Monumento Cavaleiro Guaicuru, localizado no Parque das Nações Indígenas, não será mais acessível ao público após as obras que ocorrem nos decks e no lago, segundo informou hoje (28) o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck. Medida é para evitar ação de vândalos no local.
“Ali tinha uma passarela para tirar foto lá mesmo e vivia quebrado [o monumento] porque as pessoas sobem, quebram o braço, aquilo é uma obra de arte. Esses dias, só para consertar o braço dele foi de R$ 7 mil”, disse o secretário.
Conforme Verruck, no local da passarela de acesso ao Cavaleiro Guaicuru, será feito uma espécie de píer, onde as pessoas vão poder chegar perto e tirar uma foto do monumento, mas sem acessar a obra.
Ainda segundo o secretário, para o rompimento da passarela e concretagem do píer, além de obras nos decks, foi necessário novo rebaixamento do lago, que só será totalmente enchido após as obras do gabião, previstas para começarem em fevereiro do ano que vem.
“Depois que começar a obra do gabião é rápido, acho que em março conseguiria voltar o lago para o nível normal”, finalizou Verruck.
DESASSOREAMENTO
As obras no Parque das Nações Indígenas começaram com o desassoreamento dos lagos, ou seja, a retirada de sedimentos do local. Essa parte foi feita pela prefeitura e resultou na retirada de 135 mil metros cúbicos de areia, com 12.500 viagens de caminhão até o local de descarte, nos fundos do Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante e População de Rua (Cetremi), no Parque dos Poderes.
Com cinco hectares, o lago principal acumulou 115 mil metros cúbicos de areia, que foram retirados em 11 mil viagens de caminhão. No lago menor foram retirados 15.474 metros cúbicos de areia.
Os investimentos para a recuperação dos lagos são divididos entre a prefeitura municipal, com R$ 8 milhões, e o governo do Estado, com R$ 3 milhões. No projeto, estão incluídas a construção de um piscinão no Córrego Revellion, obras de controle de erosão e recomposição vegetal das margens do Córrego Joaquim Português e implantação de uma comporta de regulação do nível do lago.
A licitação das obras do Córrego Joaquim Português chegou a ser lançada pelo governo do Estado, mas foi retirada porque, segundo o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, alguns erros precisavam ser corrigidos.


