Cidades

2019

Mortes violentas
diminuem 6% em MS

Comparativo é referente ao mesmo período do ano passado

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Mortes violentas em Mato Grosso do Sul teve queda de 6,2% no primeiro semestre de 2019 em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são do Monitor da Violência, aplicativo desenvolvido por meio de estudos feitos pela Universidade de São Paulo (USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O levantamento considera como mortes violentas os crimes de homicídio, latrocínio (roubo seguido de morte) e lesão corporal seguida de morte. A análise é feita nos 26 estados do Brasil, mais o Distrito Federal. Todas as unidades federativas apresentaram redução dos assassinatos no período. Em Mato Grosso do Sul houve 239 mortes nos primeiros seis meses do ano, 16 a menos do que as registradas em 2018 (255 assassinatos).

Na avaliação do secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, a queda da criminalidade é resultado de um conjunto de fatores envolvendo também inteligência, investigação e investimentos por parte do Governo do Estado, que tem proporcionado uma melhoria significativa no desenvolvimento de ações de policiamento preventivo com foco no tráfico doméstico.

“Quando você reprime o tráfico doméstico, você reduz os furtos, roubos e roubos seguidos de morte porque, muitas vezes, quem vai roubar um celular para trocar por drogas acaba cometendo o latrocínio”, diz. Ele explicou ainda que outro fator responsável pela redução foi a resolutividade dos crimes, com apuração e prisão de autores.

“Estamos trabalhando e temos obtido resultados positivos colocando MS em destaque nacional, mas nem por isso, podemos ficar em uma zona de conforto. Promover segurança pública é a nossa missão. Outra coisa é a sensação de segurança que se faz com policiais nas ruas e ações de repressão e prevenção. Neste caso, não tem como fazermos isso sozinhos, precisamos compartilhar essa responsabilidade com a sociedade em geral”, pontua.

Assassinatos em queda

Em 2018, o mesmo Monitor da Violência revelou queda de 14,1% nos crimes violentos em Mato Grosso do Sul. Enquanto em 2017, o Estado teve 560 vítimas de crimes violentos, no ano passado foram 481. Apesar de fazer fronteira com Paraguai e Bolívia, Mato Grosso do Sul tem reduzido os índices de praticamente todos os crimes. Investimentos em armas, veículos, equipamentos e treinamentos, além das ações das forças de segurança, têm contribuído para a redução dos crimes.

Brasil

No Brasil a redução no número de mortes violentas listadas foi de 22%. No primeiro semestre deste ano houve 21.289 assassinatos, contra 27.371 no mesmo período de 2018. São 6 mil a menos. O Nordeste responde por mais da metade dessa queda (3.244 mortes a menos), ou seja, 53% do total no país. No Centro-Oeste, a redução dos assassinatos foi de 13,5%, caindo de 2.170 para 1.875.

*Com assessoria

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Com recesso de fim de ano, Detran-MS adota escala diferente de atendimento

Funcionamento ocorre normalmente nos dias 22 e 23 de dezembro e também em 29 e 30 de dezembro

21/12/2025 09h00

Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) manterá o atendimento presencial nas agências de todo o Estado somente entre as segundas e terças que antecedem o Natal e o Ano-Novo.

Conforme a escala especial de fim de ano, o funcionamento ocorre normalmente nos dias 22 e 23 de dezembro e também em 29 e 30 de dezembro, no horário regular das unidades: das 7h30 às 11h30 e das 12h30 às 16h30, com exceção das agências instaladas em shoppings, que seguem horários diferenciados.

De acordo com o Decreto “E” nº 2, de 16 de janeiro de 2025, não haverá expediente nas repartições públicas estaduais nos dias 24 (quarta-feira), 25 (quinta-feira) e 26 de dezembro (sexta-feira), em razão do feriado de Natal e de pontos facultativos. Também não haverá atendimento presencial no dia 31 de dezembro (quarta-feira).

Já o Decreto “E” nº 46, de 24 de novembro de 2025, que estabelece os feriados e pontos facultativos de 2026, define o dia 1º de janeiro (quinta-feira) como feriado nacional e o dia 2 de janeiro de 2026 (sexta-feira) como ponto facultativo.

