Polícia

CAMINHO INVERSO

PRF apreende 101 quilos de cocaína que seria levada para o Paraguai

Motorista e passageira receberiam cerca de R$ 4 mil pelo transporte

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu na segunda-feira (23,) em Anastácio, 101 kg de cocaína em uma caminhonete.

Durante fiscalizações no km 497 da BR-262, a equipe abordou um GM S10, placas do Paraguai. Os ocupantes, ambos de nacionalidade paraguaia, mostraram-se nervosos durante a abordagem, levantando as suspeitas dos agentes.

O automóvel foi conduzido para a Unidade Operacional da PRF em Anastácio para uma verificação minuciosa. Foi localizado um fundo falso na carroceria da caminhonete onde estavam escondidos 96 tabletes com o entorpecente.

O condutor, de 39 anos, confessou que levaria a droga para a Cidade del Leste, no Paraguai, e que receberia R$ 2 mil pelo serviço. A passageira, de 34, disse que receberia U$ 500 para acompanhar o transporte.

Os presos, o veículo e o ilícito foram encaminhados à Polícia Civil de Anastácio.

Investigação

PF investiga grupo que movimentou R$ 1,4 bi com cigarros falsificados

Policiais cumprem 2 mandados de prisão, além de bloqueio de bens

09/10/2024 22h00

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Duas operações conduzidas pela Polícia Federal (PF), junto com a Receita Federal e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), desmontaram um esquema de fabricação e venda de cigarros falsificados. Mais de 170 policiais federais cumprem dois mandados de prisão, 41 de busca e apreensão e de bloqueios e sequestro de bens dos suspeitos. Quase R$ 1,5 bilhão já teria sido movimentado pelos criminosos.

As operações Sinal de Fumaça, em Uberaba; e Nicotina Falsa, no Distrito Federal, tiveram início a partir de denúncias de venda de cigarros falsificados ou contrabandeados nos municípios de Valparaíso de Goiás, cidade do entorno do Distrito Federal, e de Uberaba/MG. A polícia investiga ainda a exploração de trabalhadores paraguaios, mantidos em condições análogas à escravidão para a produção dos cigarros falsificados.

“O inquérito policial indica que os investigados teriam começado seu trabalho com venda de cigarros legítimos, mas começaram a querer lucros maiores e passaram a vender cigarros de uma fábrica clandestina, provavelmente localizada em Minas Gerais”, afirmou a Polícia Federal. O grupo usava documentos e notas fiscais falsas para movimentar os cigarros pelo país.

Apesar da aparência modesta dos locais de distribuição no entorno, detalhou a PF, as investigações apontaram a movimentação de R$ 1,47 bilhão no esquema. Os envolvidos podem responder por crimes relacionados à falsificação dos cigarros, dos documentos tributários, pelo comércio de produtos impróprios para consumo, pelo trabalho escravo e por lavagem de dinheiro.

SEGURANÇA PÚBLICA

Operação Eleições 2024 terá empenho de 2,7 mil militares, 3 helicópteros e 1 avião

Possíveis intercorrências que podem necessitar de intervenção das forças de segurança são crimes eleitorais, bloqueio de vias, manifestações, atentados e ocorrência de temporais

03/10/2024 12h00

Coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (3) sobre Eleições 2024

Coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (3) sobre Eleições 2024 MARCELO VICTOR

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Eleições 2024 terão a segurança reforçada neste fim de semana, de acordo com o governo de Mato Grosso do Sul.

Esquema de segurança, no primeiro turno das eleições municipais, terá empenho de 2.717 militares, 286 viaturas, 3 helicópteros, 1 avião e vários drones no sábado (5) e domingo (6).

O objetivo é proporcionar segurança nas 54 Zonas Eleitorais dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, além das Áreas de Interesse Operacional, em apoio ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS), por meio de ações integradas dos órgãos de segurança pública e demais parceiros, para realização pacífica do pleito eleitoral 2024.

As áreas de Interesse Operacional são locais de votação, cartórios eleitorais, locais de apuração/totalização, vias públicas e estações de transporte.

