Cidades

INTERIOR

Pacote de obras do Governo de MS soma mais de meio bilhão

No intervalo de dois dias o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul lançou duas licitações de infraestrutura em rodovias

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Pela Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul liberou, em dois dias, um "pacotão" de obras que somam mais de meio bilhão de reais em licitações de infraestrutura, para serviços em rodovias pelo interior. 

Vale lembrar que, três dias após as eleições, como abordado pelo Correio do Estado, cinco licitações em três municípios diferentes somaram o investimento de R$ 88 milhões, todas com a mesma finalidade, obras de infraestrutura pelo interior de Mato Grosso do Sul.

Agora, a Agência vinculada à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog) lançou outras quatro licitações nesse mesmo sentido, e somadas as nove no total chegam a valores que beiram 565 milhões de reais (R$ 564,4 em absoluto do pacote geral). 

Ao todo, conforme publicado no último dia 31 no Diário Oficial do Estado (DOE) R$ 476,4 milhões em obras compõe esse último "pacotão de licitações" que beneficiam os municípios de: 

  • Deodápolis; 
  • Fátima do Sul;
  • Dourados; 
  • Camapuã; 
  • Figueirão; 
  • Nioaque; 
  • Anastácio; 
  • Dois Irmãos do Buriti; 
  • Camapuã e
  • Figueirão

Licitações de obras

Nesse grupo de quatro licitações - todas com abertura prevista para 08h30 pelo horário de Mato Grosso do Sul -, a de maior valor é voltada para implantação e pavimentação da rodovia MS-347, incluindo obras de arte especiais, as chamadas OAEs. 

Com valor estimado em R$ 155.713.395,36, a licitação (n.º 020) para obra com extensão de 31,18 km, no limite entre Dois Irmãos do Buriti e Anastácio - até a entrada da BR-419, abrangendo os municípios de Anastácio e Nioaque - tem abertura prevista para 04 de dezembro. 

Depois, o segundo maior valor (R$ 134.079.892,17) fica para a restauração e melhorias de 61,60 km da rodovia MS-436 em Camapuã, no trecho entre o limite do município e Figueirão, com sessão de abertura do edital (n.º 021 neste caso) prevista para 05 de dezembro. 

Já na licitação (n.º 019) para 49,90 km de restauração da rodovia MS-436, entre Camapuã e Figueirão (ponte sobre o Ribeirão da Pontinha), o Governo do Estado prevê o investimento de R$ 102.860.085,88, com abertura da sessão marcada para o dia 03 de dezembro. 

Por fim, mas não menos importante, a licitação (n.º 018) que abrirá a rodada de "pacotão" de dezembro, com sessão de abertura marcada para o dia dois do próximo mês, prevê restauração de 30,80 km do pavimento e melhorias na rodovia MS-276. 

Para essa licitação o Governo do Estado prevê o investimento de R$ 83.813.236,46, sendo que o edital deste e outros processos, bem como os respectivos anexos, podem ser encontrados nos portais da Agesul e Nacional de Contratações Públicas, por meio de mecanismo de busca. 
**(Colaborou Felipe machado)


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CUIDADO

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Agência emitiu alerta sobre compra e consumo desses medicamentos

21/12/2025 22h00

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas Divulgação

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Popularizadas por influenciadores e celebridades, as chamadas canetas emagrecedoras, como Mounjaro e Ozempic, vêm sendo cada vez mais buscadas por pessoas que desejam emagrecer de forma rápida, muitas vezes sem orientação médica e sem nenhum critério.

Diante da procura desenfreada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre a compra e consumo desses medicamentos. Segundo a Anvisa, a venda e o uso de canetas emagrecedoras falsas representam um sério risco à saúde e é considerado um crime hediondo no país.

A farmacêutica Natally Rosa esclarece que o uso de versões manipuladas ou de origem desconhecida é uma prática perigosa.

"Uma pessoa que ela se submete, que ela é exposta ao uso de um medicamento fora dessas regulamentações, os riscos dela, com certeza, estão exacerbados. Desde a ausência de uma resposta ideal, como as contaminantes."

