Cidades

IMPROBIDADE

MP redireciona processo de ex-diretor do Presídio de Campo Grande, condenado por improbidade

Os condenados desviaram verba pública da cantina para pagamentos de festas particulares e multas de trânsito

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) redirecionou o processo contra o ex-diretor do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, Paulo Godoy da Silva, e o agente penitenciário encarregado pela cantina, Hugo Alexsander Rodrigues Pereira,  acusados por improbidade administrativa. Agora, a ação está sob responsabildade da Vara de Cumprimento de Sentenças de Contencioso coletivo de Campo Grande, do Tribunal de Justiça do Estado. 

Condenado em março de 2024, Paulo teria que restituir o erário nos valores de R$ 6.511,17, com correção monetária e juros de mora pela Taxa Selic, e R$ 11.520.

Já para o agente penitenciário Hugo Alexsander, a restituição é no valor de R$ 4.340,79, também com correção monetária e juros de mora pela Taxa Selic.

A restituição deve se dar em favor do Fundo Penitenciário Estadual (FUNPES) ou, caso extinto, outro fundo de mesma natureza a ser indicado pelo requerente. Como houve sucumbência recíproca e em maior parte pelo requerente, ele arcará com 60% e os requeridos com 20%, cada um, das custas e despesas processuais, sendo o requerente isento de seu recolhimento.

O caso

Em 2018, os envolvidos não registraram a prestação de contas relativas às aquisições destinadas à cantina da Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande no Sistema Integrado de Administração do Sistema Penitenciário (SIAPEN), e também não realizaram o repasse obrigatório de valores ao Fundo Penitenciário Estadual (FUNPES).

Além disso, pagaram de forma indevida com receitas das cantinas da unidade prisional para custeio de eventos festivos particulares e multas de trânsito.

De acordo com a apuração, em 2018, os requeridos ingressaram com material não autorizado no local para revenda ou distribuição não permitida aos internos do regime fechado. 

No dia 21 de dezembro de 2018, Hugo usou viatura oficial para transportar 47 pacotes de carne bovina e acionou os detentos para descarregar a mercadoria. Dois dias depois, houve a apreensão das carnes nas cantinas dos Pavilhões I e II.

Foi constatado que, durante a gestão de Paulo da Silva Godoy, não houve o lançamento das notas fiscais no SIAPEN, nem o repasse de valores ao Fundo Penitenciário Estadual (FUNPES), causando prejuízo a este no valor de R$ 45.162,46.

Segundo levantamento apurado pela Corregedoria Geral da AGEPEN, durante a análise das notas fiscais das cantinas do presído, foi observado a destinação de recursos para o pagamento de:

  • Buffet - pagamento realizado em duas parcelas, sendo a primeira no valor de R$ 4.625,00 e a segunda de R$ 4.500,00; 
  • Confecções de canecas e fitas de suporte no valor de R$ 2.145,00
  • Aluguel de brinquedos/playground no valor de R$ 250,00 

Por fim, ainda praticaram improbidade administrativa mediante aferição de vantagens financeiras, no exercício da função pública, cujo valor é desproporcional à renda do agente público. O relatório aponta que Hugo auferiu, para si, vantagem indevida que alcançou o montante de R$ 101.853,76. 

O valor é calculado pela subtração do crédito efetivo na ordem de R$ 161.646,24 e dos salários no valor de R$ 59.792,48 como servidor público.

Assim, apurou-se que R$ 74.918 correspondem a operações de créditos recebidas sem nenhuma identificação.

No caso do ex-diretor Paulo Silva Godoy, a vantagem indevida foi no valor de R$ 27.081,83. Em créditos efetivos correspondem a R$ 134.145,78 e o salário a R$ 107.063,95. 

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Cidades

Portaria autoriza IBGE a contratar 39 mil temporários para Censo Agro e de população nas ruas

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado

18/12/2025 19h00

Agentes do IBGE em MS

Agentes do IBGE em MS FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) E O Ministério do Planejamento e Orçamento informaram a autorização de contratação temporária de 39.108 trabalhadores para atuarem no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na realização do Censo Agropecuário e do Censo da População em Situação de Rua. A Portaria Conjunta MGI/MPO Nº 90 liberando as admissões foi publicada na quarta-feira, 17.

"As contratações têm como objetivo viabilizar a operacionalização dos levantamentos censitários, que envolvem desde o planejamento técnico até a coleta, supervisão e processamento das informações em todo o território nacional. Os contratos serão firmados nos termos da Lei nº 8.745, de 1993", informou o MGI, em nota à imprensa.

