Cidades

PIRATARIA

Operação contra pirataria apreende itens falsos em pontos comerciais de Campo Grande

Operação ocorreu na manhã desta quarta feira (30) em diversos pontos de Campo Grande

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Em operação contra a pirataria, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, em conjunto com a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (DECON)e o Procon MS, apreenderam diversos celulares e acessórios em pontos comerciais de Campo Grande na manhã desta quarta-feira (30)

Deflagrada como operação DAMAGE, a ação tinha como objetivo agir contra a pirataria na capital por meio da proteção da propriedade intelectual e do consumidor. Durante a operação, foram apreendidos itens desde AirPods e Macbooks falsos, até capinhas de capinhas de celulares da Apple falsificados. 

Segundo o delegado Reginaldo Salomão, a apreensão dos equipamentos é uma forma de proteger a população dos riscos que esses aparelhos falsificados trazem à saúde, como carregadores que explodem e danificam os celulares.

“A conduta popularmente tratada como pirataria traz grandes prejuízos aos consumidores além de risco a saúde, já que tem sido comum o registro de reclamações de consumidores de carregadores que explodem, danificam os celulares e, até mesmo, funcionam por alguns dias ou horas trazendo também prejuízo material”, afirmou

Em razão do tamanho da operação, foram mobilizados outras 4 instituições, sendo elas o Grupo de Operações e Investigações (GOI), a Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (GARRAS), a Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (DENAR) e mais seis viaturas com 22 policiais

Já pelo PROCON, participam oito fiscais, que irão atestar a originalidade dos objetos expostos para a venda, nas lojas investigadas.

Confira: 

Sites e Apps fora do ar

Ao final do mês passado, em operação contra o roubo de propriedade intelectual, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), cumpriu 30 mandados de busca e apreensão além da derrubada de 675 sites e 14 aplicativos de streaming.

Conteúdos em áudio e vídeo, como jogos e músicas, foram removidos, e também houve a desindexação de conteúdo em mecanismos de busca e remoção de perfis e páginas em redes sociais. Diversos materiais relacionados aos crimes foram apreendidos em decorrência das ordens judiciais.

De acordo com o MJSP, os investigados eram suspeitos de distribuir conteúdo pirata em sites e plataformas digitais, prática "que causa prejuízos significativos à economia e à indústria criativa, além de ferir os direitos de autores e artistas

A Lei sobre Propriedade Intelectual e Pirataria no Brasil

De acordo com a legislação brasileira sobre o tema, a propriedade intelectual um direito fundamental que protege a criação intelectual de indivíduos e empresas.

Isso pode incluir invenções, obras literárias, artísticas, científicas, marcas, desenhos industriais, entre outros. A pirataria, por sua vez, é a violação desses direitos, como a reprodução não autorizada, a distribuição ou a venda de obras protegidas.

A pirataria é tipificada como crime em diversas leis brasileiras, cada uma abrangendo diferentes tipos de propriedade intelectual. As principais leis que tratam da pirataria são:

  • Lei nº 9.610/98 (Lei de Direito Autoral): Essa lei protege obras como livros, músicas, filmes, softwares e outras criações intelectuais. A reprodução não autorizada, distribuição ou venda dessas obras constitui crime de violação de direitos autorais.
  • Lei nº 9.279/96 (Lei da Propriedade Industrial): Essa lei protege marcas, patentes, desenhos industriais e outros sinais distintivos. A utilização não autorizada de marcas registradas em produtos falsificados, por exemplo, é considerada crime contra a propriedade industrial.
  • Lei nº 9.609/98: Essa lei específica trata da proteção de programas de computador, estabelecendo as penas para quem violar os direitos autorais de softwares.

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Cidades

Massa muscular pode reduzir risco de demência na velhice, aponta estudo com pesquisador de MS

Inicialmente, pesquisa contou com 621 pessoas com idade média de 77 anos

03/12/2024 17h45

Foto; Freepik

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Gustavo Christofoletti, pesquisador do Instituto Integrado de Saúde (Inisa) da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), compõe, junto de outros pesquisadores, um novo estudo que mostra que pacientes com uma menor massa muscular esquelética estão mais sujeitos ao desenvolvimento de demências.

