Cidades

Dentro do carro

Motorista é executado em avenida movimentada da Capital

Crime aconteceu em plena luz do dia, por volta das 06h30; trânsito foi parcialmente interrompido na Av. Guaicurus

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Um homem, identificado como Cleiton Anário, de cerca de 30 anos, foi morto na manhã desta segunda-feira (30) dentro do próprio carro, enquanto esperava o semáforo abrir na Avenida Guaicurus com a rua Adhemar Sobral, em frente a uma madereira.

O trânsito da avenida está parcialmente interrompido.

Segundo testemunhas, a vítima parou no sinal vermelho e pegou um cigarro para acender, momento em que uma motocicleta se aproximou do lado direito do veículo, um Chevrolet Corsa, e efetuou os disparos. 

A equipe de reportagem esteve no local e constatou que, ao final da ação, o veículo ficou com marca de disparo na janela do passageiro, sendo que policiais precisaram desmontar o revestimento interior da porta para localizar o projétil que ficou alojado no interior do veículo. 

O cunhado da vítima contou que Cleiton trabalhava como servente de pedreiro, e estava indo para o trabalho. No carro foi encontrada uma mochila e a marmita que ele pretendia almoçar.

O familiar revelou ainda que o homem tinha desafetos, e possuía até um vulgo, sendo conhecido como "Mandrake".

Segundo a delegada Joilce Silveira Ramos, da 5ª Delegacia de Polícia, mesmo trabalhando, a vítima continuava envolvida no tráfico de drogas, o que indica que o assassinato tenha sido um acerto de contas.

Ela acrescenta que ele havia uma extensa ficha criminal, além de tatuagens que indicam ligação com o crime organizado.

"É envolvimento com drogas, ele tem várias passagens. Nós temos o vídeo já, alguém de moto parou, efetuou dois disparos com um .38, um dos disparos perfurou, saiu e atingiu a porta. Foi acerto de contas. Ele estava indo trabalhar, estava trabalhando durante o dia, mas a gente tem informações que continuava envolvido com o tráfico de drogas"

O estabelecimento comercial, que fica na esquina onde aconteceu o homicídio, possui câmeras de segurança, mas os proprietários se recusaram a ceder as imagens para a imprensa.

Equipes da Polícia Militar, da Polícia Científica e do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa foram ao local para diligências. O caso segue sendo investigado, e o autor dos disparos foragido.

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PRISÃO

Integrante de facção criminosa é preso durante operação em Campo Grande

De acordo com o FICCO/MS, o criminoso atuava de forma intensa no estado de Minas Gerais, mantendo vínculos operacionais com outros integrantes da facção.

18/12/2025 16h15

Policiais apreenderam celulares, computadores, documentos e grande quantidade de dinheiro em espécie durante as buscas

Policiais apreenderam celulares, computadores, documentos e grande quantidade de dinheiro em espécie durante as buscas Divulgação: Polícia Federal

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso do Sul (FICCO/MS) prendeu, durante esta semana, um integrante de uma facção criminosa com atuação interestadual, durante ação realizada em Campo Grande.

De acordo com o FICCO/MS, o criminoso atuava de forma intensa no estado de Minas Gerais, mantendo vínculos operacionais com outros integrantes da facção.

Durante as buscas no endereço do investigado, os policiais apreenderam grande quantidade de dinheiro em espécie, escondido dentro de uma embalagem, além de arma de fogo, munições, computadores, documentos e quatro celulares novos, que ainda estavam dentro da caixa.

Diante do material encontrado, o homem foi preso em flagrante e encaminhado à autoridade policial competente, onde foram adotados os procedimentos legais cabíveis.

A FICCO/MS é composta por representantes da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal Federal e Estadual, Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) e Guardas Municipais, atuando de forma integrada no combate ao crime organizado em Mato Grosso do Sul.

Cidades

Ana Castela vai processar influenciadoras que questionaram sua sexualidade

O Grupo AgroPlay, que administra a carreira da artista, afirma que avalia medidas jurídicas cabíveis e reforça que a sexualidade de uma mulher não pode ser usada como forma de ataque, humilhação ou estratégia para engajamento nas redes sociais

18/12/2025 15h30

Ana Castela

Ana Castela Foto: Divulgação

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A equipe jurídica da cantora sertaneja Ana Castela, natural do município de Amambai (MS), divulgou, na última quarta-feira (17) uma nota de repúdio após a repercussão de comentários feitos por influenciadoras digitais sobre a sexualidade da cantora.

No comunicado, o Grupo AgroPlay, que administra a carreira da artista, afirma que avalia medidas jurídicas cabíveis e reforça que a sexualidade de uma mulher não pode ser usada como forma de ataque, humilhação ou estratégia para engajamento nas redes sociais.

Segundo a nota, embora a orientação sexual não seja uma ofensa, o contexto em que o tema foi tratado - de forma pública, sem intimidade e associado a críticas à aparência física - ultrapassa os limites da liberdade de expressão e configura agressão e body shaming (ataque ao corpo).

"A internet não é terra sem lei. As medidas judiciais cabíveis estão sendo analisadas, visando não necessariamente uma reparação, mas a responsabilização pedagógica", diz o texto.

A equipe jurídica informou ainda que, até o momento, nenhuma ação judicial foi protocolada, mas que o caso segue em análise. "Respeito é inegociável", reforçou a nota.

Entenda

A polêmica teve início após a circulação de um vídeo em que as influenciadoras Vivi Wanderley, Isadora Raymundi, Duda Wilken e Gabi Medina fazem especulações sobre a sexualidade de terceiros.

Durante a gravação, Ana Castela é mencionada e rotulada pelo grupo como lésbica, apesar de a cantora já ter se declarado heterossexual. Ela teve um relacionamento com o cantor Gustavo Mioto e, atualmente, namora Zé Felipe.

No vídeo, Duda Wilken afirma ter "certeza" sobre a sexualidade da artista e associa a declaração à aparência física de Ana: "A estrutura óssea dela é de sapatão", disse.

O comentário rendeu risadas e concordância das demais influenciadoras presentes. "É verdade. O meu 'gaydar' apita também", declarou Vivi Wanderley.

A fala gerou críticas nas redes sociais, levando Vivi a se pronunciar publicamente no dia seguinte. Em vídeo publicado nas redes, ela afirmou que se arrependeu de ter participado do conteúdo e reconheceu o erro. A influenciadora ainda disse que se desculpou diretamente com Ana Castela.

"Não tenho problemas em reconhecer falhas, e apesar de ser uma pessoa brincalhona, acho muito importante entender quando erramos. A partir do apontamento de vocês, pude repensar tudo isso e perceber que tem brincadeiras que não são de bom tom. Peço desculpas pelo ocorrido a todos os envolvidos", declarou Vivi.

Momentos depois, Zé Felipe se manifestou sobre o episódio ao publicar uma foto ao lado de Ana Castela no Story do Instagram. Na legenda, escreveu de forma direta que a cantora "não é sapatão".

Duda Wilken também reconheceu o erro e afirmou ter pedido desculpas diretamente a cantora. A influenciadora disse ainda lamentar a quantidade de ataques que passou a receber após a repercussão do caso. "Estou recebendo uma quantidade de ataques absurda, desejando até a minha morte", afirmou.

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