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Ministro do STJ pede novo afastamento de Waldir Neves do TCE

Em ofício enviado ao STF, Francisco Falcão alega que a defesa do conselheiro mentiu sobre suposta inércia e morosidade no STJ

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Três dias depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (SF), ter permitido o retorno do conselheiro Waldir Neves ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS), o ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), enviou ofício  ao STF na última sexta-feira (16) pedindo que Alexandre de Moraes reconsidere sua decisão e volte a determinar o afastamento do conselheiro. 

Em sua argumentação, Francisco Falcão, que em 8 de dezembro de 2022 afastou Waldir Neves do cargo, alega que Alexandre de Moraes teria sido enganado pela defesa do conselheiro, que alegou suposta inércia do STJ para dar seguimento ao caso. 

"A despeito do oferecimento de denúncia nos autos da Ação Penal n. 1057/DF, as investigações não se esgotaram, mas prosseguiram, ainda no bojo do Inquérito n. 1.432 /DF, no tocante a outras hipóteses criminais envolvendo o paciente, inclusive com a apreciação e deferimento de novas medidas cautelares investigativas, nos autos da CauInomCrim n. 106/DF, cuja a fase ostensiva foi deflagrada em 10 de julho de 2024, ou seja, há menos de um ano", explicou Francisco Falcão no oficio da última sexta-feira.

Além disso, ele diz que "na ocasião houve nova representação pela decretação da prisão preventiva, cumulada com afastamento do cargo, bem como de busca e apreensão em desfavor do Conselheiro Waldir Neves Barbosa, por mim indeferida em razão do anterior deferimento no bojo da CauInomCrim n. 81/DF".

Sendo assim, alega o ministro do STJ, "a meu sentir, não há falar em inércia do Superior Tribunal de Justiça ou de morosidade das investigações, que envolve fatos criminosos de extrema complexidade e dezenas de pessoas físicas e jurídicas, além de grande repercussão e lesividade social, visto que apuram a suposta prática de delitos no âmbito do órgão público responsável por zelar pela regularidade e probidade da Administração Pública". 

Na sequência, diz que o advogado de Waldir Neves mentiu ao pedir a recondução do conselheiro ao cargo. "Assevero, ainda, que não corresponde à verdade a alegação no sentido de que o paciente não foi sequer intimado a prestar esclarecimentos no curso das investigações, visto que consta a intimação e inquirição do Conselheiro Waldir Neves Barbosa nos autos do Inquérito n. 1.432/DF, ocorrida em 29/11/2023, por meio de videoconferência

Por fim Francisco Falcão explica que a denúncia ainda não foi oferecida porque ele optou por "aguardar a apreciação conjunta de ambas as denúncias apresentadas em desfavor do Conselheiro Waldir Neves Barbosa, diante da evidente conexão entre as acusações". 

O conselheiro foi afastado de seu cargo por conta de suspeitas de recebimento de propina de empresa prestadora de serviços de informática e de outra empresa, "que possui contratos com o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul, desde o ano de 2015, para fornecimento de água mineral, café, açúcar, álcool gel, entre outros produtos". 

Depois da decisão de Alexandre de Moraes, assinada no dia 13 de maio, o Waldir Neves retornou ao Tribunal de Contas e já reassumiu suas atividades. 

AFASTADOS

Além de Waldir Neves, em dezembro de 2022 também foram afastados os conselheiros Ronald Chadid e Iran Coelho das Neves, que por enquanto continuam fora do TCE.

O Tribunal de Contas tem sete conselheiros e até então quatro estavam afastados por suspeitas de envolvimento em esquemas de corrupção.

Além dos três afastados em dezembro de 2022, o STJ determinou o afastamento de Osmar Jerônimo Domingues, em 24 de outubro do ano passado, durante a operação Ultima Ratio, que na época afastou cinco desembargadores do Tribunal de Justiça. 


                                                                            

VIAGEM

MS: 790 mil veículos devem trafegar na BR-163 no Natal e Ano Novo

No Natal, 343 mil veículos vão passar pela rodovia e 446 mil no Ano Novo

23/12/2025 12h00

BR-163, em MS

BR-163, em MS Gerson Oliveira

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O movimento será intenso neste fim de ano nas estradas que cortam Mato Grosso do Sul. Quem tem disponibilidade e oportunidade, não perde a chance de curtir o Natal e Ano Novo em outra cidade.

De acordo com a Motiva Pantanal, e estimativa é que 790.279 veículos trafeguem pela BR-163/MS entre 23 de dezembro de 2025 e 5 de janeiro de 2026.