Segundo os pesquisadores, a perda de músculo e de cognição pode estar ligada a causas comuns, como à inflamação. Os dados foram divulgados durante a reunião anual da Radiological Society of North America (RSNA - sigla em inglês).

Os autores do novo trabalho voltaram-se para o estudo do músculo temporal, localizado na cabeça e responsável pelo movimento da mandíbula inferior. Os dados foram coletados por meio de ressonância magnética de espessura e área do tecido permitem uma extrapolação para a condição geral do paciente.

Inicialmente, a pesquisa contou com 621 pessoas com idade média de 77 anos, e sem demência, todas acompanhadas pelos seis anos seguintes. Ao término do período, a partir do resultados dos exames, os participantes foram separados em dois grupos distintos: um dos que apresentaram maior área transversal do músculo temporal, com 131 pessoas, e outro com menor medida, incluindo os 488 idosos restantes.

Neste período, proporcionalmente ao número total de pessoas, uma quantidade maior de participantes do grupo de menor área transversal do músculo temporal desenvolveu quadros de Alzheimer. Nesse grupo também foi visto um resultado menor de performance de memória, atividade funcional e volume cerebral.

Para o professor e pesquisador Jamerson de Carvalho, do Hospital Universitário da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), as evidências são de que a correlação entre perda de músculos e o risco aumentado de demências ainda são insuficientes para indicar a existência de uma relação de causalidade entre os dois fenômenos, mas que ambos se ligam indiretamente.“É uma relação indireta, porque eles compartilham os mesmos fatores de risco”, afirma o especialista.

Segundo ele, o mais provável é que pacientes expostos a problemas como tabagismo, sedentarismo, alcoolismo e cardiovasculares desenvolvam tanto uma menor massa muscular quanto sintomas de neurodegeneração no final da vida.

De acordo com os autores do trabalho, uma menor quantidade de músculo esquelético está associada a um risco aproximadamente 60% maior de desenvolvimento de demências, quando os dados são ajustados para os demais fatores de risco.

O estudo também mostra que a alteração da composição muscular pode ser detectada por um exame rotineiro de ressonância magnética. Para os pesquisadores esse aspecto permitiria ampliar a conscientização de pessoas com risco aumentado da doença.

Christofoletti, explicou à Folha de São Paulo que o exercício físico resistido estimula a produção de uma série de proteínas com função protetora para o cérebro. Fatores que geram uma reserva cognitiva positiva.
Outra hipótese levantada é de que a inflamação sistêmica que levaria tanto à demência quanto à menor capacidade dessas pessoas de desenvolver massa muscular e, eventualmente, à sarcopenia, condição de perda de massa muscular e força entre pessoas com mais de 60 anos. Isto é, essas duas condições compartilham causas comuns e teriam, portanto, uma correlação indireta.

Essa hipótese é aceita pelos autores de um estudo feito com mais de 13 milhões de coreanos que avaliou os efeitos dos índices de massa muscular esquelética na ocorrência posterior de demência. O trabalho foi publicado na revista científica Annals of Clinical and Translational Neurology.

Em particular, pacientes de doenças como o Alzheimer apresentam uma perda acentuada de músculos esqueléticos porque tendem a ficarem mais reclusos e a realizarem menos atividade física.

Nova abordagem

Agora, os especialistas olham o problema na ordem inversa, isto é, para os casos que a redução do volume de músculos ocorre antes da neurodegeneração. Um artigo publicado na revista científica Metabolites faz um levantamento de pacientes com função cognitiva mais baixa e sarcopenia e incluiu dados de 2 mil pessoas obtidos a partir de uma coorte chinesa de informações de saúde e aposentadoria, que foram acompanhadas entre 2011 e 2018.

Os autores concluíram que os esforços de prevenção da sarcopenia podem ajudar na redução dos casos de demência. Eles levantam a hipótese de que uma maior quantidade de músculos contribui diretamente para a preservação da cognição.

