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Obmep Mirim aplica segunda etapa de provas nesta terça-feira

Exame acontece em mais de 50 municípios sul-mato-grossenses

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Mais de 250 mil alunos do 2º ao 5º ano do ensino fundamental da rede pública participam hoje (11) da segunda etapa da 1ª Olimpíada Mirim de Matemática (Obmep Mirim), promovida pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa).

De acordo com o centro de organização das provas, Mato Grosso do Sul conta com mais de 160 escolas cadastradas, e conta com participantes em mais de 50 municípios, com destaque para Campo Grande, Três Lagoas, Dourados, Ponta Porã e Jardim, que concentram a maior quantidade de locais de prova. Ao todo, 19 mil escolas de todo o Brasil participam da competição de matemática, em sua primeira edição no país.

No último ano, Mato Grosso do Sul recebeu seis medalhas de ouro na premiação nacional das olimpíadas gerais, sendo quatro em Campo Grande, uma em Aquidauana e uma em Três Lagoas. Foram 21 medalhas de prata e outras 77 medalhas de bronze. 

O número correspondente a cerca de 10% dos 2,7 milhões de estudantes inscritos na primeira fase, que foram classificados para esta segunda prova da Olimpíada, destacou, em entrevista à Agência Brasil, o diretor adjunto do Impa e coordenador-geral da Olimpíada Brasileira de Matemática (Obmep), Claudio Landim.

As provas da segunda fase têm 15 questões objetivas, de múltipla escolha, como ocorreu na primeira fase. Landim observou que como se trata de crianças menores, provas mais longas seriam cansativas. Por outro lado, os testes são corrigidas pelos professores dos próprios estudantes.

“Por isso, são questões de múltipla escolha e bem visuais porque as crianças ainda têm dificuldade de entender o enunciado”. O conteúdo abordado corresponde ao grau de escolaridade dos alunos, divididos nos níveis Mirim 1 (2º e 3º ano do ensino fundamental) e Mirim 2 (4º e 5º ano do ensino fundamental).

Para o diretor adjunto do Impa, o resultado atingido pela 1ª Obmep Mirim já firmou o evento no calendário nacional. “A adesão se confirmou. As escolas que se inscreveram na primeira fase estão participando da segunda fase. Nós temos uma capilaridade em todo o Brasil. Estamos muito otimistas, inclusive porque este é o primeiro ano. As escolas ainda estão se adaptando a essa prova”.

Landim lamentou que, em razão do orçamento limitado, o Impa não tenha enviado as provas da segunda fase impressas às escolas, como ocorre na Obmep do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. “E isso inviabilizou a participação de muitas escolas, que não se sentiram capazes de aplicar a primeira fase”. Já na segunda fase, as escolas recebem as provas impressas, com os gabaritos, por se tratar de um número menor de estudantes.

Escolas privadas

O coordenador espera que, ao longo dos anos, o Impa consiga encontrar novos parceiros que permitam viabilizar a impressão e o envio das provas e que a adesão aumente. “Já é nossa intenção convidar as escolas privadas no ano que vem, para participarem da olimpíada”. Ele acredita que o número de inscritos se amplie ainda mais. Landim afirmo que todos os problemas e quebra-cabeças propostos vão auxiliar os professores a utilizá-los em sala de aula nos próximos anos. “Porque a ideia, junto com as provas, é que a gente comece a produzir material didático e brincadeiras de matemática que possam ser utilizadas pelos professores em suas aulas”.

O professor não tem dúvida de que isso ajudará a tornar a matemática uma disciplina mais agradável de se aprender. “Mostrar que a matemática pode ser divertida, lúdica”.

Para Landim, apesar de ser uma olimpíada, a intenção não é fazer disso uma competição entre as crianças. Ao contrário, insistiu que as crianças não estão competindo umas com as outras e podem, inclusive, resolver os problemas juntas. “A ideia é cativar as crianças para a matemática, mostrar que a matemática pode ser uma coisa mais divertida do que se imagina ou do que os pais possam pensar”.

O Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) é uma unidade de ensino e pesquisa qualificada como Organização Social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e ao Ministério da Educação (MEC).

A 2ª Obmep Mirim será lançada em março de 2023 para todo o Brasil, já incluindo as escolas privadas. O cronograma prevê a realização das provas nos meses de agosto e outubro.

