Cidades

SELVÍRIA

Polícia apreende quase duas toneladas de carne com terra e insetos

Imprópria para consumo, Produto seria fruto de gado clandestino abatido para venda em comércio no interior de Mato Grosso do Sul

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Pelo trabalho da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Relação de Consumo (Decon), quase duas toneladas de carne imprópria para consumo, por estar em contato com a terra e insetos, foram retiradas de circulação e dois terminaram presos pelo envolvimento no esquema no município de Selvíria. 

Identificados como proprietário do açougue e quem seria o entregador dos produtos, os homens com idades de 38 e 55 anos foram presos pelo suposto envolvimento no esquema que envolve desde a compra de animais com saúde debilitada até a má conservação antes da venda da carne. 

Conforme a Polícia Civil em nota, a investigação se deu após denúncia do setor de Repressão a Abates Clandestinos da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), com agentes policiais acompanhando a situação desde a madrugada de ontem (22). 

Ao todo, a apreensão dos produtos impróprios para o consumo que estavam no comércio clandestino somaram exatos 1.863 quilos de carne bovina.

Entenda

Depois de abatidos em meio à mata, a carne dos animais ficava acondicionada sem nenhuma higiene, segundo a Polícia Civil, em contato com terra e insetos, como os próprios mosquitos que eram atraídos pelo sangue. 

Colocada em uma carroceria sem controle de temperatura, a carne não possuía qualquer mínimo cuidado de higiene quando os agentes chegaram no açougue no momento em que o homem realizava a entrega.

Dada a voz de prisão, o entregador afirmou aos agentes policiais que sequer era dono de fazenda, mas confirmou que comprava os animais com a saúde debilitada, responsável pelos abates e vendas para açougues e mercados do município. 

Longe cerca de 399 quilômetros de Campo Grande, os agentes se deslocaram até a fazenda de onde os animais abatidos teriam saído para intimar o proprietário, que já não se encontrava no local. 

Com a Vigilância Sanitária e o Serviço de Inspeção Municipal de Selvíria acionados, foi constatado que o dono do açougue não tinha as devidas licenças obrigatórias por lei para produzir alimentos como linguiças artesanais, fracionamento e venda de carnes temperadas. 

A Delegacia frisa que população que as carnes provenientes de abate clandestino, em regra são feitas de animais doentes: "sem vacinação ou controle de saúde pelo IAGRO e podem causar doenças graves levando o consumidor a morte". 

Diante dos flagrantes, o proprietário recebeu  voz de prisão pela venda de produtos impróprios para consumo e em desacordo com a legislação vigente, que prevê pena de 1 a 5 anos de detenção. 

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Veja

Com recesso de fim de ano, Detran-MS adota escala diferente de atendimento

Funcionamento ocorre normalmente nos dias 22 e 23 de dezembro e também em 29 e 30 de dezembro

21/12/2025 09h00

Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) manterá o atendimento presencial nas agências de todo o Estado somente entre as segundas e terças que antecedem o Natal e o Ano-Novo.

Conforme a escala especial de fim de ano, o funcionamento ocorre normalmente nos dias 22 e 23 de dezembro e também em 29 e 30 de dezembro, no horário regular das unidades: das 7h30 às 11h30 e das 12h30 às 16h30, com exceção das agências instaladas em shoppings, que seguem horários diferenciados.

De acordo com o Decreto “E” nº 2, de 16 de janeiro de 2025, não haverá expediente nas repartições públicas estaduais nos dias 24 (quarta-feira), 25 (quinta-feira) e 26 de dezembro (sexta-feira), em razão do feriado de Natal e de pontos facultativos. Também não haverá atendimento presencial no dia 31 de dezembro (quarta-feira).

Já o Decreto “E” nº 46, de 24 de novembro de 2025, que estabelece os feriados e pontos facultativos de 2026, define o dia 1º de janeiro (quinta-feira) como feriado nacional e o dia 2 de janeiro de 2026 (sexta-feira) como ponto facultativo.

