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PM apreende recorde de drogas

PM apreende recorde de drogas

DA REDAÇÃO

04/02/2014 - 00h00
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As unidades integrantes do Comando de Policiamento do Interior (CPI) apreenderam, em 2013, mais de 74 toneladas de drogas. O número é 15% maior que o apreendido em 2012 e mantém o aumento anual desde 2010. A intensificação das abordagens, o trabalho de inteligência policial, as denúncias recebidas e a constante qualificação do PM são algumas das razões para os bons resultados.

Nos últimos quatro anos, a Polícia Militar, por meio das unidades que atuam no interior do Estado, retirou de circulação 213.436,351kg de drogas, dos quais 74.101,282kg apenas em 2013. Ainda, apreendeu 33.292,896kg em 2010; 42.966,058kg em 2011 e 63.076,115kg em 2012. “Esses números refletem o trabalho da Polícia Militar, o comprometimento de cada integrante da tropa com o serviço, o empenho na prevenção e no combate à criminalidade. O tráfico de drogas além de ser um crime grave em si é motivo de vários outros como roubos e furtos. Ainda é causa de aflição e desestruturação de muitas famílias, por isso é tão importante impedir que as drogas sejam distribuídas”, disse o comandante-geral da PMMS, coronel Carlos Alberto David dos Santos.

Do total, a PM apreendeu mais de 210t de maconha, equivalentes a 98,4% de toda a droga apreendida entre 2010 e 2013. No ano passado, não foi diferente: 73.595,554kg, 99,2%, apenas de maconha. O 14° Batalhão de Polícia Militar Rodoviário (27.670,455kg) e a 3ª Companhia Independente de Polícia Militar com sede em Amambai (13.256,904kg) mantiveram, como nos anos anteriores, os maiores índices da apreensão desse tipo de droga. A modalidade de serviço – patrulhamento e guarda das rodovias estaduais – do 14° BPMRv e a localização estratégica da 3ª CIPM, na fronteira com o Paraguai, são apontados como os principais responsáveis pelos altos números.

A PM também apreendeu cocaína, pasta-base, crack e haxixe. Foram 126,211kg de cocaína, com destaque para o trabalho do 14° BPMRv (69kg) e do 16° BPM, com sede em Fátima do Sul (40,938). De pasta-base, as unidades do CPI retiraram de circulação 293,831kg, sendo 272,739kg, apenas pelo batalhão rodoviário. Foram apreendidos também 62,551kg de crack, especialmente pelo 8° BPM de Nova Andradina (38,538kg) e 12° BPM de Naviraí (10,399kg), além de 23,135kg de haxixe, a maioria pela 3ª CIPM (21,623kg).

“Nossos policiais estão de parabéns. Os resultados só nos estimulam a continuar aprimorando o trabalho. Estamos investindo em ações de inteligência e em qualificação, mas não teríamos alcançado números tão expressivos sem o apoio da população que nos municia com informações importantes”, concluiu o comandante-geral da PM.

Integram o CPI: 2° BPM (Três Lagoas), 3° BPM (Dourados), 4° BPM (Ponta Porã), 5° BPM (Coxim), 6° BPM (Corumbá), 7° BPM (Aquidauana), 8° BPM (Nova Andradina), 11° BPM (Jardim), 12° BPM (Naviraí), 13° BPM (Paranaíba), 14° BPMRv, 15° Batalhão de Polícia Militar Ambiental, 16° BPM, 1ª CIPM (Bonito), 2ª CIPM (Maracaju), 3ª CIPM (Amambai) e 4ª CIPM (Chapadão do Sul).

Conectividade

MS-040 ganha cinco pontos de Wi-Fi gratuito

Distribuídos ao longo dos 244 km da via, os pontos terão cobertura de raio de até 500 metros

01/04/2025 12h00

AGora a MS-040 conta com cinco pontos de conectividade

AGora a MS-040 conta com cinco pontos de conectividade Bruno Rezende / Governo de MS

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De forma inédita, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul lançou pontos de internet gratuita ao longo da rodovia MS-040. Distribuída ao longo dos 244 km da rodovia, a rede Wi-Fi funciona por meio de tecnologia de comunicação via satélite de baixa órbita e energia solar.

Ao todo, há cinco pontos que abrangem uma área de raio de até 500 metros. Eles ficam localizados na altura dos quilômetros 59, 90, 121, 153 e 189 da rodovia. No entanto, apesar de já estarem todos posicionados, apenas o ponto do km 59 está conectado à placa de energia solar que garante o seu funcionamento.

Implementação

A iniciativa de instalar a rede na rodovia surgiu a partir de um pedido do deputado estadual Caravina (PSDB) em junho do ano passado. Na ocasião, foi sugerido um estudo de viabilidade para a instalação de antenas de Wi-Fi ao longo da rodovia.

Após a implementaç]ão da rede Wi-Fi, Caravina foi pessoalmente, na última sexta-feira (28), ao ponto conectado para telefonar ao governador Eduardo Riedel para testar a nova tecnologia e agradecer pelo pedido atendido. 

“Essa é uma conquista para todos que utilizam essa importante via do nosso estado. Agora, motoristas e passageiros terão acesso à internet para emergências, comunicação e informações em tempo real. Agradeço ao Governo do Estado por atender essa demanda e garantir mais conectividade para nossa população”, destacou o deputado.

Perrengues passados

Antes da implementação feita pelo Governo do Estado, a comerciante Regiane Alves, dona de um estabelecimento no km 96 da rodovia, adquiriu por iniciativa própria uma antena Starlink para oferecer internet aos clientes que passam pelo seu café.

