Cidades

Violência

Mulher mata servente de pedreiro a
facadas para defender filha de agressão

Crime ocorreu durante confraternização de Ano Novo no Jardim Noroeste

RENAN NUCCI e RAFAEL RIBEIRO

01/01/2018 - 07h54
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Churrasco que deveria ser motivo de celebração da chegada do Ano Novo terminou de forma violenta na noite de ontem, no Jardim Noroeste, em Campo Grande. Para defender a filha de agressões, mulher de 32 anos matou o servente de pedreiro Edivânio Teodoro da Silva, de 32 anos, com facada no pescoço. A autora sofreu três perfurações, mas não corre risco de morte.

Conforme apurado, a mulher e familiares estavam reunidos na confraternização, quando por volta das 22 horas, Edivânio passou em frente à residência, localizada na Rua Senador Vergueiro. Como era conhecido dos moradores, ele foi convidado a se juntar para participar, apesar de estar embriagado.

Durante o churrasco, Edivânio começou a se desentender com as demais pessoas e passou a ofendê-las, conforme relatado à polícia, sem motivo aparente. Em seguida, deu um soco no rosto de uma adolescente de 15 anos, filha da moradora, pegou uma faca e tentou matá-la. Assustada, a menor correu, mas foi perseguida.

Temendo pela vida da filha, a mulher se armou com outra faca e foi atrás de Edivânio. Ele deu três facadas nela, mas ela conseguiu revidar. Os dois foram socorridos, mas o servente de pedreiro não resistiu e morreu dentro da ambulância, a caminho do hospital. A mulher foi levada para a Santa Casa e está fora de risco.

De acordo com o delegado Enilton Pires Zalla, plantonista da delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do centro, Edivânio era foragido da Justiça por envolvimento com drogas. Ele afirmou ainda não ter prendido a autora por entender que ela agiu para proteger a filha, além de ter telefonado para a polícia informando a ocorrência.

 

Fauna

Lojista é multado em R$ 24 mil por expor cabeça de animais em Campo Grande

A ação do Ibama encontrou exposição de cabeças de onça pintada, queixadas e até a arcada dentária de tubarão no estabelecimento

20/11/2024 18h15

Crédito: Ibama MS

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Uma loja que expunha cabeças de animais silvestres foi alvo de fiscalização pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Campo Grande.

Os agentes encontraram várias cabeças de espécies da fauna sul-mato-grossense, como:

  • onças-pintadas (Panthera onca);
  • onças-pardas (Puma concolor);
  • queixadas (Tayassu pecari);
  • jacarés (Alligatoridae);
  • cervos-do-pantanal (Blastocerus dichotomus);
  • peixes pintados (Pseudoplatystoma corruscans);
  • dourados (Salminus brasiliensis).


Além disso, foram apreendidos "troféus", como a arcada dentária de um tubarão. As peças foram recolhidas, e o estabelecimento foi autuado conforme estabelece a Lei Federal de Crimes Ambientais (nº 9.605/98) e o Decreto nº 6.514/08.

O proprietário recebeu uma multa que totalizou R$ 24 mil, e os suspeitos de organizar a “exposição” irão responder pelo crime na Justiça.

É importante ressaltar que a legislação brasileira proíbe a exposição de partes de animais para comercialização, situação enquadrada na Lei de Crimes Ambientais como venda ilegal de artesanato feito com partes de animais silvestres.

Crédito: Ibama MS

Tráfico de animais


Com a ação, o Ibama tenta inibir tanto a oferta quanto a procura, bem como o tráfico de animais silvestres.

"Quanto mais raro é um animal, maiores são o interesse e o preço que pagam por ele", afirmou a superintendente do Ibama em Mato Grosso do Sul, Joanice Lube Battilani, que completou:

"Essa prática está aliada ao fato de que algumas pessoas, de forma equivocada, acreditam que esses tipos de objetos feitos com partes de animais silvestres servem como amuletos, trazendo proteção e prosperidade."

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Governo Federal

Adiado resultado de "Enem dos concursos"; prova tem 33,9 mil inscritos em MS

Exame unificado oferta 6.640 vagas em 21 órgãos públicos

20/11/2024 18h00

Enem dos concursos realizado na Uniderp, em Campo Grande

Enem dos concursos realizado na Uniderp, em Campo Grande Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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A divulgação dos resultados finais do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), conhecido como “Enem dos Concursos”, foi adiada pelo Governo Federal. O adiamento acontece em virtude de uma decisão judicial que determinou a reintegração de candidatos anteriormente eliminados por falhas no preenchimento de informações no cartão de respostas.

Ao todo, 33.909 mil pessoas se inscreveram em Mato Grosso do Sul, O concurso, aplicado em 18 de agosto oferta 6.640 vagas em 21 órgãos públicos. A Justiça Federal acatou ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF), que apontou inconsistências nas orientações dadas durante o exame.

“O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informa que a divulgação dos resultados finais do CPNU, inicialmente prevista em edital para o dia 21 de novembro, será ajustada. Um novo cronograma será divulgado amanhã (dia 21 de novembro)”, informou a pasta.

Segundo o MPF, fiscais informaram apenas a necessidade de transcrever uma frase da capa do caderno de questões, sem destacar a obrigatoriedade de marcar o número correspondente ao caderno de provas, entretanto, o edital previa eliminação apenas para quem não cumprisse ambas as exigências, o que, segundo o juiz Adelmar Aires Pimenta da Silva, do TRF1 do Tocantins,  fator que impossibilitaria justificar exclusões.

A União argumenta que as eliminações seguiram as regras do edital. Em agosto, a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, afirmou que a marcação do caderno de provas não seria motivo de desclassificação.

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