Durante os dias sem expediente presencial, o Detran-MS seguirá oferecendo serviços digitais à população. Será possível realizar consultas e emitir guias por meio do Portal de Serviços Meu Detran, do aplicativo Meu Detran MS e da atendente virtual Glória, disponível via WhatsApp pelo número (67) 3368-5000.

O órgão alerta ainda para o funcionamento do sistema bancário no período. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no Natal de 2025 os bancos não abrem no dia 25 de dezembro e, no dia 24, funcionam em horário reduzido, até as 11h. No fim de ano, as instituições financeiras não terão expediente no dia 31 de dezembro e no dia 1º de janeiro, retomando o atendimento normal nos dias úteis entre os feriados.

A orientação do Detran-MS é que os usuários se programem com antecedência para pagamentos e cumprimento de prazos, evitando transtornos durante o período de recesso.

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"Mais louco do Brasil" recebe ultimato para combater megaerosão

Justiça impôs multa diária de R$ 100 mil caso o prefeito de Ivinhema e a Agesul não tomarem providências para combater erosão

20/12/2025 19h30

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica Ivinotícias

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Apesar de uma gigantesca erosão estar ameaçando destruir uma rodovia estadual, a MS-141, que está sob a responsabilidade do Governo do Estado, o prefeito Juliano Ferro, que se autodenomina "o mais louco do Brasil, também recebeu um ultimato da Justiça para que tome providências para tentar acabar com o problema. 

Segundo denúncia do Ministério Público acatada pela Justiça, a erosão ocorre porque falta drenagem no conjunto habitacional Salvador de Souza Lima e no Residencial Solar do Vale. A água destes dois bairros acabar descendo pela margem da MS-141, na saída de Ivinhema para Angélica, e provoca a erosão que se estende por cerca de 3,8 quilômetros.

E, por conta do risco de acidentes e por causa do grande volume de terra que foi arrastado para propriedades rurais vizinhas, a Justiça determinou multa diária de R$ 100 mil para a prefeitura, a Agesul (resposponsável pela manutenção da rodovia) e ao Governo do Estado caso não adotem medidas imediatas para conter a erosão. 

Mesmo com liminar anteriormente deferida, as fortes chuvas das últimas semanas agravaram o cenário e ao longo da última semana a promotoria realizar novas diligências no local e voltou à Justiça para exigir a imposição da multa, no que foi atendida..

Durante as vistorias, foram identificadas valas com cerca de 10 metros de largura e até dois metros de profundidade às margens da rodovia, além da exposição de tubulações de esgoto, que ficaram vulneráveis a rompimentos. 

De acordo com a promotoria, a situação representa risco concreto e iminente de acidentes de grandes proporções, inclusive com possibilidade de vítimas fatais, em um trecho por onde trafegam diariamente ônibus, veículos leves e caminhões pesados.

Diante dos novos fatos, o Promotor de Justiça Allan Thiago Barbosa Arakaki peticionou nos autos destacando a piora do quadro e a ameaça à segurança viária, à saúde pública e ao meio ambiente.

Ao analisar os documentos e fotografias apresentados pelo MPMS, o juiz Rodrigo Barbosa Sanches acolheu os pedidos e determinou que os requeridos iniciem, em até cinco dias, ações emergenciais para conter o escoamento das águas pluviais, realizem a manutenção dos sistemas de drenagem e apresentem, em até 60 dias, relatório técnico com as providências adotadas e os resultados obtidos.

Além da atuação judicial, o MPMS também dialogou com proprietários rurais afetados pelos danos, esclarecendo que prejuízos patrimoniais individuais poderão ser objeto de reparação específica.

Por conta desta terra e de outras erosões, o Córrego Piravevê, que desemboca no Rio Ivinhema e separa os municípios de Angélica e Ivinhema, praticamente desapareceu. O leito foi completamente tomado pela terra e a promotoria também já recorreu à Justiça para tentar obrigar a prefeitura e o Governo do Estado a fazerem a recuperação.

O Correio do Estado procurou o prefeito Juliano Ferro em busca de informações para saber se alguma providência já foi adotada nos dois bairros que dão origem à erosão, mas ele não deu retorno. 

 

 

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