No Natal, entre 23 e 28 de dezembro, 343.326 veículos vão passar pela rodovia. Os dias com maior pico no movimento serão 23, 26 e 27 de dezembro.

No Ano Novo, entre 29 de dezembro até 5 de janeiro, o tráfego será de 446.953 veículos. Os dias mais movimentados serão 2, 3 e 4 de janeiro.

Operação Fim de Ano, da Motiva Pantanal - antiga CCR MSVia - iniciou às 00h desta terça-feira (23) e vai até 5 de janeiro.

BR-163

A BR-163 é a rodovia que corta o sul-norte de Mato Grosso do Sul. Possui 845,4 quilômetros de extensão e cruza 21 cidades, sendo elas:

  • Mundo Novo
  • Eldorado
  • Itaquiraí
  • Naviraí
  • Juti
  • Caarapó
  • Dourados
  • Douradina
  • Rio Brilhante
  • Nova Alvorada do Sul
  • Campo Grande
  • Jaraguari
  • Bandeirantes
  • Camapuã
  • São Gabriel do Oeste
  • Rio Verde de Mato Grosso
  • Coxim
  • Sonora
  • Pedro Gomes

A BR-163 em Mato Grosso do Sul (MS) possui nove praças de pedágio, nos municípios de Sonora, Coxim, São Gabriel do Oeste, Bandeirantes, Campo Grande, Rio Brilhante, Dourados, Naviraí e Mundo Novo.

A rodovia é 100% monitorada por 477 câmeras de monitoramento, distribuídas ao longo da BR-163/MS, permitindo acompanhamento em tempo real das condições de tráfego e apoio às ações integradas com a Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso do Sul (PRF/MS).

ORIENTAÇÕES

Se for pegar estrada neste fim de ano, é necessário que o condutor:

  • Não dirija caso consuma bebida alcoólica
  • Não dirija cansado ou com sono
  • Use cinto de segurança
  • Respeite a sinalização
  • Respeite o limite de velocidade da via
  • Porte documentos oficiais com fotos, os quais devem estar quitados
  • Realize revisão do carro: pneus, limpadores de para-brisa, freios, nível de óleo, bateria, lâmpadas, lanterna e extintor

 

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Verba da saúde banca mais 240 mil cestas para indígenas

Estado renovou por mais 12 meses contratos que somam R$ 46 milhões para aquisição de alimentos distribuídos em 86 aldeias

23/12/2025 11h30

Cerca de 20 mil famílias indígenas espalhadas em 86 aldeias são contempladas com 25 quilos de alimentos a cada mês

Cerca de 20 mil famílias indígenas espalhadas em 86 aldeias são contempladas com 25 quilos de alimentos a cada mês

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Assinados em dezembro do ano passado com possibilidade de serem prorrogados por até dez anos, cinco contratos para fornecimento de cestas de alimentos para familias indígenas foram renovados até o final de 2026, conforme publicação do diário oficial desta terça-feira (23). 

Juntos, os cinco contratos chegam a quase R$ 46 milhões e apesar da inflação do período, de 4,4%, foram renovados com os mesmos valores do ano passado com as empresas Tavares & Soares (R$ 15,83 milhões), Forte Lux Comércio (R$ 9,6 milhões) e Serviço e a empresa Fortes Comércio de Alimentos (R$ 20,67 milhões) 

Ao todo, em torno de 20 mil famílias estão sendo atendidas  em 86 aldeias de 29 municípios de Mato Grosso do Sul. A cesta conta com arroz, feijão, sal, macarrão, leite em pó, óleo, açúcar, fubá, charque, canjica e erva de tereré.

A estimativa do Governo do Estado é de que o programa beneficie pelo menos 90% das famílias indígenas espalhadas pelo Estado. Ao longo de um ano são em torno de 240 mil cestas, com peso médio de 25 quilos. 

Desde o começo do ano está havendo controle digital como mais um instrumento de garantia da destinação correta dos alimentos. Os beneficiários receberam um cartão com um QR Code para ser usado no momento da retirada da cesta. Existe um cartão azul, que é do titular do benefício e outra na cor verde, entregues a pessoas autorizadas a retirar o alimento caso o titular não consiga. 

Apesar de o programa ser coordenado pela Secretaria de Assistência Social e dos Direitos Humanos (SEAD), ele é bancado com recursos  da Saúde (Fundo Especial da Saúde/FESA/MS). 
 

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