Polícia

"Moiou o rolê"

Polícia cancela "Arraiálcool" por falta de documentação em Campo Grande

Evento que ocorreria no sábado (29), está suspenso por falta de licença ambiental

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A Polícia Cívil, informou que um evento de "arraiá" com promessa de ser "muito alcool", por falta de documentação não poderá ocorrer. O espaço localizado na Avenida Cônsul Assaf Trad no bairro Coronel Antonino, conhecido por promover diversos eventos.

Conforme informado pela Polícia Civil, nesta quinta-feira (27), o arraiá que estava programado para o sábado, dia 29, está interditado devido aos organizadores não terem apresentado licença ambiental.

Um leitor do Correio do Estado, que terá o nome preservado, enviou a reportagem a denúncia de que o espaço costuma promover eventos, o que gera incômodo aos moradores dos arredores.
  

"Estão divulgando que ja venderam mais de 2 mil ingressos, peço que fiscalizem pois existe uma grande perturbação sonora, sem contar com o grande acumulo de irregularidades no local", informou. 

Com promessa de "open bar" a noite toda, cadeia do amor, casamento com certificado, o arraiá segue interditado até a apresentação das referidas documentações.

Veja a nota na íntegra:

"Visando à ordem social e ao bem da população, a Polícia Civil informa que o evento particular programado para ocorrer no dia 27 de junho de 2024, na Avenida Consul Assaf Trad, Bairro Coronel Antonino, nesta cidade, será impedido de acontecer, tendo em vista que a empresa proprietária do local, ATÉ ESTE MOMENTO, não possui a devida licença ambiental para operar e as atividades estão INTERDITADAS. Os responsáveis pelo espaço haviam sido notificados tanto pela DEOPS quanto pela DECAT de que o evento não poderia ocorrer sem a licença do órgão ambiental, no entanto foi constatado que os ingressos continuam à venda em rede social, o que pode configurar o delito de induzimento do consumidor a erro. Os consumidores que tiverem seus direitos lesados podem procurar o PROCON ou a DECON para providências".

 

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CAMPO GRANDE

Homem armado com faca invade escola tentando fugir da GCM e assusta alunos

Polícia e GCM compareceram ao local e prenderam o rapaz; ninguém se feriu

27/02/2025 11h45

Viatura da GCM em frente a Escola Municipal Iracema de Souza Mendonça

Viatura da GCM em frente a Escola Municipal Iracema de Souza Mendonça Naiara Camargo

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Homem, que não teve a identidade divulgada, invadiu a Escola Municipal Iracema de Souza Mendonça tentando fugir da Guarda Civil Metropolitana (GCM), na manhã desta quinta-feira (27), em Campo Grande. Ele estaria armado com uma faca.

Conforme apurado pela reportagem, dois homens foram flagrados pela GCM furtando metais de um poste de iluminação na Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (SISEP) e, em seguida, tentaram fugir. 

Um deles invadiu a Escola Municipal para se esconder e outro conseguiu fugir para uma área de mata nas redondezas. 

O homem entrou na escola e assustou alunos e professores, causou tumulto e deixou todos em pânico. Houve muitos gritos. Em seguida, a equipe educacional acionou a Polícia Militar via 190.

O Batalhão de Choque da PMMS recebeu, via rádio, por volta das 7 horas, ocorrência de um homem que teria invadido uma escola para assustar crianças. 

Seis viaturas compareceram ao local, sendo duas do Batalhão de Choque (PMMS), duas da Rádio Patrulha (PMMS) e duas da GCM. 

GCM e Choque conseguiram prender o rapaz que tentou se esconder na escola. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC-CEPOL).

Um celular fruto de roubo e os metais furtados, que estavam com ele, foram recuperados. O metal seria vendido para o ferro velho.

“Ele não machucou ninguém, só entrou na escola para de esconder e já saiu preso. Ele só estava tentando despistar a gente, mas acabou preso e foi para a Cepol, explicou a GCM ao Correio do Estado

Ninguém se feriu na escola e alunos e professores estão bem. Pais receberam a notícia via WhatsApp, buscaram seus filhosna escola e foram tranquilizados pelos professores.

