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Militar da Marinha de MS é preso com droga avaliada em R$ 100 mil em MG

Ele saiu de Corumbá e tinha como destino a cidade de Uberaba, mas foi flagrado durante operação da Polícia Militar mineira com carga de supermaconha

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Um militar da Marinha do Brasil, de 33 anos, lotado no 6º Distrito Naval de Ladário, em Mato Grosso do Sul, foi preso por tráfico de drogas em Frutal (MG), na última quinta-feira (20).

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o flagrante aconteceu por meio do Grupo Tático Rodoviário da Polícia Militar Rodoviária (GTR/BPMRv), durante operação de combate ao tráfico de drogas na cidade de Frutal.

O militar estava em um Honda Civic e quando foi abordado, disse que iria visitar um amigo, mas entrou em contradição e não soube informar qual seria o endereço do suposto amigo, além de demonstrar nervosismo.

Diante da suspeita, os policiais fizeram uma vistoria minuciosa no veículo e encontraram oito pacotes de droga em um compartimento secreto dentro do tanque de combustível.

No total, foram apreendidos 4,3 quilos de skunk, conhecida como supermaconha, por ser de origem da planta cannabis sativa com concentração elevada de tetraidrocanabinol (THC).  A droga está avaliada em R$ 100 mil.

Segundo o site Portal Itatitaia, durante a abordagem, o militar quebrou o próprio celular e precisou ser imobilizado. Ele permaneceu em silêncio durante o flagrante. 

O militar foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Frutal, onde o caso será investigado. O nome do suspeito não foi divulgado.

Em nota, o Comando do 6º Distrito Naval, informou que está acompanhando o caso e irá colaborar com os órgãos competentes na investigação.

O que é skunk?

O skunk, conhecido também como “skank” ou “supermaconha”, é uma droga pertence ao grupo dos canabinóides, mas com efeitos mais potentes e nocivos ao cérebro do que a maconha tradicional.

O skunk é produzido a partir do cruzamento genético e do cultivo hidropônico da planta Cannabis sativa, a mesma que dá origem à maconha.

A droga é criada em laboratório através da manipulação de espécies com engenharia genética e tem uma concentração mais forte de THC (Tetra-hidro-canabidinol), substância psicoativa que age alterando os níveis de serotonina e de dopamina, os hormônios ligados às sensações de prazer e satisfação no cérebro.

Alguns estudos apontam que a concentração de THC do skunk pode ser de sete a dez vezes maior do que a encontrada na maconha, com uma porcentagem de aproximadamente 20% na droga sintética (ou de 40%, dependendo da versão “híbrida”) contra 2,5% na sua forma tradicional.

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Pistoleiro do narcotráfico é preso em Campo Grande

Foi identificado ainda que o suspeito seria cúmplice do atirador morto no último dia 20 de fevereiro em confronto com o Batalhão de Choque

24/03/2025 14h00

Pistoleiro do narcotráfico é preso em Campo Grande

Pistoleiro do narcotráfico é preso em Campo Grande Divulgação

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Em mais um desdobramento dos casos de homicídio por narcotráfico em Campo Grande, as investigações realizadas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP apontaram que o cúmplice do atirador morto no último dia 20 de fevereiro, identificado como M.S.R, seria o coautor de outras duas mortes num período de 50 dias.

O primeiro aconteceu no dia 1° de fevereiro, Filipe Augusto de Brito Correa foi morto no interior de uma oficina mecânica, de acordo com M.S.R, o crime teria sido encomendado por um traficante de drogas, que afirmou que a vítima estaria prejudicando-o.

Nesse caso, M.S.R afirmou ser o autor dos disparos, no entanto, ele não revelou a identidade do piloto da motocicleta que o levou até o local do crime, bem como a do mandante.

Já no dia 8 do mesmo mês, Douglas Cosme dos Santos Rocha, conhecido como Cuiabano foi morto com a justificativa de que estaria com dívida por aquisição de drogas. Da mesma forma, M.S.R confessou ser o autor dos disparos, mas não forneceu informação sobre o indivíduo que pilotava a motocicleta utilizada na empreitada.

Em ambos os casos foi utilizada uma pistola calibre 9mm e efetuados múltiplos disparos contra as vítimas.

Outro caso em que M.S.R também está envolvido é no da morte de Thiago Leite Neves, conhecido como Diabolin - executado em frente a sua casa, no bairro Dom Antônio. Neste, M.S.R disse que estaria sendo ameaçado pela vítima, pontuou ainda que ele o monitorou e pilotou a motocicleta que levou o verdadeiro atirador ao local dos fatos.

Descobriu-se, nesse caso, que o atirador era o indivíduo morto no dia 20 de março ao entrar em confronto com a Polícia Militar. 

Diante de todos esses fatos, no mesmo dia, foi cumprido o mandado de prisão temporária contra o suspeito M.S.R, de 22 anos. 

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PRF apreende 233 kg de cocaína sob carga de amendoim

Carregamento saiu de MS e foi interceptado já no estado de São Paulo, próximo da região para onde a carga estava sendo levada

24/03/2025 13h01

Os 225 tabletes de pasta base de cocaína estavam em espaço criado no assoalho de um caminhão carregado próximo a Campo Grande

Os 225 tabletes de pasta base de cocaína estavam em espaço criado no assoalho de um caminhão carregado próximo a Campo Grande

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Investigação que contou com a participação de agentes da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul e de São Paulo, além de integrantes da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do MS (FICCO-MS) resultou na apreensão de 233 quilos de pasta base de cocaína. 

A descoberta aconteceu na noite deste domingo (23), na BR-153, em São José do Rio Preto (SP). A droga estava em uma carreta bi-trem que levava 21 toneladas de amendoim carregado em uma fazenda a cerca de 80 quilômetros de Campo Grande, conforme informou à polícia o motorista preso em flagrante.

Com 40 anos, ele residia em Umuarama (PR) e era proprietário da carreta. O caminhoneirio afirmou que descarregaria em Taquaritinga, próximo da região onde acabou sendo interceptado pela PRF. 

A droga somente foi descoberta depois que toda a carga foi descarregada, pois estava em um compartimento oculto sob o assoalho de um dos semirreboques. Ao todo, eram 225 tabletes, que pesaram 233 quilos. 

Apreensões de cocaína em meio a carregamentos de milho, soja, minério, calcário, sucatas e de carnes são comuns nas rodovias de Mato Grosso do Sul e estados vizinhos. Porém, esta foi a primeira descoberta em meio a um carregamento de amendoim, que tem produção ainda incipiente. 

O plantio, até então restrito a pequenas áreas em propriedades da agricultura familiar sul-mato-grossense, ocupou na safra passada cerca de 21 mil hectares e a meta para este ano é de superar 40 mil hectares.

Até mesmo uma empresa para processamento, a cooperativa Casul, já está se instalando em Bataguassu, na região da divisa com São Paulo.  Com o aumento na produção, o Estado fica atrás somente do volume produzido em São Paulo. 

De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2024/2025, o cultivo de amendoim de 1ª safra em Mato Grosso do Sul apresenta crescimento expressivo em relação à safra anterior.

Em área colhida, a projeção é de 42,3 mil hectares, um aumento de 99,5% em relação aos 21,2 mil hectares registrados na safra 2023/2024; enquanto que na produção estimada, a expectativa é de 95,7 mil toneladas na safra 2024/2025, superando em 126,5% as 42,5 mil toneladas da safra anterior.
 

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