Muitas dúvidas circundam a morte do jovem médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, que estava desaparecido desde o último sábado, 29 de julho, e foi encontrado na manhã desta quinta-feira (3) em Dourados.
Gabriel tinha sido visto pela última vez saindo do plantão na Cassems, hospital onde trabalha. Após seis dias desaparecido, o corpo do jovem foi encontrado em uma casa no Vila Hilda, apontada como ponto de programa.
Segundo o delegado Erasmo Cubas, do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil de Dourados, o corpo estava com sinais de espancamento, e com base nas evidências, a morte ocorreu entre 3 e 4 dias atrás.
Carro chamou a atenção
Quem comunicou a polícia sobre o corpo foi uma moradora do bairro, que havia notado há alguns dias um carro estacionado em frente à casa, que tinha um jaleco dentro. Desconfiada, a mulher foi verificar uma das janelas da residência e percebeu muitas moscas saindo do local. Decidiu, então, acionar a Polícia Militar.
Drogas e prostituição

Segundo fontes do Correio do Estado, a casa onde o corpo de Gabriel Rossi foi encontrado era utilizada como ponto de programa e locada por diária/temporada. O imóvel também foi indicado como ponto de comércio de drogas.
Vizinhos disseram que o movimento sempre foi muito grande na residência, mas que nos últimos dias ninguém entrou ou saiu de lá.
Mistérios
O delegado responsável pelo caso aponta ainda que, segundo as investigações, o carro do médico havia retornado de Ponta Porã.
Gabriel Rossi tinha perfis ativos nas redes sociais, mas tudo foi deletado desde seu sumiço, o que aumentou ainda mais as suspeitas de que ele estaria enfrentando algum problema.
O jovem era natural do Rio Grande do Sul e morava em Dourados há alguns anos, desde que se mudou para Mato Grosso do Sul para cursar medicina da UFGD. Depois de formado, decidiu permanecer em Dourados, onde trabalhava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cassems e no Hospital da Vida.
A polícia segue investigando o caso.