Durante os dias sem expediente presencial, o Detran-MS seguirá oferecendo serviços digitais à população. Será possível realizar consultas e emitir guias por meio do Portal de Serviços Meu Detran, do aplicativo Meu Detran MS e da atendente virtual Glória, disponível via WhatsApp pelo número (67) 3368-5000.

O órgão alerta ainda para o funcionamento do sistema bancário no período. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no Natal de 2025 os bancos não abrem no dia 25 de dezembro e, no dia 24, funcionam em horário reduzido, até as 11h. No fim de ano, as instituições financeiras não terão expediente no dia 31 de dezembro e no dia 1º de janeiro, retomando o atendimento normal nos dias úteis entre os feriados.

A orientação do Detran-MS é que os usuários se programem com antecedência para pagamentos e cumprimento de prazos, evitando transtornos durante o período de recesso.

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"Mais louco do Brasil" recebe ultimato para combater megaerosão

Justiça impôs multa diária de R$ 100 mil caso o prefeito de Ivinhema e a Agesul não tomarem providências para combater erosão

20/12/2025 19h30

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica Ivinotícias

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Apesar de uma gigantesca erosão estar ameaçando destruir uma rodovia estadual, a MS-141, que está sob a responsabilidade do Governo do Estado, o prefeito Juliano Ferro, que se autodenomina "o mais louco do Brasil, também recebeu um ultimato da Justiça para que tome providências para tentar acabar com o problema. 

Segundo denúncia do Ministério Público acatada pela Justiça, a erosão ocorre porque falta drenagem no conjunto habitacional Salvador de Souza Lima e no Residencial Solar do Vale. A água destes dois bairros acabar descendo pela margem da MS-141, na saída de Ivinhema para Angélica, e provoca a erosão que se estende por cerca de 3,8 quilômetros.

E, por conta do risco de acidentes e por causa do grande volume de terra que foi arrastado para propriedades rurais vizinhas, a Justiça determinou multa diária de R$ 100 mil para a prefeitura, a Agesul (resposponsável pela manutenção da rodovia) e ao Governo do Estado caso não adotem medidas imediatas para conter a erosão. 

Mesmo com liminar anteriormente deferida, as fortes chuvas das últimas semanas agravaram o cenário e ao longo da última semana a promotoria realizar novas diligências no local e voltou à Justiça para exigir a imposição da multa, no que foi atendida..

Durante as vistorias, foram identificadas valas com cerca de 10 metros de largura e até dois metros de profundidade às margens da rodovia, além da exposição de tubulações de esgoto, que ficaram vulneráveis a rompimentos. 

De acordo com a promotoria, a situação representa risco concreto e iminente de acidentes de grandes proporções, inclusive com possibilidade de vítimas fatais, em um trecho por onde trafegam diariamente ônibus, veículos leves e caminhões pesados.

Diante dos novos fatos, o Promotor de Justiça Allan Thiago Barbosa Arakaki peticionou nos autos destacando a piora do quadro e a ameaça à segurança viária, à saúde pública e ao meio ambiente.

Ao analisar os documentos e fotografias apresentados pelo MPMS, o juiz Rodrigo Barbosa Sanches acolheu os pedidos e determinou que os requeridos iniciem, em até cinco dias, ações emergenciais para conter o escoamento das águas pluviais, realizem a manutenção dos sistemas de drenagem e apresentem, em até 60 dias, relatório técnico com as providências adotadas e os resultados obtidos.

Além da atuação judicial, o MPMS também dialogou com proprietários rurais afetados pelos danos, esclarecendo que prejuízos patrimoniais individuais poderão ser objeto de reparação específica.

Por conta desta terra e de outras erosões, o Córrego Piravevê, que desemboca no Rio Ivinhema e separa os municípios de Angélica e Ivinhema, praticamente desapareceu. O leito foi completamente tomado pela terra e a promotoria também já recorreu à Justiça para tentar obrigar a prefeitura e o Governo do Estado a fazerem a recuperação.

O Correio do Estado procurou o prefeito Juliano Ferro em busca de informações para saber se alguma providência já foi adotada nos dois bairros que dão origem à erosão, mas ele não deu retorno. 

 

 

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