Segundo o estudo, a alta adiposidade (gordura) e baixa porcentagem de massa muscular está associada à hipertrofia cerebral e inflamação sistêmica do organismo, que pode levar à neurodegeneração. A obesidade, em particular, é um fator de risco bem conhecido para doenças neurodegenerativas.

Os pesquisadores também se debruçaram sobre o efeito das intervenções no estilo de vida em diferentes faixas etárias e concluíram que antes dos 60 anos, o corpo tem mais sensibilidade aos efeitos do exercício físico. Depois dessa idade, a mudança de vida continua a trazer benefícios, porém, são menos sentidas pelos pacientes.

Além disso, os especialistas supõem que exista um chamado “efeito legado” deixado pela prática de atividades na juventude e que persiste no tempo até a velhice ajudando a proteger as funções cognitivas.
“Os benefícios ocorrem em todas as idades, mesmo nas pessoas que começam a praticar mais tarde. Mas quanto mais cedo, melhores os frutos colhidos a longo prazo”, afirma Christofoletti.

*Com informações de FolhaPress

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Santa Rita do Pardo

Adolescente é procurado após atropelar e arrastar cachorro por mais de 100 metros

De acordo com a polícia, o adolescente de 17 anos era o condutor do veículo no momento do acidente. O caso gerou grande repercussão na cidade e as investigações seguem em andamento

03/12/2024 17h30

O animal acabou morrendo após ser atropelado e arrastado por mais de 100 metros

O animal acabou morrendo após ser atropelado e arrastado por mais de 100 metros Fotos/ PCMS

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Um adolescente de 17 anos é procurado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, suspeito de atropelar e arrastar brutalmente um cachorro por mais de 100 metros pelas ruas do município de Santa Rita do Pardo, a 242 quilômetros de Campo Grande. O atropelamento ocorreu no último sábado (30), mas foi divulgado na tarde de ontem (2).

O caso gerou grande repercussão e revolta entre a população, e, por isso, a polícia iniciou imediatamente uma investigação para identificar o motorista e os motivos do atropelamento.

De acordo com a polícia, o adolescente será investigado por embriaguez ao volante e por conduzir o veículo automotor sem habilitação. Por ser menor de idade, todos os crimes serão tratados conforme o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

O delegado responsável pelo caso, Lúcio Marinho, afirmou que o ocorrido serve como um alerta para a conscientização sobre segurança no trânsito e proteção aos direitos dos animais.


Caso gerou revolta da população 

A população de Santa Rita do Pardo ficou extremamente revoltada após o condutor do veículo VW Gol atropelar e arrastar um cachorro por mais de 100 metros pelas ruas do município. O caso ocorreu no último sábado (30), mas foi divulgado na tarde de ontem (2).

Aos policiais, uma testemunha relatou que estava em casa quando ouviu o barulho de uma batida e, logo em seguida, o choro de um cachorro. Ao sair para verificar o que havia ocorrido, encontrou o animal embaixo do veículo, parado no meio da rua.

Conforme informações do Enfoque MS, a testemunha relatou aos policiais que anotou a placa do veículo e detalhou que o motorista segurava uma garrafa de cerveja no momento do acidente. Ainda de acordo com o depoimento, o motorista não estava sozinho e havia um passageiro no veículo.

Ainda durante a entrevista, a testemunha relatou que os dois não prestaram auxílio ao animal atropelado. Ela contou que, ao sair de casa e se aproximar dos suspeitos, o motorista entrou no carro e fugiu do local em alta velocidade, arrastando o corpo do cachorro que ficou preso debaixo do veículo.

Revoltada com a situação, a testemunha disse que pediu ajuda a um vigilante noturno e tentou seguir o veículo por mais de 100 metros, até encontrar o cachorro sem vida e com o corpo cheio de ferimentos.

O caso ganhou repercussão na cidade e, no dia seguinte, a Polícia Civil iniciou uma investigação para identificar o veículo e o motorista.

O caso segue em investigação.
 

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