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado, observando as políticas de reserva de vagas previstas em lei e assegurando que "todas as etapas do certame estejam alinhadas à efetividade das ações afirmativas".

A portaria determina que o IBGE defina a remuneração das vagas, "respeitando os critérios legais relacionados à relevância e à complexidade das funções".

O edital de abertura das inscrições para o processo seletivo simplificado será publicado em até seis meses, "contados a partir da publicação do ato normativo".

O IBGE ainda aguarda a aprovação do orçamento de R$ 700 milhões necessários aos preparativos do já atrasado Censo Agropecuário em 2026, para que possa ir à coleta de campo em 2027.

O cronograma inicial previa os preparativos em 2025 e coleta em campo em 2026, mas foi adiado por falta das verbas demandadas no orçamento da União. O levantamento censitário prevê a coleta de informações de cerca de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o País.

No novo cronograma, caso os recursos previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual sejam garantidos, o IBGE dará início em outubro de 2026 ao cadastro de estabelecimentos para coleta de dados online, que começaria a ser feita em janeiro de 2027. Em abril de 2027 teria início a coleta presencial.

 

Prognóstico

Verão começa neste domingo e será marcado por calor acima da média em MS

Prognóstico aponta que podem ocorrer ondas de calor no Estado, enquanto as chuvas serão irregulares e podem ficar abaixo da média para a estação

18/12/2025 18h44

Calor deverá ficar acima da média durante o verão em Mato Grosso do Sul

Calor deverá ficar acima da média durante o verão em Mato Grosso do Sul Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começa às 11h03 (horário de MS) deste sábado (21) e será marcado por chuvas irregulares e temperaturas elevadas em Mato Grosso do Sul. É o que aponta prognóstico divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec).

A estação, que vai até o dia 20 de março de 2026, é climatologicamente caracterizada pelos dias mais longos e noites mais curtas, calor, maior disponibilidade de umidade na atmosfera e aumento significativa de pancadas de chuvas.

O primeiro dia do verão é o dia mais longo do ano e a noite mais curta.

Calor acima da média

De acordo com o prognóstico, a tendência climática para este verão em Mato Grosso do Sul indica temperaturas acima da média histórica, ou seja, a previsão aponta para um trimestre com condições mais quentes que o normal no Estado.

"Essa condição favorece a ocorrência de períodos mais quentes, sobretudo em dias com menor nebulosidade e ausência de precipitação", diz o documento.

Quanto as temperaturas, a média da estação varia entre 24°C a 26°C. A previsão para o trimestre janeiro-fevereiro-março de 2026 indica que as temperaturas ficarão ligeiramente acima da média histórica, com máximas acima de 30°C.

Segundo o Climatempo, o verão deverá ter maior influência da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) e a estação terá períodos de veranico, quando várias áreas do País terão dias mais quentes do que o normal, com menos chuva do que o normal para o período.

O Sul do Brasil e as áreas de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai devem enfrentar períodos de calor intenso, que eventualmente poderão ser considerados como onda de calor, segundo o Climatempo.

Dessa forma, a previsão aponta para um trimestre com condições mais quentes que o normal em Mato Grosso do Sul.

Chuvas irregulares

A média de chuva que é esperada para o verão, conforme os dados históricos baseados em períodos de 30 anos pelo Cemtec, indicam que as precipitações variam entre 400 a 600 mm. 

Para o verão 2025/2026, a tendência climática indica uma previsão  de irregularidade na distribuição das chuvas ao longo do trimestre.

"Os volumes de precipitação tendem a oscilar em torno da média histórica, podendo apresentar totais ligeiramente acima ou abaixo da média histórica", diz o Cemtec.

Uma característica marcante do verão é a ocorrência de rápidas e frequentes mudanças nas condições do tempo. São comuns as chuvas de curta duração e forte intensidade, conhecidas como chuvas de verão.

Segundo o Cemtec, dependendo do ambiente atmosférico atuante, esses eventos podem evoluir para tempestades intensas, acompanhadas de descargas elétricas, rajadas de vento e, ocasionalmente, granizo.

Em razão da intensidade pluviométrica concentrada em curtos intervalos de tempo, essas chuvas podem ocasionar impactos como alagamentos, enxurradas e elevação rápida do nível de córregos e rios, situações típicas do período de verão.

A maior frequência dessas tempestades ocorre, geralmente, no período da tarde, em decorrência do aquecimento diurno mais acentuado e dos mecanismos de modulação diurna da atmosfera.

Além disso, o verão é o período do ano de maior incidência de raios.

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