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Morcego com raiva é encontrado em bairro de Campo Grande

Este é o 1° caso de raiva em morcegos registrado em 2025; vale destacar que o contato com morcegos e outros animais doentes, como cachorros, ou mortos por raiva pode transmitir a doença a humanos

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Um morcego infectado com raiva foi encontrado no bairro São Francisco, na região central de Campo Grande. O animal foi recolhido pelas equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e, após exames laboratoriais, foi confirmada a presença do vírus.

Este é o primeiro caso de raiva em morcegos registrado em 2025. No ano passado, foram confirmados seis casos. No entanto, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) esclarece que não há motivo para preocupação, pois a região recentemente recebeu uma campanha de vacinação antirrábica.

Como medida preventiva, a Sesau orienta a população a evitar qualquer contato direto com morcegos, especialmente se eles estiverem caídos no chão ou apresentarem comportamento anormal. Além disso, é importante manter crianças, idosos e animais domésticos afastados desses animais.

Vale destacar que o contato com morcegos e outros animais doentes, como cachorros, ou mortos por raiva pode transmitir a doença aos seres humanos.

Desde 2011, não há registros de casos de raiva humana em Campo Grande. O último caso em Mato Grosso do Sul ocorreu em 2015, quando um piscineiro faleceu após ser mordido por um cachorro de rua infectado.

Último caso registrado

Em maio de 2015, um homem de 38 anos contraiu raiva humana após ser mordido por um cachorro de rua infectado em Corumbá, distante 444 quilômetros de Campo Grande. O paciente demorou cerca de 45 dias para procurar ajuda médica e ficou internado por mais de uma semana.  

Entre os sintomas apresentados estavam febre, dificuldade respiratória, dores musculares, dores abdominais, tosse e espasmos musculares, além de estar desidratado e com alterações de comportamento.

Devido a gravidade da situação, o homem foi à óbito. 

Como a raiva é transmitida ?

A raiva é transmitida ao ser humano pela saliva de animais infectados, principalmente por meio de mordeduras, mas também pode ser transmitida por arranhaduras ou lambeduras desses animais.

O período de incubação do vírus varia entre as espécies, podendo durar de dias até anos, sendo geralmente de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças. Esse período está relacionado à localização e profundidade da mordedura ou arranhadura, à proximidade do cérebro e dos nervos, à concentração do vírus no animal infectado e ao tipo de contato com a saliva do animal.

Nos cães e gatos, o vírus é eliminado pela saliva de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sintomas clínicos e continua sendo transmitido durante toda a evolução da doença, o que é conhecido como o período de transmissibilidade. A morte do animal ocorre, em média, entre 5 e 7 dias após o início dos sintomas.

Embora não se saiba ao certo o período de transmissibilidade do vírus em animais silvestres, sabe-se que morcegos podem abrigar o vírus por longos períodos sem apresentar sintomas visíveis.

O que fazer em caso de contato com animal infectado ?

Caso uma pessoa seja mordida ou sofra ferimentos causados por morcegos ou qualquer outro animal silvestre ou doméstico, é fundamental procurar imediatamente um serviço de saúde para orientações e possível tratamento profilático.

O médico ou enfermeiro determinará o esquema de profilaxia da raiva, que pode incluir a aplicação de vacina e/ou soro. Se a agressão for por cães ou gatos, é recomendado observar o animal por 10 dias para verificar se ele manifesta sinais da doença ou vem a falecer.

Quais são os sintomas da raiva ?

Após o período de incubação, os primeiros sinais e sintomas da raiva surgem de forma inespecífica e duram, em média, de 2 a 10 dias. Nesse período, a pessoa pode apresentar:

  • Mal-estar geral
  • Aumento leve da temperatura
  • Perda de apetite (anorexia)
  • Cefaleia (dor de cabeça)
  • Náuseas
  • Dor de garganta
  • Entorpecimento
  • Irritabilidade
  • Inquietação
  • Sensação de angústia

Além disso, pode ocorrer aumento dos linfonodos (linfoadenopatia), maior sensibilidade (hiperestesia) e formigamento (parestesia) ao longo dos nervos periféricos próximos ao local da mordedura. Também podem ocorrer alterações no comportamento.

Esses sinais iniciais podem evoluir rapidamente para sintomas mais graves se a pessoa não receber o tratamento adequado.

 

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Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Acidente aconteceu na noite desta sexta-feira (4); homem teve fratura facial e está internado

05/04/2025 16h00

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS Reprodução - TL Notícias

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Um peão identificado como Johanderson Britto, representante da cidade de Teodoro Sampaio (SP), sofreu um grave acidente durante uma montaria na noite desta sexta-feira (4), na Festa do Peão de Inocência, município localizado a 337 km de Campo Grande. As informações são do portal TL Notícias.

Durante a apresentação, Johanderson foi violentamente atingido pela cabeça do touro e caiu já desacordado dentro da arena. O competidor foi socorrido imediatamente pela equipe de emergência do rodeio.

Ainda inconsciente, foi encaminhado inicialmente ao hospital de Inocência. Porém, devido à gravidade do impacto, precisou ser transferido com urgência ao Hospital Auxiliadora, em Três Lagoas.

Segundo informações preliminares obtidas pelo TL Notícias, Johanderson sofreu fratura facial e foi sedado por recomendação médica. Apesar da gravidade, ele passou a noite estável, sem alterações clínicas.

Em uma publicação nas redes sociais, a mãe de Johanderson pediu orações e agradeceu o apoio que tem recebido:

"Estamos em orações para sua rápida recuperação. Que Deus esteja com ele e com toda a equipe médica."

Veja o vídeo: 

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Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal e por eventuais danos ao meio ambiente

05/04/2025 14h30

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS Divulgação

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Uma construtora é suspeita de realizar a extração e pesquisa de basalto sem as devidas licenças ambientais no município de Deodápolis - localizado a 264km de Campo Grande. Diante da possível irregularidade, o Ministério Público do Estado (MPMS) instaurou um inquérito civil para apurar o caso e investigar se houve dano ambiental.

Segundo a portaria que deu origem ao procedimento, a empresa possui alvará da Agência Nacional de Mineração (ANM) para a pesquisa e exploração do minério. No entanto, a legislação ambiental brasileira exige, além da autorização da ANM, o licenciamento ambiental específico para esse tipo de atividade o que pode não ter sido obtido pela construtora.

Diante destes fatos, o MPMS encaminhou ofícios à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e à Polícia Civil de Deodápolis, solicitando diligências no local da extração. As equipes devem verificar se a atividade está sendo realizada de forma irregular, sem a documentação ambiental necessária.

Após a conclusão das diligências e a análise dos documentos reunidos, o Ministério Público decidirá quais medidas tomar. Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal de basalto e por eventuais danos ao meio ambiente.

O que diz a lei ?

De acordo com o art.10 da Lei nº 6.938/1981 Política Nacional do Meio Ambiente, 'atividades modificadoras do meio ambiente estão sujeitas a licenciamento ambiental prévio'. Esse licenciamento deve ser feito junto ao órgão ambiental competente (municipal, estadual ou federal, dependendo do impacto).

Já o Código de Mineração (Decreto-Lei nº 227/1967) e normas da Agência Nacional de Mineração (ANM) diz que a instituição pode conceder alvarás de pesquisa e autorizações de lavra, mas isso não substitui o licenciamento ambiental.

O empreendedor precisa da licença ambiental emitida pelo órgão ambiental estadual - como é o caso do IMASUL, em MS - antes de iniciar a operação.

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