Os alunos foram dispensados e as aulas suspensas no período da manhã. As aulas seguem normalmente no período da tarde.

Após o susto, dois guardas civis e uma viatura da GCM permanecem no local realizando a segurança da escola.

A E.M está localizada na rua Belmira Pereira de Souza, número 490, bairro Universitário, em Campo Grande.

O Correio do Estado procurou a Secretaria Municipal de Educação via WhatsApp e e-mail para comentar a invasão, mas, até o fim desta reportagem, não foi respondido. O espaço segue aberto para resposta. 

TRÊS LAGOAS

Polícias de MS e PR apreendem aparelhos digitais em combate a pornografia infantil

Mandado de busca e apreensão foi cumprido, coleta de provas digitais foram colhidas e 2 celulares, 1 pendrive e 42 CDs/DVDs foram apreendidos

26/02/2025 10h45

Polícia Civil de MS e PR deflagram operação contra pornografia infantil

Polícia Civil de MS e PR deflagram operação contra pornografia infantil DIVULGAÇÃO/PCMS

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Polícia Civil de Mato Grosso do Sul (PCMS), em parceria com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), deflagraram, na manhã desta terça-feira (26), a Operação Pharos em combate à exploração sexual infantil na internet.

Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) e Setor de Investigações Gerais (SIG) de Três Lagoas representam a PCMS e a Delegacia de Palmas representa a PCPR. Palmas é um município paranaense localizado no extremo sul do Estado e situado a 367 quilômetros de Curitiba.

A cooperação das forças policiais dos dois estados visam combater à aquisição, armazenamento e disseminação de material de abuso sexual infantojuvenil na internet.

A operação faz parte de uma mobilização nacional articulada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas (CIBERLAB/DIOPI/SENASP).

Em Três Lagoas, mandado de busca e apreensão foi cumprido, coleta de provas digitais foram colhidas e 2 celulares, 1 pendrive e 42 CDs/DVDs foram apreendidos. O material será periciado para auxiliar nas investigações.

O objetivo é interromper redes criminosas que exploram sexualmente crianças e adolescentes por meio da internet.

A ação é resultado de um trabalho investigativo que identificou indivíduos envolvidos na aquisição e compartilhamento de material ilícito por meio de plataformas digitais.

Os investigados responderão pelo crime de “exploração sexual infantil na internet” e poderão pegar seis anos de prisão e ainda pagar multa, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Em 20 de fevereiro de 2025, a Polícia Federal deflagrou, em Campo Grande, a 6ª fase da Operação Implexis, que visa combater o abuso sexual infantojuvenil cibernético.

Em 28 de janeiro de 2025, homem, que não teve a identidade divulgada, foi preso durante operação contra o abuso sexual infantojuvenil, desencadeada pela Polícia Federal em Três Lagoas.

O CRIME

O crime de exploração sexual infantil na internet refere-se à prática de abusar sexualmente crianças e adolescentes através de meios digitais, incluindo a disseminação de imagens e vídeos que evidenciam esses abusos.

Os delitos desta natureza estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 

Conforme previsto no artigo 241-B do ECA, adquirir, possuir ou armazenar material que contenha qualquer forma de registro de sexo ou pornografia envolvendo crianças ou adolescentes é considerado crime. 

Já o artigo 241-A dispõe que também é crime oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar registro que contenha cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança ou adolescente.

É possível denunciar páginas que contenham imagens de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes por meio da Central Nacional de Denúncias da Safernet Brasil, que é conveniada com o Ministério Público Federal.

O disque 100 também pode ser acionado, em caso de suspeita de violência sexual contra crianças ou adolescentes

O Telegram também permite que os usuários reportem conteúdos, canais, grupos ou mensagens criminosas relacionados ao abuso infantil cibernético. Todos os aplicativos do Telegram contam com botões de 'Denunciar'.

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