura mínima atingiu os 22ºC com máximas de 32ºC no decorrer do dia. 

Já em Corumbá, município que faz fronteira com a Bolívia, a temperatura máxima atinge a faixa dos 35ºC, local, onde apesar do calor, pode ocorrer chuvas isoladas já nas próximas horas.

Em caso de emergência, procure as autoridades

A condição indicada pelo Inmet favorece ocorrência acidentes, em razão da queda de galhos de árvores,alagamentos e de descargas elétricas. Nesse sentido, o instituto alerta a população para que não se abriguem debaixo de árvores, em razão do risco de queda e raios.

Também não se é recomendável estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Evite ainda usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Em caso de emergência, necessidade de mais informações ou contatos de socorro, a população deve ligar para a Defesa Civil pelo número 199 ou com o Corpo de Bombeiros pelo número 193.

Março

O mês de março do ano passado foi o menos chuvoso do ano. A chuva acumulada ficou 87% abaixo do que era esperado, que é de 149 mm neste período.

Neste ano, em janeiro choveu 50,8 mm e, em fevereiro, 116 mm, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A tendência da escassez de chuvas deve seguir para os próximos meses na maioria dos municípios do Mato Grosso do Sul.

Devido as previsões meteorológicas para os próximos meses indicarem temperaturas elevadas, acima da média histórica, e chuvas abaixo da média, o Governo do Estado já antecipa as medidas preventivas e estruturação das equipes para combate no Pantanal sul-mato-grossense, já que a mudança no clima deve aumentar a possibilidade de incêndios no bioma.

O Governo deve reeditar a operação realizada no ano passado para o Pantanal.

Embora tenham ocorridos incêndios tendo 17% do bioma destruído pelo fogo, não se repetiu a catástrofe verificada em 2020 quando mais de 4 milhões de hectares foram queimados.

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