Cidades

Dengue

Número de infectados por dengue em janeiro cai 96% em Campo Grande

No primeiro mês do ano, foram notificados 154 casos suspeitos de dengue na Capital

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O número de notificações de casos de dengue caíram 96% durante o mês de janeiro de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado em Campo Grande.  

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Gerência Técnica de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), em janeiro foram registradas 154 notificações de casos suspeitos de dengue na Capital, enquanto no mesmo período do ano passado foram 3.718 casos registrados da doença.

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Segundo a Sesau, o saldo positivo é reflexo das ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti realizadas ao longo do ano, mesmo com a pandemia de Covid-19.

Um exemplo de enfrentamento é a campanha promovida pela Prefeitura da Capital, intitulada Mosquito Zero, que pretende eliminar focos do mosquito e conscientizar a população.

No decorrer do último ano, a campanha contabilizou 41.187 imóveis inspecionados e 1.630 focos do Aedes Aegypti eliminados em todas as seis regiões de Campo Grande.

Outra ação promovida pela prefeitura da Capital é a Liga Anti Mosquito, que teve lançamento da 13º edição na manhã deste sábado (6).  O combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, será reforçado mais um ano com apoio da rede de supermercados Comper.  

A ação mobiliza colaboradores, em parceria com a Sesau, para realizar práticas de bloqueio  e orientação. Até o dia 20 de março os colaboradores  estarão mobilizados no combate ao mosquito Aedes aegypti.  

Aos sábados a equipe do serviço de Educação Permanente da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais da Sesau estará com stand percorrendo os estabelecimentos parceiros realizando a orientação dos clientes e auxiliando na vistoria técnica dos locais.

A Sesau destaca que nos meses de fevereiro e março há um volume maior de chuvas, por isso é necessário uma atenção especial para evitar a proliferação do mosquito.  

Durante a inauguração da Liga, o prefeito da Capital, Marcos Trad, afirmou que é preciso a colaboração de toda a população durante o ano todo.

“É um exercício diário de coletividade e muito importante para evitar que as pessoas adoeçam, tendo em vista que o aumento na infestação de mosquitos é uma consequência da falta de cuidados. Os levantamentos nos mostram que 80% dos focos do Aedes aegypti ainda são encontrados dentro das casas das pessoas”, afirmou.

O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, também presente no lançamento, também ressaltou o pedido de atenção à população, principalmente nesta época do ano, onde já é esperado um aumento na proliferação dos mosquitos em razão das chuvas frequentes.

“Hoje nós vivemos uma situação um tanto quanto particular, temos que lidar não só com as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como a dengue, zika e chikungunya que, justamente neste período de chuva,  têm um aumento significativo, mas também com a pandemia da Covid-19. Nossa região é considerada endêmica para as chamadas arboviroses e, portanto, nós precisamos redobrar os cuidados”, disse.

Dengue no Estado

Conforme os dados do último boletim da dengue de Mato Grosso do Sul, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), este ano já foram registrados 1.139 casos da doença no Estado. 

Os municípios que registraram maior incidência foram: Campo Grande, Rio Brilhante, Três Lagoas, Corumbá, Ponta Porã, e Dourados.

Conforme os dados dos boletins estaduais, entre o primeiro e o último dia de 2020, foram registrados 41.378 confirmações e 42 mortes da doença.  

Mato Grosso do Sul permaneceu por meses e fechou o ano ocupando o segundo lugar entre os estados do Brasil em alta incidência de casos de dengue.

Observando as atualizações, é possível notar que todos os 79 municípios do estado ocupam a faixa vermelha da doença.  

As cidades que registraram maior incidência foram: Campo Grande, Rio Brilhante, Três Lagoas, Corumbá, Ponta Porã e Dourados.

INDECISÃO

Governo adia, de novo, vigência de regra sobre trabalho do comércio em feriados

No meio do ano, o início das regras foi adiado de agosto para 1º de janeiro de 2025 e prazo agora vai para meados do próximo ano

21/12/2024 21h00

Medida de novembro de 2023 determina que apenas as feiras livres podem abrir nos feriados sem cumprir a exigência de previsão em CCT.

Medida de novembro de 2023 determina que apenas as feiras livres podem abrir nos feriados sem cumprir a exigência de previsão em CCT. Reprodução/Internet

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O governo federal adiou mais uma vez o início da vigência da regra que torna necessária a previsão em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para que trabalhadores de uma série de atividades do comércio possam trabalhar nos feriados.

