A fila da moradia popular foi reduzida em 27% em Campo Grande, de 42 mil para 30,32 mil famílias. São 11.680 que tiveram os cadastros desativados, devido a não atualização dos dados nos últimos dois anos. A medida faz parte das ações da Agência Municipal de Habitação (Emha) para organizar o setor na Capital. Os cadastros mais antigos datam de 12 anos e, entre as milhares de pessoas com informações desatualizadas, teria, até mesmo, algumas que já morreram. A validade de dois anos do registro é prevista em regras do programa federal Minha Casa Minha Vida (MCMV).
De acordo com a Emha, os cadastros mais antigos são de 2005 e de lá para cá, os registros apenas se acumularam, sem separação entre os que continuam ativos, com dados atualizados e os que representam pessoas, cuja situação atual é desconhecida – podem ter mudado de endereço, telefone ou falecido. O cadastro, de acordo com a Emha deve ser renovado todos os anos.
É o que faz a dona de casa Sônia Maria Lázaro Felício, 58 anos, que mora em ocupação na rua Paca, no Jardim Mário Covas, que desde 2012 vai todos os anos à Emha e também à Agência de Habitação Estadual (Agehab) para renovar seus dados e manter seu cadastro ativo. “É o que eles orientam a gente né? Então eu vou, porque se sair alguma casa, eu quero estar pronta pra conseguir”, afirma. E ela é rigorosa em seu recadastramento anual, tanto que a última renovação foi feita no último dia 7 de fevereiro.
(*) Reportagem completa está na edição de hoje do Correio do Estado.