Cidades

MELHORIAS

Passarela que dá acesso ao polo industrial será instalada em dez dias

O caminho encurta em seis quilômetros o acesso ao polo empresarial

Izabela Jornada

13/10/2017 - 11h48
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Passarela metálica está sendo instalada no prolongamento da Rua Sylvia Ayala, sobre o Córrego Imbirussu. Dentro de dez dias os moradores do Jardim Carioca poderão utilizar o caminho que encurta em seis quilômetros o acesso ao polo empresarial Oeste e ao Indubrasil, onde muitos moradores da região trabalham. 

Na próxima segunda-feira (16), equipes da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos começam a fazer o aterro (o encabeçamento) da passarela para então ser liberada a passagem. A passarela, que custou R$ 97.982,48, tem um vão livre de 24 metros e 1,5 metro de largura.  

Desde março os  moradores usam uma  “pinguela”  de  madeira construída por eles  próprios, sem corrimão lateral e que com as últimas chuvas teve uma inclinação. 

No início do ano, a antiga travessia (construída no local onde foi instalada a estrutura metálica) foi arrastada pela chuva que ampliou bastante as margens do Imbirussu.

“Tomamos a iniciativa de construir esta passarela improvisada porque era uma necessidade da população do Jardim Carioca, que trabalha nas indústrias do polo empresarial. Com esta travessia, o trajeto de bicicleta até o Indubrasil não passa de 30 minutos, por cortar o caminho pela metade. Pela  Avenida Solon Borges são seis quilômetros até a entrada no Núcleo Industrial”, conta o aposentado João Gamarra. Ele mora há 26 anos na região e mobilizou os vizinhos para comprar madeira e trabalhar na construção da pinguela.

O comerciante Alex Santos, que trabalha num supermercado em indubrasil, disse que vale a pena o risco de atravessar a passarela improvisada, porque  não precisa sair tão cedo de casa para chegar às 7 horas da manhã, quando o mercado onde trabalha abre as portas. No retorno para casa à noite ele prefere o percurso mais longe pela avenida, por ser mais seguro.

“Esta passarela ficou muito boa”, elogiou o motorista José de Souza, que está no bairro desde 1990 e enquanto trabalhou em um curtume instalado no Núcleo Industrial do Indubrasil, usou a antiga passarela.

Além do aterro das cabeceiras, será feita a extensão da rede de elétrica para instalar iluminação pública e com isto garantir maior segurança durante a travessia noturna.

Também está  prevista a recuperação da Rua Sylvio Ayala (que serve de acesso à  passarela), que receberá algumas tubulação para escoamento da enxurrada.

OUTRAS OBRAS
No ano que vem, 2018, uma das obras que estão dentro do projeto de pavimentação e drenagem do Complexo Nova Campo Grande, é a construção de uma ponte com o prolongamento da Avenida 7.

Ano passado, a Prefeitura de Campo Grande perdeu R$ 1 milhão por não ter executado a obra da ponte no prazo. Ela estava projetada para 25 metros de extensão e 10,5 metros de largura (com espaço para ciclovia). O recurso foi obtido junto à Sudeco no final de 2013 e o convênio assinado no ano seguinte.

Cidades

Portaria autoriza IBGE a contratar 39 mil temporários para Censo Agro e de população nas ruas

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado

18/12/2025 19h00

Agentes do IBGE em MS

Agentes do IBGE em MS FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) E O Ministério do Planejamento e Orçamento informaram a autorização de contratação temporária de 39.108 trabalhadores para atuarem no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na realização do Censo Agropecuário e do Censo da População em Situação de Rua. A Portaria Conjunta MGI/MPO Nº 90 liberando as admissões foi publicada na quarta-feira, 17.

"As contratações têm como objetivo viabilizar a operacionalização dos levantamentos censitários, que envolvem desde o planejamento técnico até a coleta, supervisão e processamento das informações em todo o território nacional. Os contratos serão firmados nos termos da Lei nº 8.745, de 1993", informou o MGI, em nota à imprensa.

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado, observando as políticas de reserva de vagas previstas em lei e assegurando que "todas as etapas do certame estejam alinhadas à efetividade das ações afirmativas".

A portaria determina que o IBGE defina a remuneração das vagas, "respeitando os critérios legais relacionados à relevância e à complexidade das funções".