No meio do ano, o início das regras foi adiado de agosto para 1º de janeiro de 2025. Agora, esse prazo foi para 1º de julho do próximo ano.

A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira, 20.


A portaria é do Ministério do Trabalho e Emprego, editada em novembro de 2023. Ela determina que apenas as feiras livres podem abrir nos feriados sem cumprir a exigência de previsão em CCT.

A medida do ministro Luiz Marinho teve como objetivo derrubar uma portaria de 2021 que permitia o trabalho aos feriados sem necessidade de aprovação dos sindicatos.

À época, a regra foi resultado de articulação das entidades sindicais, que reclamavam estar sendo desrespeitada a legislação que garantia o direito dos trabalhadores do comércio de negociar as condições de trabalho em feriados. Já as entidades representativas do comércio consideraram a norma um retrocesso.

 

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SAÚDE

Brasil aumentou 8% coleta de células-tronco de medula óssea

Entre janeiro e novembro deste ano, 431 células foram disponibilizadas

21/12/2024 19h00

Estado tem 186 mil doadores de medula óssea cadastrados no REDOME

Estado tem 186 mil doadores de medula óssea cadastrados no REDOME DIVULGAÇÃO

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Sistema Único de Saúde (SUS) têm registrado aumento do número de coleta de células de medula óssea nos últimos anos.

Até novembro de 2024, o total de células-tronco de medula óssea destinadas à doação chegou a 431, número 8% maior do que o registrado em todo o ano anterior (398). Em 2022 foram disponibilizadas 382 células-tronco.

Aumentou também o número de novos doadores, passando de 119 mil em 2022 para 129 mil, entre janeiro e novembro de 2024, segundo o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

“Paralelamente, o número de receptores cadastrados cresceu significativamente, saltando de 1.637 em 2022 para 2.201 em 2023 e chegando a 2.060 até novembro de 2024”, informa o Ministério da Saúde.

Segundo a pasta, o avanço se deve a um esforço conjunto do Ministério da Saúde, de hemocentros e hemonúcleos estaduais, ao promoverem campanhas de conscientização e cadastramento de doadores e receptores.

Além disso, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) tem contribuído com a qualificação dos cadastros, fidelização de doadores e suporte por meio de diversos canais de atendimento.

Cabe ao Inca coordenar as ações técnicas do Redome – entidade que tem o terceiro maior registro de doadores voluntários de medula óssea do mundo (o maior entre aqueles com financiamento exclusivamente público), com mais de 5,9 milhões de doadores cadastrados.

Aplicativo Redome

“Uma ferramenta importante no processo de cadastro é o aplicativo Redome. Por meio dele, doadores podem acessar informações sobre a doação, localizar hemocentros, realizar o pré-cadastro e acompanhar todas as etapas até a inclusão definitiva no sistema. O app também gera uma carteirinha de doador”, informou o Ministério da Saúde.

As autoridades ressaltam que o transplante de medula óssea é procedimento essencial para o tratamento de doenças graves do sangue e do sistema imunológico, como leucemias, linfomas, aplasia de medula, síndromes de imunodeficiência e mielomas múltiplos.

“Ele substitui a medula óssea doente ou deficitária por uma saudável, sendo fundamental no tratamento de cerca de 80 doenças”, diz o ministério ao alertar que a maior parte dos pacientes, no entanto, não encontra doador compatível na família.

“A probabilidade depende de diversos aspectos genéticos e de etnia, mas essa chance aumenta significativamente quando doador e paciente pertencem à mesma população”, detalha a pasta ao informar que, no Brasil, estima-se que 70% a 75% dos pacientes que têm um doador compatível identificam esse doador por meio do Redome.

Como buscar doadores

A primeira etapa da busca por contabilidade de doadores é feita entre familiares do paciente. Não havendo compatibilidade, inicia-se uma busca por meio de registros de doadores no Brasil e no exterior.

“A equipe do Redome utiliza tecnologias avançadas para cruzar informações genéticas e identificar possíveis doadores, que são contactados para confirmação de disponibilidade e realização de exames complementares”, diz o ministério..

Como ser um doador

O candidatos a doadores de medula óssea precisam ter entre 18 e 35 anos, mas o cadastro permanece ativo até os 60 anos. É necessário que o doador esteja em boas condições de saúde e sem doenças impeditivas.

O doador precisa apresentar documento oficial com foto e comparecer ao hemocentro mais próximo para a coleta de uma amostra de 10 ml de sangue para exame de compatibilidade genética (HLA).

 

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