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MANUTENÇÃO

Pantaneiros atribuem quedas de energia a planta trepadeira

Na semana passada, postes da rede de energia caíram e povoado do Passo do Lontra ficou mais de 24 horas sem abastecimento

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Na quinta e sexta-feira (17 e 18) da semana passada, hotéis, pesqueiros e moradores do povoado Passo do Lontra, importante região turística do Pantanal, ficaram sem energia por mais de 24 horas em decorrência da queda de postes da rede de energia. Agora, fotos enviadas ao Corrreio do Estado podem ajudar a explicar as causas do incidente.

Imagens feitas em um trecho de oito quilômetros ao longo da Estrada Parque mostram uma série de postes da rede de energia tomados por vegetação. “Essas trepadeiras teriam de ser retiradas. Basta um ventinho qualquer e os postes caem”, afirma Rogério Iehle, autor das imagens e administrador de um hotel e um pesqueiro no Passo do Lontra. 

Além de deixar a região turística sem energia, a queda dos postes também provocou um grande incêndio na quinta-feira, que somente foi controlado no dia seguinte, após intervenção dos bombeiros. 

De acordo com Rogério, ao contrário do que afirmou a Energisa em nota, na quinta-feira, quando os postes caíram, nem mesmo choveu na região. Então, segundo ele, uma simples ventania foi a responsável pela queda dos postes. 

Brigadistas combatem fogo que teve origem após a quede de postes da rede de energia na região do Passo do Lontra (Divulgação Governo de MS)

Se tivesse chovido, diz ele, as faíscas que se iniciaram a partir da fiação não teriam provocado um incêndio de grandes proporções. Na sexta-feira ocorreu chuva na região e ela ajudou os bombeiros a extinguirem o fogo. 

“O que eles (Energisa) tem que resolver é isso aí. Os postes estão cobertos por mato. Pega fogo no Pantanal, sobe na cabeça destes postes, queima isolador, queima cruzeta e deixa a gente sem energia”, reclama Rogério. 

Na semana passada, durante quatro dias seguidos houve queda de energia, no Passo do Lontra, povoado turístico às margens do Rio Miranda, no município de Corumbá. 

A partir de agora, quando as chuvas com ventos são mais constantes, a tendência é de que a queda de postes vire rotina, caso não sejam removidas as trepadeiras, diz o pantaneiro. 

As constantes quedas de energia estão sendo mais um agravante para a situação do turismo local, que já vinha sofrendo com  o baixo nível do Rio Miranda e as constantes notícias sobre os incêndios no Pantanal. 

Coração do turismo

No povoado existem hotéis de alto padrão que recebem principalmente turistas europeus e asiáticos. E, segundo Rogério, essas constantes faltas de energia acabam causando uma má impressão e propaganda negativa da região, onde recententemente o avistamento de onças virou um dos principais atrativos. 

Estes hotéis está localizados a oito quilômetros da BR-262 e às margens da Estrada Parque. E é estrada sem asfalto a principal via de tráfego dos turistas que visitam a região em busca de pescaria ou para o contemplação da fauna e da flora pantaneiras. 

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Lista suja do trabalho escravo tem 13 empregadores de Mato Grosso do Sul

Cadastro é atualizado a cada seis meses e manteve o quantitativo da divulgação anterior; Confira a lista

09/04/2025 16h01

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo Foto: Agência Brasil / Arquivo

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Mato Grosso do Sul tem 13 empresas e empregadores na chamada lista suja do trabalho escravo. O Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão foi atualizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nesta quarta-feira (9).

Em comparação com a lista anterior, divulgada em outubro de 2024, o Estado manteve o mesmo quantitativo de propriedades cadastradas.

Em Mato Grosso do Sul, o município de Corumbá concentra a maioria das propriedades onde foram encontrados trabalhadores em situação de escravidão, com seis locais e 22 trabalhadores resgatados.

Também há empregadores de Ponta Porã, Angélica, Porto Murtinho, Aparecida do Taboado, Laguna Carapã, Dourados e Caracol. Somando os trabalhadores resgatados nestas propriedades, foram 81.

Em todo o Brasil, são 745 nomes cadasttrados na lista suja.

Entre as atividades econômicas com maior número de patrões incluídos estão:

  • criação de bovinos;
  • cultivo de café e
  • trabalho doméstico.

Conhecido como lista suja do trabalho escravo, o cadastro é atualizado a cada seis meses com o objetivo de dar transparência às atividades de auditores-fiscais do trabalho no enfrentamento ao problema. 

O Cadastro existe desde 2003 e é regulamentadpo atualmente pela Portaria Interministerial nº 18, de 13 de setembro de 2024.

Empresas e empregadores

De acordo com nota divulgada pelo MTE, os nomes incluídos são de empresas e empregadores que passaram por processos administrativos finalizados e sem possibilidade de recurso.

Após um flagrante, “é lavrado um auto de infração específico que descreve a situação de trabalho análogo ao de escravo. Cada auto dá origem a um processo administrativo, no qual os empregadores têm garantidos seus direitos de defesa, podendo apresentar argumentos e recorrer em duas instâncias”, descreve.

Após a inclusão, o nome permanece publicado por dois anos, conforme determina a instrução normativa que regula a lista.

Na última sexta-feira (4), foram retirados 120 nomes que haviam completado esse prazo.

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Encomenda com pistola e entorpecente é interceptada nos Correios

A apreensão realizada pela GCM ocorreu nesta quarta-feira (9) em uma agência em Campo Grande

09/04/2025 15h33

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios Foto: Divulgação

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A Guarda Civil Metropolitana apreendeu, na agência dos Correios, uma pistola de origem turca enviada da fronteira e outro pacote com entorpecentes, em Campo Grande.

A apreensão ocorreu nesta quarta-feira (9), na agência localizada na Rua Vasconcelos Fernandes. A GCM foi acionada por volta das 10h para verificar o conteúdo suspeito.

A Gerência de Segurança Corporativa dos Correios repassou aos agentes que se tratava de três encomendas: uma pistola Canik 9mm, de fabricação turca, sem munição, e tabletes de skunk.

A encomenda que continha a arma de fogo foi enviada de uma cidade que faz fronteira com Mato Grosso do Sul, cujo nome não foi divulgado, e teria como destino o estado de Minas Gerais.

Junto com a pistola, havia dois carregadores que não estavam municiados.

Já outra encomenda, postada em Campo Grande com destino ao Rio de Janeiro, continha, em um pote que deveria armazenar proteína em pó, um líquido que passará por perícia para determinar sua composição.

A terceira apreensão, conforme pesagem da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), continha 3,422 kg de skunk, divididos em seis pacotes que estavam dentro de um micro-ondas. A encomenda também foi remetida em Campo Grande com destino à fronteira.

O líquido e o entorpecente foram levados até a Denar, enquanto a pistola foi entregue à Depac Cepol para os devidos procedimentos.

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