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MATO GROSSO DO SUL

MS tem dois municípios alvos da PF no combate ao abuso sexual infantil

Agentes da Polícia Federal estão em campo nesta terça-feira (18) cumprindo mandados em Ponta Porã e desdobrando operação começada em Dourados que envolve falsas agências de modelo

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Com prisão em flagrante feita em Ponta Porã e desdobramento de operação iniciada no município de Dourados - que envolve falsas agências de modelo que aplicava golpes em crianças e adolescentes para vender conteúdos de pornografia infantil - agentes da Polícia Federal tem Mato Grosso do Sul entre os alvos no combate ao abuso sexual infantojuvenil. 

Ainda em 28 de março deste ano, em Dourados, a Polícia Federal prendeu preventivamente um homem na chamada Operação Reincidência, isso porque esse mesmo criminoso tinha sido encarcerado em 2016 pelo mesmo crime. 

Acusado de armazenar e compartilhar arquivos de abusos sexuais de crianças e adolescentes na internet, o criminoso seguiu sob investigação desde 2020, apontando que ele continuou com a distribuição desse conteúdo por salas de bate-papo na internet com temática de abuso sexual. 

As investigações também apontam para possíveis estupros de vulneráveis, sendo que, durante cumprimento de mandado, a PF encontrou material de conteúdo pedófilo na casa do criminoso. 

Hoje, a Operação Mercadores da Inocência cumpriu quatro mandados, no Estado de São Paulo, em desdobramento da "Reincidência", já que a operação de março deste ano constatou uma verdadeira "teia criminosa" destinada ao abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes. 

"Teia criminosa"

Isso porque as evidências apontam que crianças e adolescentes eram alvos de golpes, aplicados por falsas agências de modelo, sob a falsa promessa de "impulsionar a carreira nas redes sociais"

Segundo a PF, foram constatados casos em que os próprios genitores forneciam imagens de crianças e adolescentes com pouca roupa e em poses sexuais, que por sua vez eram compartilhadas em sites e grupos voltados para a prática criminosa. 

Conforme a Polícia Federal, foram encontrados mais de 12 perfis ocorrendo na prática criminosa descrita no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 

Como esclarece o ECA, é considerado crime: adquirir, possuir ou armazenar material que contenha qualquer forma de registro de sexo ou pornografia envolvendo crianças ou adolescentes. 

Pelo texto da lei, o Estatuto da Criança e do Adolescente esclarece que, incorrendo no crime, as penas máximas previstas podem chegar até quatro anos de reclusão.

Operação permanente

Além disso, mais uma fase (a 8ª até então) da operação permanente "Cyber Argos", resultou na prisão em flagrante de mais um criminoso acusado de armazenar material contendo abuso sexual infantil. 

Durante busca e apreensão, o criminoso alvo do mandado foi flagrado com mídias digitais contendo cenas de abuso sexual de crianças e adolescentes, tendo celulares, computador e diversos dispositivos de armazenamento de dados apreendidos. 

Essa operação realizou prisões em diversas de suas etapas, como na 3ª fase; ou mesmo na sexta, quando ambos os indivíduos, inicialmente alvos de busca e apreensão, foram levados nas mesma condição de flagrante delito. 

Cabe lembrar que a Cyber Argos começou no segundo semestre do ano passado, focada exclusivamente em reprimir crimes de abuso sexual voltados às crianças e adolescentes pelo ambiente digital da internet. 

 

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Cidades

Anvisa proíbe produtos à base de alulose, um tipo de adoçante; entenda

Substância pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, como figo e uva

23/12/2025 22h00

Divulgação: Anvisa

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Na última segunda-feira, 22, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União uma resolução que proíbe a comercialização, a distribuição, a importação, a propaganda e o uso de todos os lotes de produtos à base de alulose da empresa Sainte Marie Importação e Exportação.

A medida foi adotada porque a alulose não consta na lista de substâncias autorizadas pela Anvisa para uso como adoçante ou ingrediente alimentar no Brasil.

O que é a alulose

Segundo Tarcila Campos, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a alulose pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, como figo e uva. Trata-se de um tipo de açúcar semelhante à frutose, mas com diferenças químicas capazes de reduzir sua absorção pelo organismo.

"O mecanismo de ação é semelhante ao de outros adoçantes. Ela tem baixo valor calórico e estudos indicam pouco impacto sobre a glicose e a resposta insulínica", explica. Daí por que passou a ser vista como alternativa ao açúcar comum.

"Há estudos que indicam um certo grau de segurança no consumo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Food and Drug Administration (FDA, agência semelhante à Anvisa) autoriza seu uso com base em estudos toxicológicos e clínicos", afirma a especialista.

No Brasil, no entanto, não houve processo de regularização do ingrediente. "Talvez o produto não tenha sido submetido à aprovação ou não atendeu aos requisitos exigidos pela Anvisa para liberação", esclarece.

A Anvisa informa que alimentos ou ingredientes sem histórico de consumo no País são classificados como novos e, por isso, devem passar pela avaliação da agência. Para isso, a empresa interessada precisa apresentar documentação técnico-científica para análise.

"Nessa avaliação, a Anvisa verifica se o processo de fabricação do novo alimento ou ingrediente não introduz ou concentra substâncias que possam causar danos à saúde e se a indicação de consumo respeita níveis considerados seguros", diz a agência.

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Inscrição para o Sisu começa em janeiro; veja datas

A partir de 2026, o Sisu passará a considerar o resultado das três últimas edições do Enem

23/12/2025 21h00

JUCA VARELLA/AGÊNCIA BRASIL

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira, 23, o edital do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com o cronograma e os critérios do processo seletivo de 2026.

As inscrições vão de 9 a 23 de janeiro de 2026 e serão realizadas exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Cada candidato poderá se inscrever em até duas opções de curso.

Uma mudança importante é que, a partir de 2026, o Sisu passará a considerar o resultado das três últimas edições do Enem. Segundo o MEC, a seleção terá como referência a nota da edição do exame que resultar na melhor média ponderada de acordo com a opção de curso, desde que o participante não tenha sido treineiro.

O resultado da chamada regular será divulgado no dia 29 de janeiro e a matrícula nas instituições começará em 2 de fevereiro. Só candidatos que tenham concluído o ensino médio podem concorrer a uma vaga e ingressar nos cursos superiores, conforme o edital.

Maior edição do Sisu

Segundo o governo federal, a edição é a maior da história do Sisu em quantidade de instituições participantes, com oferta de 274,8 mil vagas em 136 instituições públicas do País.

Na seleção do início do ano, serão ofertadas vagas em cursos que iniciam as aulas tanto no primeiro quanto no segundo semestre de 2026.

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