Cidades

POLICIAMENTO

Operação Fim de Ano começa hoje na área central

Operação Fim de Ano começa hoje na área central

da redação

01/12/2011 - 00h01
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Começa hoje (1°) a Operação Fim de Ano da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul para dar mais tranquilidade a consumidores, comerciantes e funcionários durante as compras para as festas. O lançamento será às 7h30, na praça do Rádio Clube, com a presença do comandante-geral da PMMS, coronel Carlos Alberto David dos Santos.

Após a solenidade, a tropa que irá participar do esquema especial de policiamento iniciará o trabalho que segue até o dia 2 de janeiro. Cerca de 300 policiais militares estão empenhados na operação, sendo 150 na área central. O plano foi definido após consultas feitas aos comerciantes e baseados em levantamentos estatísticos feitos pela PM para determinar os pontos onde há maior necessidade de presença policial.

O policiamento especial irá acompanhar o horário de funcionamento do comércio. Começará pouco antes da abertura dos estabelecimentos e terminará após o fechamento para garantir a segurança de trabalhadores também na saída do trabalho.

O plano abrange a área demarcada pela Salgado Filho, Eduardo Elias Zahran, Mascarenhas de Moraes, Coronel Antonino e Ceará, com ênfase no quadrilátero central formado pela 26 de Agosto, Rui Barbosa, Mato Grosso e Calógeras. Ainda serão atendidos pelo plano os corredores comerciais da Julio de Castilhos, Souto Maior, Bandeirantes, Vitória Zeola, Bandeiras, Manoel da Costa Lima, Marques de Pombal, Spipe Calarge, Raquel de Queiroz, Euclides da Cunha e Marques de Herval, além dos bairros São Francisco, São Bento e Vila Planalto. Shoppings, terminais de ônibus, rodoviária interestadual e a área bancária da Coronel Antonino também estão incluídos no plano.

O trabalho será feito a pé, montado, em viaturas de quatro e duas rodas, em ponto fixo com a Base Comunitária Móvel e com blitze relâmpagos. Somente no Centro da cidade serão 150 PMs fazendo policiamento a pé, aumentando a sensação de segurança. Cada batalhão da Capital – 1°, 9° e 10° - terá uma viatura específica para atender chamados relacionados à área abrangida pelo policiamento especial.

Ainda haverá cinco viaturas quatro rodas e oito de duas rodas trabalhando 24 horas por dia para fazer a segurança da região abrangida pelo plano, mesmo fora do horário de funcionamento. Um dos objetivos é inibir a ação de criminosos e, principalmente, agilizar o atendimento e prender assaltantes que usam motocicletas na prática delituosa.

Novamente os comerciantes terão contato direto com os policiais militares que coordenam e executam o plano. Em caso de necessidade de atendimento, funcionários, gerentes e proprietários dos estabelecimentos ligam no celular do PM da área, que irá acionar a guarnição mais próxima para prestar o atendimento. Desta forma reduz-se o tempo de resposta e aumenta-se a eficiência do trabalho.

“Isso sem modificar ou prejudicar o policiamento ordinário, feito diariamente pelos batalhões em suas áreas de atuação. Nenhuma área será prejudicada. Estamos reforçando o policiamento nas mais intensas áreas de comércio e circulação de pessoas, mas os bairros e outros pontos de Campo Grande e toda região metropolitana não ficarão desguarnecidos”, disse o comandante do CPM, coronel Sebastião Henrique de Oliveira Bueno.

Orientações

Os comerciantes ainda receberão uma cartilha do policiamento comunitário com dicas de segurança para ajudar a PM na guarda de frequentadores, funcionários e das mercadorias vendidas. No livreto a Polícia Militar orienta sobre mudanças comportamentais, organizacionais, estruturais e dispositivos de segurança.

Independente do material impresso, os policiais militares farão o trabalho de auxílio diretamente nos comércios, quando necessário e solicitado.

“Um trabalho feito com tanto capricho para evitar que o comerciante seja presa fácil de bandidos é uma demonstração efetiva da PM de civismo e comprometimento com a causa pública. Só podemos agradecer”, disse o presidente da ACICG, Omar Aukar.


 



 

PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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