A meta é manter as datas próximas da Obmep do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, de modo a constituir a Semana da Olimpíada, fazendo com que todas as escolas do país estejam mobilizadas em torno da Olimpíada da Matemática, disse o coordenador-geral da Obmep.

MATO GROSSO DO SUL

'Cabeça' do tráfico no interior, "Grego" é preso por policiais do Denar

Mandado de prisão foi cumprido contra homem apontado como líder da organização criminosa, há aproximadamente um ano sob a mira de investigações

20/12/2025 13h01

"Grego" foi preso longe aproximadamente 237 quilômetros da Capital, em Três Lagoas Reprodução/PCMS

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Durante cumprimento de mandado de prisão nesta última sexta-feira (19), policiais da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar) prenderam um indivíduo popularmente conhecido como "Grego", identificado como o "cabeça" em um esquema de tráfico de drogas no interior de Mato Grosso do Sul, longe aproximadamente 237 quilômetros da Capital. 

Em Três Lagoas, conforme divulgado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, o mandado de prisão foi cumprido contra o homem apontado como líder da organização criminosa, que está sob a mira de investigações há aproximadamente um ano. 

Essas apurações, ainda segundo a PCMS, identificaram uma verdadeira "teia" criminosa que atuava por diversos municípios sul-mato-grossenses, agindo desde o transporte até a distribuição das substâncias entorpecentes. 

Esquema no interior

Informações repassadas pela Denar detalham os levantamentos da Delegacia, que indentificou um transporte do tráfico que começava na região do fronteira da Bolívia, na "Cidade Branca" de Corumbá. 

A partir do "coração do Pantanal", as substâncias eram distribuídas e abasteciam desde Ribas Rio Pardo, Inocência e Três Lagoas, chegando até mesmo à "Cidade Morena" Capital do MS, tudo através de "rotas previamente definidas e com divisão de tarefas entre os integrantes do grupo", explica a PCMS em nota. 

Além disso, segundo apurado nas investigações, até mesmo casas de prostituições serviriam como pontos usados pelo grupo, servindo especialmente como espaços para a comercialização dos entorpecentes, mas também para movimentar os valores ilícitos e dificultar o restreamento do dinheiro movimentado pela quadrilha. 

Com as investigações a autoridade policial pÔde representar pela prisão preventiva de "Grego", o que foi deferido pelo Poder Judiciário, para posterior monitoramento prévio realizado pelos agentes policiais em Três Lagoas. 

Como esse investigado cumpria uma pena em regime aberto, os policiais identificaram que ele não estaria residindo nos endereços cadastrados e, após a confirmação da sua localização o homem pôde ser preso preventivamente. 

"Cabeças caindo"

Essa, vale lembrar, não é a primeira vez neste ano que forças de segurança pública sul-mato-grossenses "derrubam" indivíduos identificados como "cabeças" em esquemas criminosos. 

Ainda em agosto as polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal (PC, PM e PRF), junto da  Coordenadoria de Perícias e Grupo Aéreo, prenderam Melquisedeque da Silva no município de Sonora, a 360 quilômetros de Campo Grande. 

Investigações identificaram esse homem como o então atual líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) no município, envolvido em um caso recente de homicídio na cidade de Coxim.

Já no começo desse mês, agentes da Polícia Federal prenderam em Três Lagoas um portugês foragido do País lusitano, incluído inclusive na difusão vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), "condenado por estar envolvido em uma rede transnacional de distribuição de entorpecentes", segundo a PF. 

Além disso, há cerca de dez dias a Operação "Casa Bomba II" também prendeu chefes de organização criminosa, em uma ação que envolveu helicóptero, o batalhão de choque e o Canil.

Foram cumpridos dois mandados de prisão para os chefes da organização, e outras quatro pessoas foram conduzidas à Delegacia de Maracaju por estarem com porções fracionadas da ‘mercadoria’.

 

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SAÚDE

Mato Grosso do Sul tem três casos confirmados da gripe K

Casos foram confirmados em Campo Grande (1), Nioaque (1) e Ponta Porã (1)

20/12/2025 12h00

UPA Tiradentes em Campo Grande

UPA Tiradentes em Campo Grande MARCELO VICTOR

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Ministério da Saúde confirmou três casos da gripe K, nesta sexta-feira (19), em Mato Grosso do Sul.

