Weikmam Agnaldo de Mattos Andrade da Silva, 23 anos, foi condenado a 13 anos e seis meses de prisão por matar a avó, Madalena Mariano de Matos Silva, 59 anos, por asfixia e agressão. Crime aconteceu em 2016 e julgamento foi realizado hoje pela 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande. Silva foi condenado por homicídio qualificado por motivo fútil, ocultação de cadáver e fraude processual.
Vítima era avó materna e criou o rapaz. Segundo disse o acusado em depoimento, no dia 13 de maio de 2016, a mulher iniciou discussão porque ele teria usado a internet do celular dela e, durante o desentendimento, vítima teria ofendido a mãe dele, afirmando que ela "não servia nem para prostituta".
Ainda segundo depoimento do acusado, ele ficou com raiva por conta das declarações, segurou a vítima por trás e aplicou o golpe conhecido como mata-leão, que levou a mulher a desmaiar. Ao recobrar a consciência, ela foi novamente enforcada pelo neto, que também golpeou a cabeça da mulher contra o chão por duas vez, causando a morte da vítima.
Com a mulher já morta, neto levou o corpo até um matagal, onde deu golpes de faca com intuito de simular um assalto. Após o crime descoberto, acusado confessou e alegou que pretendia vender os pertences de Madalena para pagar dívida.
Durante a sessão de julgamento, a acusação pediu a condenação nos termos da pronúncia. Já a defesa pediu a desclassificação para homicídio culposo, e a ocorrência de homicídio privilegiado.
O Conselho de Sentença reconheceu a materialidade e a autoria do crime, afastando as teses da defesa, ficando o acusado condenado por homicídio qualificado por motivo fútil, ocultação de cadáver e fraude processual. Ele aguardou o julgamento preso preventivamente.


