Um motociclista que não teve sua identidade divulgada morreu na noite de ontem (1º) ao colidir com um Hyundai HB20, na esquina da Avenida Mascarenhas de Moraes com a Rua Pedro Américo, bairro São Francisco, em Campo Grande.
Até o momento a dinâmica do acidente é desconhecida e o motorista do veículo de passeio não foi encontrado após o acidente.
Conforme apurado pela reportagem, a parte dianteira do veículo foi completamente destruída com o impacto, já a motocicleta foi parar alguns metros, na calçada de uma marmoraria.
Populares que passavam pelo local acionaram o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), para socorrer o motociclista, que foi reanimado, mas não resistiu aos ferimentos, morrendo no local.
Agentes da Polícia Militar e de Trânsito estiveram no local para realizar a segurança dos socorristas.
A dinâmica do acidente será investigada pela Polícia Civil de Campo Grande.
Maio Amarelo
O acidente que vitimou o motociclista na noite de ontem, foi após um mês de maio em conscientização ao Maio Amarelo para conscientizar a população no trânsito.
Paulo da Silva, diretor-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), citou a importância da educação e da atenção dos motoristas para que haja a diminuição dos acidentes.
"Quando existe uma ideia de fazer uma campanha de educação para o trânsito, significa que a gente começa a salvar vidas. Então, o Maio Amarelo é nada mais, nada menos do que o incentivo às pessoas a serem organizadas no trânsito", comentou.
Lembrando que Paulo da Silva assumiu a direção da Agetran no último dia 15, após Janine Bruno deixar o cargo "a pedido", segundo constou no Diário Oficial de Campo Grande.
Além dele, o comandante da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul(PM-MS), Coronel Augusto, defendeu os órgãos acerca das críticas sobre a falta de fiscalização.
"As pessoas tentam atribuir os acidentes à falta de sinalização, à questão de conservação dos veículos, mas na verdade o grande potencializador dos acidentes ainda é o comportamento humano", relatou.
Como exemplo, o comandante citou a morte de dois jovens, um de 19 e outro de 24 anos, no final de semana por excesso de velocidade, em Campo Grande. Ainda segundo o Coronel Augusto, 30 a 40 acidentes por dia acontecem na capital sul-mato-grossense.
O comandante da PM ainda ressaltou a evolução na fiscalização nos principais pontos de Campo Grande a partir do uso dos drones e diz que a tecnologia veio para ser parceira do policial no momento da investigação.
Porém, ainda cita que muitos acidentes acontecem durante a madrugada, ou seja, no momento que a fiscalização por drone não ocorre.
"Quando a fiscalização ela se faz presente a pessoa tem uma correção de atitude, ela tem uma condição mais defensiva, mas quando ela tem essa percepção de que a fiscalização não está ali por perto.", salientou.