De acordo com ela, cerca de 50 motoristas paravam diariamente no "Café da Regi" para, além de desfrutarem dos produtos oferecidos, se conectarem à rede Wi-Fi. 

"Antes, não havia conexão por aqui, o que dificultava muito a vida, principalmente dos caminhoneiros. Às vezes, acaba a gasolina e não há como chamar ajuda", comenta.

O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog), Guilherme Alcântara de Carvalho, explica que a demanda por conectividade nas rodovias é cada vez maior, tanto para cobertura telefônica quanto para internet.

"Muitos motoristas dependem de aplicativos de comunicação durante as viagens. A ausência de sinal compromete não apenas a comunicação pessoal, mas também o acesso a serviços essenciais e informações em tempo real", afirma.

O Correio do Estado entrou em contato com a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) para saber quando os demais pontos irão entrar em funcionamento, mas até o momento da publicação, não obtivemos retorno. 

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ALERTA

Mesmo com 100% da água tratada, hepatite A dispara em Campo Grande

Até 2023, não havia registro de casos da doença na capital, mas isso mudou a partir do ano passado, quando 103 casos foram confirmados até novembro e mais 25 de dezembro a janeiro de 2025

01/04/2025 11h50

Após quatro anos sem caso, Hepatite A dispara em Campo Grande

Após quatro anos sem caso, Hepatite A dispara em Campo Grande Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O Ministério Público Estadual (MPE) anunciou a abertura de um processo administrativo para acompanhar medidas de combate e controle da hepatite A em Campo Grande, diante do aumento significativo de casos nos últimos sete meses.

Recentemente, a Águas Guariroba, concessionária responsável pelos serviços de água, coleta e tratamento de esgoto de Campo Grande, divulgou que 100% da população tem acesso a água tratada e 94% da capital tem rede de esgoto, o que colocou a cidade em 2ª no ranking das capitais brasileiras com o melhor saneamento básico.

Porém, segundo o órgão fiscalizador, este trabalho era “bem feito” pela empresa até 2023, quando Campo Grande era uma das únicas capitais a não ter notificações da doença, o que durou por quatro anos. Mas, tudo mudou a partir de setembro do ano passado, do qual foram registrados 103 casos até novembro, atingindo principalmente pessoas de 20 a 49 anos.

Ainda, de dezembro a janeiro de 2025, mais 25 casos foram confirmados, o que chamou a atenção do MPE. Com isso, quatro ações estão incluídas no Processo Administrativo do órgão, sendo elas: 

  • A coleta de informações e dados sobre a situação da hepatite A em Campo Grande; 
  • A notificação das secretarias Estaduais e Municipais de Saúde para prestarem esclarecimentos sobre as medidas adotadas no controle da doença; 
  • A solicitação de informações detalhadas da Sesau sobre a cobertura vacinal no município e os resultados das estratégias adotadas; 
  • Acompanhamento contínuo da situação e dos resultados das ações realizadas.

Há seis meses, a Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) ampliou o público-alvo da vacina contra a doença pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Diante da determinação, pessoas de 11 a 39 anos puderam se vacinar com doses de 0,5 ou 1 ml.

Hepatite A: sintomas, tratamento e prevenção

Segundo o Ministério da Saúde, a hepatite A é uma infecção causada pelo vírus A (HAV) da hepatite, também conhecida como “hepatite infecciosa”. Na maioria dos casos, a hepatite A é uma doença de caráter benigno, contudo o curso sintomático e a letalidade aumentam com a idade.

Sua transmissão é fecal-oral, ou seja, através do contato de fezes com a boca, o que está diretamente relacionado com alimentos ou água inseguros, baixos níveis de saneamento básico e de higiene pessoal. Mas, também há outras formas de transmissão, como contato pessoal próximo e contato sexual.

Dentre os primeiros sinais, estão fadiga, mal-estar, febre e dores musculares, que podem ser seguidos por sintomas gastrointestinais como: enjoo, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarreia. Eles começam a se manifestar de 15 a 50 dias depois da infecção e permanecem por até 60 dias.

O diagnóstico é feito através do exame de sangue e não existe tratamento específico para a doença, ou seja, é recomendado apenas o uso de medicamentos (prescritos por médicos) para o alívio das dores e sintomas. Em caso de insuficiência hepática aguda, a hospitalização é indicada.

Por não ter tratamento específico, o Ministério da Saúde traz algumas orientações para prevenção:

  • Lavar as mãos (incluindo após o uso do sanitário, trocar fraldas e antes do preparo de alimentos);
  • Lavar com água tratada, clorada ou fervida, os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos;
  • Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente mariscos, frutos do mar e peixes;
  • Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras;
  • Usar instalações sanitárias;
  • No caso de creches, pré-escolas, lanchonetes, restaurantes e instituições fechadas, adotar medidas rigorosas de higiene, tais como a desinfecção de objetos, bancadas e chão utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária.
  • Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto;
  • Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios;
  • Usar preservativos e higienização das mãos, genitália, períneo e região anal antes e após as relações sexuais.

Mesmo com essas recomendações acima, a principal medida de prevenção contra a hepatite A é a vacinação. Atualmente, faz parte do calendário infantil, no esquema de 1 dose aos 15 meses de idade (podendo ser utilizada a partir dos 12 meses até 5 anos incompletos – 4 anos, 11 meses e 29 dias).

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