A farmacêutica destaca o que observar na embalagem e no produto para conferir sua autenticidade:

"Temos alguns sinais. A própria embalagem já chama a atenção, já que as bulas são de fácil acesso na internet. Então, qual é a apresentação física dessa embalagem? De que forma que ela se apresenta? Como está o rótulo? O rótulo está no idioma do Brasil? Do nosso idioma aqui? Não deve estar em outras línguas, por exemplo. Existe lote e validade de fácil acesso? Você consegue identificar? A leitura, a descrição do medicamento, o princípio ativo, ela precisa estar bem legível. Todas as informações precisam estar bem claras."

Ela também chama a atenção para valores: preços muito abaixo do praticado no mercado são sinal de alerta grave. O medicamento só é vendido com apresentação e retenção da receita médica.

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BRASIL

Dilma será indenizada por tortura física e psicológica na ditadura

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

21/12/2025 21h00

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências Comissão da Verdade/Divulgação

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A ex-presidente Dilma Rousseff receberá, da União, uma indenização de R$ 400 mil por danos morais, em razão de perseguição política e tortura durante a ditadura militar no Brasil. A decisão foi proferida na última quinta-feira (18) pela 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que também determinou o pagamento de uma reparação econômica mensal, em razão da demissão que ela sofreu na época.

O relator do caso, desembargador federal João Carlos Mayer Soares, afirmou que os atos praticados pelo Estado caracterizam grave violação de direitos fundamentais e ensejam reparação por danos morais.

“Foi evidenciada a submissão [de Dilma] a reiterados e prolongados atos de perseguição política durante o regime militar, incluindo prisões ilegais e práticas sistemáticas de tortura física e psicológica, perpetradas por agentes estatais, com repercussões permanentes sobre sua integridade física e psíquica”, diz Soares.

Ao longo dos anos, a ex-presidente deu diversos depoimentos sobre os interrogatórios violentos que sofreu. A tortura contra Dilma incluiu choques elétricos, pau de arara, palmatória, afogamento, nudez e privação de alimentos, que levaram a hemorragias, perda de dentes, entre outras consequências de saúde.

Dilma Rousseff foi presa em 1970, aos 22 anos, e passou quase três anos detida, respondendo a diversos inquéritos em órgãos militares em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Após deixar a prisão, Dilma mudou-se para o Rio Grande do Sul e, em 1975, começou a trabalhar na Fundação de Economia e Estatística (FEE) do estado.

Ela continuou sendo monitorada pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) até o final de 1988 e perseguida por seu posicionamento político de críticas e oposição ao governo militar. Em 1977, o ministro do Exército à época, Silvio Frota, divulgou uma lista do que chamou de “comunistas infiltrados no governo”, que incluía o nome de Dilma, o que acarretou na sua demissão.

De acordo com o desembargador federal, o valor da prestação mensal, permanente e continuada, a ser paga pela União, deve ser calculada de modo a refletir a remuneração que receberia caso não tivesse sido alvo de perseguição política.

Anistia política

Em maio desse ano, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania reconheceu a anistia política à Dilma Rousseff e também fez um pedido de desculpas pelos atos perpetrados pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar.

Para o colegiado, ficou comprovado que o afastamento de Dilma de suas atividades remuneradas, à época, ocorreu por motivação exclusivamente política.

Então, foi determinado o pagamento de R$ 100 mil de reparação econômica, em parcela única, que é o teto de pagamento previsto na Constituição para esses casos.

Entretanto, para a 6ª Turma do TRF1, é assegurada a prestação mensal, permanente e continuada aos anistiados que comprovem o vínculo com atividade laboral à época da perseguição política, “ficando prejudicada a prestação única anteriormente concedida na esfera administrativa”.

Após a redemocratização de 1988, a ex-presidente também teve a condição de anistiada política reconhecida e declarada por quatro comissões estaduais de anistia, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo, recebendo outras reparações econômicas simbólicas.

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