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Mineradora de MS consegue certificação de carbono neutro

Reconhecimento da produção ambientalmente correta do ferro gusa verde reforça a posição da empresa no mercado

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Mineradora de Mato Grosso do Sul foi certificada com o selo carbono neutro. A produtora independente de ferro-gusa comercial do Brasil a base de carvão vegetal, a Vetorial Siderurgia foi certificada pela SGS, conceituada entidade internacional. 

A certificação de selo de carbono neutro foi concedida aos polos da companhia de Corumbá e Ribas do Rio Pardo. Isso significa que a empresa trabalha com boas práticas ao meio ambiente, de modo que, sua produção não contribui para emissões de CO², um dos grandes promotores do efeito estufa e do aquecimento climático. 

Na tarde o dia (25), diretores, colaboradores, parceiros comerciais e representantes do governo do Estado reuniram-se no Hotel Deville Prime para o anúncio da certificação.

Diretores, colaboradores, parceiros comerciais e representantes do governo do Estado no anúncio da certificação

Para o presidente da Vetorial, Luiz Nagata, a certificação simboliza a coroação de mais uma das fases da implementação do conceito ESG no âmbito da companhia, que além da siderurgia, atua nos setores de mineração, logística e energético, na cadeia de produção de carvão vegetal.

Buscando melhorar cada vez mais, o desafio da empresa é conseguir certificação nas outras atividades que formam o tripé ambiental, social e governança que são norteadores das atividades da companhia.

“O desafio agora é conquistar a certificação nas demais atividades da Vetorial”, disse Luiz Nagata, ao destacar que os conceitos ESG e completou:

“A certificação, além de atender as novas regras e exigências mercadológicas, é a contribuição da Vetorial à sociedade e também ao Estado de Mato Grosso do Sul, que tem como foco governamental a neutralidade na emissão de carbono até o ano de 2030”.

Ferro gusa verde

A produção do chamado gusa verde, que distingue e caracteriza o ferro-gusa produzido com carvão vegetal originário de florestas plantadas e renováveis – distinto do gusa produzido com coque de carvão mineral –, é o diferencial da Vetorial que vem chamando a atenção do mercado em diversos países.

“O fato de a produção ser ambientalmente correta já é um ponto positivo para a companhia junto ao mercado consumidor mundial. Agora, com a certificação, a percepção deve aumentar consideravelmente. Temos sido abordados por diversas empresas sediadas no exterior, que nos fazem consultas sobre o produto. E nessas abordagens percebemos que o mercado consumidor está optando em escala cada vez maior por companhias certificadas”, , aposta Roberto Viana, diretor comercial da Vetorial.

Carbono neutro em MS

Por sua vez, Artur Henrique Leite Falcette, secretário executivo de Meio Ambiente da Semadesc  (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), aplaudiu a iniciativa da Vetorial de buscar a certificação.

“Essa importante conquista da empresa deve ser exaltado, pois se trata do reconhecimento de que de a produção pode e deve ser desenvolvida de forma ecologicamente consciente, promovendo o equilíbrio entre a atividade comercial e a preservação ambiental”, disse Artur Falcette.

Para ele, a Vetorial saiu na frente “ao mostrar o que é o inventário e conseguir o reconhecimento de que suas atividades, nos princípios ESG, provocam menor impacto ao meio ambiente, justamente a meta que buscamos alcançar em Mato Grosso do Sul até o ano de 2030”.

A Vetorial

Com experiência acumulada no segmento desde 1969, a Vetorial foca suas atividades no setor minério-siderúrgico, produzindo carvão vegetal, ferro gusa e na extração de minério de ferro. Atua em Mato Grosso do Sul desde 1995, com escritório em Campo Grande e unidades de produção em Ribas do Rio Pardo, Corumbá, Água Clara, Sonora e Dois Irmãos do Buriti.

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Lista suja do trabalho escravo tem 13 empregadores de Mato Grosso do Sul

Cadastro é atualizado a cada seis meses e manteve o quantitativo da divulgação anterior; Confira a lista

09/04/2025 16h01

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo Foto: Agência Brasil / Arquivo

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Mato Grosso do Sul tem 13 empresas e empregadores na chamada lista suja do trabalho escravo. O Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão foi atualizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nesta quarta-feira (9).

Em comparação com a lista anterior, divulgada em outubro de 2024, o Estado manteve o mesmo quantitativo de propriedades cadastradas.

Em Mato Grosso do Sul, o município de Corumbá concentra a maioria das propriedades onde foram encontrados trabalhadores em situação de escravidão, com seis locais e 22 trabalhadores resgatados.

Também há empregadores de Ponta Porã, Angélica, Porto Murtinho, Aparecida do Taboado, Laguna Carapã, Dourados e Caracol. Somando os trabalhadores resgatados nestas propriedades, foram 81.

Em todo o Brasil, são 745 nomes cadasttrados na lista suja.

Entre as atividades econômicas com maior número de patrões incluídos estão:

  • criação de bovinos;
  • cultivo de café e
  • trabalho doméstico.

Conhecido como lista suja do trabalho escravo, o cadastro é atualizado a cada seis meses com o objetivo de dar transparência às atividades de auditores-fiscais do trabalho no enfrentamento ao problema. 

O Cadastro existe desde 2003 e é regulamentadpo atualmente pela Portaria Interministerial nº 18, de 13 de setembro de 2024.

Empresas e empregadores

De acordo com nota divulgada pelo MTE, os nomes incluídos são de empresas e empregadores que passaram por processos administrativos finalizados e sem possibilidade de recurso.

Após um flagrante, “é lavrado um auto de infração específico que descreve a situação de trabalho análogo ao de escravo. Cada auto dá origem a um processo administrativo, no qual os empregadores têm garantidos seus direitos de defesa, podendo apresentar argumentos e recorrer em duas instâncias”, descreve.

Após a inclusão, o nome permanece publicado por dois anos, conforme determina a instrução normativa que regula a lista.

Na última sexta-feira (4), foram retirados 120 nomes que haviam completado esse prazo.

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Encomenda com pistola e entorpecente é interceptada nos Correios

A apreensão realizada pela GCM ocorreu nesta quarta-feira (9) em uma agência em Campo Grande

09/04/2025 15h33

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios Foto: Divulgação

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A Guarda Civil Metropolitana apreendeu, na agência dos Correios, uma pistola de origem turca enviada da fronteira e outro pacote com entorpecentes, em Campo Grande.

A apreensão ocorreu nesta quarta-feira (9), na agência localizada na Rua Vasconcelos Fernandes. A GCM foi acionada por volta das 10h para verificar o conteúdo suspeito.

A Gerência de Segurança Corporativa dos Correios repassou aos agentes que se tratava de três encomendas: uma pistola Canik 9mm, de fabricação turca, sem munição, e tabletes de skunk.

A encomenda que continha a arma de fogo foi enviada de uma cidade que faz fronteira com Mato Grosso do Sul, cujo nome não foi divulgado, e teria como destino o estado de Minas Gerais.

Junto com a pistola, havia dois carregadores que não estavam municiados.

Já outra encomenda, postada em Campo Grande com destino ao Rio de Janeiro, continha, em um pote que deveria armazenar proteína em pó, um líquido que passará por perícia para determinar sua composição.

A terceira apreensão, conforme pesagem da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), continha 3,422 kg de skunk, divididos em seis pacotes que estavam dentro de um micro-ondas. A encomenda também foi remetida em Campo Grande com destino à fronteira.

O líquido e o entorpecente foram levados até a Denar, enquanto a pistola foi entregue à Depac Cepol para os devidos procedimentos.

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