Cidades

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POLÍCIA ? Sexo, inveja e frieza no "crime da mala"

POLÍCIA ? Sexo, inveja e frieza no "crime da mala"

Redação

02/07/2010 - 22h00
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  Um crime bárbaro que parece não ter causado nenhum tipo de arrependimento na principal acusada de ter assassinado Kelli Queirós da Silva, 20 (foto acima), no mês de maio deste ano. Em depoimento prestado hoje (02) à delegada Elizabeth Cardoso, da Seccional da Cidade Nova, em Ananindeua (Pará), Poliana Lima Santos, "Thamires", 18 anos (a de cabelos curtos na foto abaixo), disse que faria tudo novamente e que ainda seria capaz de queimar o corpo da vítima. Além de Poliana, foram presos Diego Corrêa Bahia, 25, cunhado dela, Rosicléia Ramos Amaral, "Rose", 25, e Jéssica Cristina Sanches Vieira, 20.

  A delegada assumiu o caso no dia 2 de junho, um dia após a descoberta do corpo. Na ocasião ainda era difícil encontrar os criminosos, já que a vítima ainda não havia sido identificada. Somente a partir do último fim de semana, quando a moça foi identificada , é que a polícia seguiu um novo rumo.

  Várias pessoas foram ouvidas, dentre elas, amigos de Kelli, a diarista que trabalhava na casa dela e o namorado da vítima que, segundo a polícia, não era tido como suspeito.

  "Ele não era suspeito, apenas foi intimado como outras pessoas, até porque vários documentos, como a conta de luz da casa da vítima, estavam no nome dele", afirmou a delegada Elizethe.

  As denúncias por meio do disque denúncia (181) foram fundamentais para que se chegasse aos culpados pelo crime da "mala". Além disso, o trabalho de investigação foi muito importante. A polícia teve acesso ao controle de entrada e saída de pessoas no condomínio onde a vítima morava, no Jardim Pindorama, bairro do Coqueiro, em Ananindeua. Lá, constavam informações de que no dia 25 de maio, "Thamires" foi até a casa da vítima e a convidou para um programa naquela noite. Por volta das 17h do mesmo dia, "Thamires" foi novamente até a casa de Kelli, levada por Diego. As duas, além do piloto e dono da moto, foram para a casa de "Thamires", onde já estavam "Rose" e Jéssica.

 Todos saíram para lanchar e ao retornarem, as três foram se arrumar para o "programa". Quando Kelli saiu do banho, "Rose" segurou a vítima e "Thamires", sem piedade, efetuou as facadas na moça.

  Elas esperaram a vítima morrer e depois a autora das facadas utilizou uma mala de "Rose" para guardar o corpo de Kelli.

Diego foi o responsável por levar Kelli em sua moto, com a intenção de despachar o corpo da jovem, o que ocorreu já durante a madrugada.

  "Todos serão autuados por receptação e formação de quadrilha e serão indiciados por homicídio qualificado. Eu vou clamar por justiça para deixá-los fora de circulação por um bom tempo", afirmou a delegada Elizethe.

 

O CRIME

  O crime ocorreu na noite do dia 25 de maio deste ano, mas só foi descoberto no dia 1º de junho. Duas crianças brincavam nas proximidades de um igarapé, na rua Jiboia Branca, quando viram a perna de Kelli do lado de fora da mala. Eles chamaram os moradores da área e todos ficaram assustados com a descoberta.

  A polícia foi acionada, mas naquela ocasião ninguém reconheceu a vítima.

Somente após o reconhecimento do cadáver, há uma semana, a polícia conseguiu informações sobre a vítima e os criminosos. Eles foram presos por volta das 14h de ontem. A primeira a ser localizada pela polícia foi "Thamires", principal responsável pelo crime. A seguir, ela confessou o homicídio e indicou os demais integrantes da quadrilha.

  Na Seccional da Cidade Nova ela não quis falar com a imprensa, apenas fazia gestos obscenos para as câmeras.

 

O MOTIVO

  No depoimento prestado nesta sexta-feira na Seccional da Cidade Nova, "Thamires" se mostrou sempre muito fria e sem nenhum arrependimento pelo crime. Ela não deu maiores detalhes à delegada Elizethe sobre o motivo pelo qual ela teria praticado o homicídio, apenas disse que não gostava de Kelli porque ela era muito metida. A polícia acredita que a acusada tenha cometido o crime por ter inveja da vítima. Elas moravam próximas e eram amigas há mais de um ano, já que eram garotas de programa e trabalhavam no mesmo lugar, na avenida Pedro Álvares Cabral. Após o fato, "Thamires" roubou a moto de Kelli.

 

(Diário do Pará)

"Gancho"

Detran-MS suspendeu quase 20 mil habilitações em 2025

Do total, cerca de 14 mil condutores foram suspensos por excesso de pontos na CNH

22/12/2025 18h00

Foto: Arquivo / Correio do Estado

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O Detran suspendeu quase 20 mil Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) em Mato Grosso do Sul ao longo de 2025. As penalidades foram aplicadas a motoristas que ultrapassaram o limite de pontos ou cometeram infrações que resultam em suspensão imediata do direito de dirigir.

Do total, cerca de 14 mil condutores foram suspensos por excesso de pontos na CNH, quando o motorista atinge 40, 30 ou 20 pontos em um período de 12 meses, conforme a quantidade de infrações gravíssimas, outros 5.565 motoristas perderam o direito de dirigir por suspensão direta, aplicada em casos como conduzir o veículo em velocidade superior a 50% do limite permitido, entre outras infrações previstas em lei.

Todos os 19.565 motoristas foram afastados temporariamente das vias e obrigados a realizar o Curso de Reciclagem, exigido para recuperar a habilitação.

Infrações 

Até 16 de dezembro de 2025, o estado registrou 976.157 infrações de trânsito. O excesso de velocidade respondeu por 44,06% das autuações, somando casos de até 20%, de 20% a 50% e acima de 50% do limite permitido.

Outras infrações mais recorrentes em 2025 foram avançar sinal vermelho ou parada obrigatória, não usar cinto de segurança e uso de celular ao volante. Mais de 4.500 motoristas também foram penalizados por recusar o teste do bafômetro.

Cassação

Ao longo dos últimos 12 meses, 2.735 condutores tiveram a CNH cassada por reincidência, principalmente por continuarem dirigindo mesmo após a suspensão. A cassação impede o motorista de dirigir por um período mais longo e exige novo processo de habilitação.

O número de recursos administrativos apresentados de forma digital também aumentou. Em 2025, foram registrados 3.862 recursos online, crescimento de 16% em relação ao ano anterior. Em 2022, foram 1.032 recursos digitais; em 2023, 1.247; e em 2024, 3.227.

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PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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