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Novos motores exigirão mais cuidados

Novos motores exigirão mais cuidados

Redação

03/12/2011 - 13h46
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Quando foi anunciada a Fase 7 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos (Proconve-P7) para veículos pesados, já se sabia que manter o ar mais puro ia dar trabalho. Literalmente. Os motores mais eficientes que passam a equipar veículos comerciais a partir de janeiro de 2012 podem prometer economia de combustível e redução de 60% de óxido de nitrogênio e 80% das emissões de material particulado. Mas são os frotistas e condutores que vão ter de cuidar da manutenção extra.
 
Por isso alguns fabricantes, como Mercedes-Benz, Ford e MAN/Volkswagen, criaram programas de treinamento. A nova tecnologia de motores requer o uso de diesel com menos teor de enxofre e, na maioria dos casos, a adição do fluido Arla 32, responsável pelo pós-tratamento dos gases de escape. O produto é utilizado no sistema SCR, que se caracteriza pela redução catalítica seletiva dos gases do escapamento. Foi a tecnologia adotada por todas as fabricantes que estão no mercado brasileiro – a alemã MAN e a chinesa Foton também oferecem o sistema EGR, que reaproveita os gases de exaustão e dispensa o uso do Arla 32.
 
Ajuda
Em todos os veículos, o motorista contará com a ajuda de um indicador no painel do nível de Arla 32, para saber o momento certo de reabastecer o tanque do fluido. O tanque que comporta o produto precisará, então, ser preenchido a cada três ou quatro reabastecimentos de diesel. “Se o condutor insistir em deixar o tanque do fluido vazio, o conjunto mecânico irá perder potência gradativamente, até que o reabastecimento se torne compulsório”, explica Sérgio Foratto, supervisor de treinamento técnico da Mercedes-Benz. O produto estará disponível na rede de distribuidores das marcas e também será comercializado nos postos de combustível.
 
“As concessionárias irão desenvolver um programa de treinamento para frotistas, para que eles possam repassar as informações a seus trabalhadores. No caso dos motoristas autônomos, o esforço ficará concentrado na entrega técnica do produto, quando a nova tecnologia será detalhada para o cliente”, afirma Sérgio Beraldo, gerente de desenvolvimento da rede do grupo MAN/Volkswagen Caminhões e Ônibus. “Os distribuidores também irão mostrar aos novos proprietários o modo de condução adequado para que os veículos efetivamente cumpram os níveis previstos pelo Proconve P-7”, garante Ricardo Olivati, coordenador de treinamento da Ford Caminhões. A fabricante também criou uma página educativa em seu site para explicar os benefícios econômicos da tecnologia para o motorista, que dependem da atualização correta. A Ford afirma que, se operados corretamente, os motores com as novas tecnologias poderão oferecer de 5% a 7% de economia no consumo de combustível..
 
Diesel terá que mudar nos postos do País
Além do reabastecimento com Arla 32, a manutenção adequada dos veículos comerciais “P-7” exige o uso do diesel S-50, com menos enxofre – 50 partes por milhão (ppm) de enxofre contra os atuais S-500 e S-1.800, com 500 e 1.800 ppm. A Petrobras será a responsável pela distribuição do produto e garante que a rede de postos poderá atender a nova demanda a partir de janeiro de 2012. O diesel S-50 será oferecido em 14 pólos primários: Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. A partir desses pontos, o combustível será distribuído para postos espalhados por todo o País. A estatal petrolífera irá divulgar o preço final do produto até o fim do ano. A partir de 2013, o S-50 será substituído pelo S-10, ainda menos poluente.
 
As fabricantes afirmam que a utilização do diesel vendido atualmente irá comprometer a conservação e o desempenho dos motores e poderá determinar até mesmo a perda da garantia do veículo. “O uso do diesel inadequado também irá eliminar os ganhos de eficiência e economia de combustível que podem ser alcançados se o motorista utilizar o veículo da forma indicada, abastecendo sempre com diesel S-50 e Arla 32”, reforça Sérgio Foratto, supervisor de treinamento técnico da Mercedes-Benz.

PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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