O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-MS) identificou a presença do vírus e enviou a amostra para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo (SP), onde positivou para o subclado K da Influenza A (H3N2).

Os casos foram confirmados em Campo Grande (1), Nioaque (1) e Ponta Porã (1). Os infectados são:

  • bebê de cinco meses, do sexo feminino
  • mulher de 73 anos
  • homem de 77 anos

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS), dois pacientes não apresentavam comorbidades, enquanto um possuía histórico de hipertensão e diabetes.

Apenas um dos casos evoluiu para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com necessidade de internação hospitalar. Atualmente, todos já estão bem, já se recuperaram e estão em casa.

Os três pacientes não possuem registro de viagem internacional, contato com viajantes ou relato de deslocamento para outros estados.

Até o momento, quatro casos foram confirmados no Brasil, sendo três em MS e um no Pará. Após a confirmação, a SES-MS emitiu alerta epidemiológico direcionado aos serviços e profissionais de saúde dos 79 municípios do Estado.

Veja a nota compartilhada pelo Ministério da Saúde:

"Ministério da Saúde intensificou as ações de vigilância da Influenza A (H3N2), em especial do subclado K, que, na América do Norte, tem sido mais frequente em países como Estados Unidos e Canadá. A medida ocorre em resposta ao alerta epidemiológico emitido pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), que aponta aumento de casos e de internações por gripe em países do hemisfério norte associados a esse vírus, incluindo países da Europa e da Ásia.

No Brasil, até o momento, foram identificados quatro casos do subclado K: um importado, no Pará, associado a viagem internacional, e três no Mato Grosso do Sul, que seguem em investigação para confirmação da origem. A amostra do caso do Pará foi analisada pela Fiocruz/RJ, laboratório de referência nacional, enquanto as amostras do Mato Grosso do Sul foram processadas pelo Instituto Adolfo Lutz (SP). Nas duas situações, os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) dos respectivos estados identificaram a presença do vírus e enviaram para os laboratórios de referência nacional para sequenciamento, conforme os protocolos da vigilância".

Veja a nota compartilhada pela SES-MS:

"A SES (Secretaria de Estado de Saúde) informa que, considerando a Nota do Ministério da Saúde e o Alerta Epidemiológico emitido pelo Estado, foram detectadas três amostras do subclado K da Influenza A (H3N2) em Mato Grosso do Sul. Ressalta-se que não se tratam de casos suspeitos, uma vez que todos já foram confirmados laboratorialmente por meio de vigilância genômica. As amostras foram inicialmente processadas pelo Lacen/MS (Laboratório Central de Saúde Pública), que identificou a presença do vírus Influenza A. Conforme os protocolos estabelecidos pela vigilância em saúde, as amostras biológicas foram encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz (SP), laboratório de referência nacional, onde foi realizado o sequenciamento genético que permitiu a identificação do subclado K, uma variante do vírus Influenza A (H3N2).

Quanto à existência de casos suspeitos no estado, a SES esclarece que não é possível afirmar com precisão, uma vez que a Influenza A (H3N2) é um vírus que já circula regularmente. Pessoas com síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave podem estar infectadas por diferentes vírus respiratórios, como Influenza A (H1N1 ou H3N2), Influenza B, covid-19 ou outros agentes. A identificação do subclado ou da variante do vírus somente é possível por meio do sequenciamento genético, realizado no âmbito da vigilância laboratorial. Diante da confirmação dos casos, a SES, por meio da Coordenadoria de Emergências em Saúde Pública, emitiu Alerta Epidemiológico direcionado aos serviços e profissionais de saúde dos 79 municípios do estado".

GRIPE K

Gripe K é uma variação genética da Influenza A (H3N2) e não se trata de um vírus novo.

As vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) protegem contra formas graves de gripe, inclusive as causadas pelo subclado K.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o subclado K tem apresentado crescimento acelerado na Europa e Ásia.

Os sintomas são os mesmos de uma gripe comum:

  • febre
  • dor no corpo
  • dor de cabeça
  • dor de garganta
  • tosse
  • cansaço
  • falta de ar

As principais formas de evitar a doença são:

  • vacinação
  • ventilação de ambientes
  • uso de álcool gel
  • higienização das mãos
  • uso de máscara para pessoas infectadas

Até o momento, não há indícios de gravidade ou alarmismo. 

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