O edital de abertura das inscrições para o processo seletivo simplificado será publicado em até seis meses, "contados a partir da publicação do ato normativo".

O IBGE ainda aguarda a aprovação do orçamento de R$ 700 milhões necessários aos preparativos do já atrasado Censo Agropecuário em 2026, para que possa ir à coleta de campo em 2027.

O cronograma inicial previa os preparativos em 2025 e coleta em campo em 2026, mas foi adiado por falta das verbas demandadas no orçamento da União. O levantamento censitário prevê a coleta de informações de cerca de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o País.

No novo cronograma, caso os recursos previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual sejam garantidos, o IBGE dará início em outubro de 2026 ao cadastro de estabelecimentos para coleta de dados online, que começaria a ser feita em janeiro de 2027. Em abril de 2027 teria início a coleta presencial.

 

Prognóstico

Verão começa neste domingo e será marcado por calor acima da média em MS

Prognóstico aponta que podem ocorrer ondas de calor no Estado, enquanto as chuvas serão irregulares e podem ficar abaixo da média para a estação

18/12/2025 18h44

Calor deverá ficar acima da média durante o verão em Mato Grosso do Sul

Calor deverá ficar acima da média durante o verão em Mato Grosso do Sul Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começa às 11h03 (horário de MS) deste sábado (21) e será marcado por chuvas irregulares e temperaturas elevadas em Mato Grosso do Sul. É o que aponta prognóstico divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec).

A estação, que vai até o dia 20 de março de 2026, é climatologicamente caracterizada pelos dias mais longos e noites mais curtas, calor, maior disponibilidade de umidade na atmosfera e aumento significativa de pancadas de chuvas.

O primeiro dia do verão é o dia mais longo do ano e a noite mais curta.

Calor acima da média

De acordo com o prognóstico, a tendência climática para este verão em Mato Grosso do Sul indica temperaturas acima da média histórica, ou seja, a previsão aponta para um trimestre com condições mais quentes que o normal no Estado.

"Essa condição favorece a ocorrência de períodos mais quentes, sobretudo em dias com menor nebulosidade e ausência de precipitação", diz o documento.

Quanto as temperaturas, a média da estação varia entre 24°C a 26°C. A previsão para o trimestre janeiro-fevereiro-março de 2026 indica que as temperaturas ficarão ligeiramente acima da média histórica, com máximas acima de 30°C.

Segundo o Climatempo, o verão deverá ter maior influência da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) e a estação terá períodos de veranico, quando várias áreas do País terão dias mais quentes do que o normal, com menos chuva do que o normal para o período.

O Sul do Brasil e as áreas de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai devem enfrentar períodos de calor intenso, que eventualmente poderão ser considerados como onda de calor, segundo o Climatempo.

Dessa forma, a previsão aponta para um trimestre com condições mais quentes que o normal em Mato Grosso do Sul.

Chuvas irregulares

A média de chuva que é esperada para o verão, conforme os dados históricos baseados em períodos de 30 anos pelo Cemtec, indicam que as precipitações variam entre 400 a 600 mm. 

Para o verão 2025/2026, a tendência climática indica uma previsão  de irregularidade na distribuição das chuvas ao longo do trimestre.

"Os volumes de precipitação tendem a oscilar em torno da média histórica, podendo apresentar totais ligeiramente acima ou abaixo da média histórica", diz o Cemtec.

Uma característica marcante do verão é a ocorrência de rápidas e frequentes mudanças nas condições do tempo. São comuns as chuvas de curta duração e forte intensidade, conhecidas como chuvas de verão.

Segundo o Cemtec, dependendo do ambiente atmosférico atuante, esses eventos podem evoluir para tempestades intensas, acompanhadas de descargas elétricas, rajadas de vento e, ocasionalmente, granizo.

Em razão da intensidade pluviométrica concentrada em curtos intervalos de tempo, essas chuvas podem ocasionar impactos como alagamentos, enxurradas e elevação rápida do nível de córregos e rios, situações típicas do período de verão.

A maior frequência dessas tempestades ocorre, geralmente, no período da tarde, em decorrência do aquecimento diurno mais acentuado e dos mecanismos de modulação diurna da atmosfera.

Além disso, o verão é o período do ano de maior incidência de raios.

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