As possíveis intercorrências que podem necessitar de intervenção das forças de segurança, no domingo (6), são:

  • Crimes eleitorais (boca de urna, compra de votos, chuva de santinhos [derrame de material de propaganda], corrupção eleitoral, transporte irregular de eleitores, dano e destruição de urna eletrônica, fraude na identificação do eleitor, concentração de eleitores, desordem)
  • Manifestações pacíficas e/ou violentas
  • Bloqueio de vias
  • Rixas, ameaças e atentados
  • Ocorrência de temporais/alagamentos
  • Queda de energia nos locais de votação

Os órgãos envolvidos, a nível municipal, estadual e federal, são:

  • Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS)
  • Guarda Civil Metropolitana (GCM)
  • Polícia Militar (PMMS)
  • Polícia Civil (PCMS)
  • Departamento de Operações de Fronteira (DOF)
  • Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS)
  • Polícia Federal (PF)
  • Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS)
  • Polícia Rodoviária Federal (PRF)
  • Defesa Civil
  • Coordenadoria Geral de Perícias (CGP)

As ações das equipes envolvidas abrangem:

ANTES DAS ELEIÇÕES

  • Planejamento
  • Alocação de recursos
  • Treinamento do efetivo
  • Monitoramento (inteligência)

DURANTE AS ELEIÇÕES

  • Policiamento ostensivo nos locais de votação, apuração e totalização de votos
  • Policiamento ostensivo nas rodovias estaduais e vias urbanas
  • Ampliação da capacidade de atendimento dos telefones de urgência
  • Equipes especializadas em condições de pronto-atendimento para situações críticas
  • Ampliação do efetivo nas áreas rurais que possuem locais de votação
  • Aeronaves em situação de pronto-emprego para atendimento emergencial (para transportar eleitores caso haja temporais e alagamentos que impeçam o eleitor de votar)
  • Ampliação da capacidade de atendimento nas Delegacias de Polícia

APÓS AS ELEIÇÕES

  • Emissão de relatórios
  • Desmobilização das equipes
Coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (3) sobre Eleições 2024Comandante-geral da PMMS, coronel Renato dos Anjos Garnes

De acordo com o comandante-geral da PMMS, coronel Renato dos Anjos Garnes, todo o efetivo da Polícia Militar estará nas ruas para reforçar a segurança no primeiro turno.

“Todo grande evento nós escalamos extraordinariamente policiais militares para reforçar, ou seja, empregamos todo o efetivo da Polícia Militar para que possamos atender e manter o pleito eleitoral seguro. Sabemos que o Estado é tranquilo, nós temos eleições tranquilas, mas temos a preocupação sim de continuar mantendo essa segurança para que todos os cidadãos sul-mato-grossenses possam exercer o seu direito ao voto. A Polícia Militar estará atuando maciçamente para garantir o direito do pleito eleitoral do exercício da democracia”, pontuou o comandante-geral.

CRIMES ELEITORAIS

Os crimes eleitorais mais comuns no dia das eleições são:

  • Chuva de santinhos (derrame de material de propaganda)

O crime é praticado nos locais de votação ou nas ruas próximas, antes do início do horário de funcionamento das seções eleitorais ou, até mesmo, na véspera da eleição.

A pena é detenção de seis meses a um ano e multa no valor de cinco mil a 15 mil UFIR.

  • Corrupção eleitoral

Corrupção eleitoral é dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber bem (dinheiro, material de construção, reforma de estradas, doação de combustível, cestas básicas) ou vantagem (promessa de emprego, favorecimento comercial, atendimento médico) para obter ou dar voto.

A pena é de reclusão de um até quatro anos e pagamento de cinco a quinze dias-multa.

  • Boca de urna

É a divulgação de partido político ou candidato, por meio do uso de alto-falantes e amplificadores de som, no dia das eleições.

A pena é detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa.

  • Transporte irregular de eleitores

É a contratação ou o oferecimento de transporte a eleitoras e eleitores por candidatos ou partidos, entre municípios diferentes ou dentro do próprio município.

Nenhum veículo ou embarcação poderá fazer transporte de eleitores desde o dia anterior até o posterior à eleição.

  • Concentração de eleitores

É a aglomeração de pessoas, a favor de um candidato ou partido político, próximo a locais de votação. A pena é de reclusão de quatro a seis anos e multa e pagamento de 200 a 300 dias-multa.

  • Desordem

É quando uma pessoa ou um grupo promove desordem que prejudique trabalhos eleitorais, como apuração das urnas.

A pena é detenção de até dois meses e pagamento de 60 a 90 dias-multa.

  • Dano e destruição de urna eletrônica

É quando há dano físico ao equipamento usado na votação ou na totalização de votos ou a suas partes. A pena é de reclusão, de cinco a dez anos.

  • Fraude na identificação do eleitor

É proibido tentar votar mais de uma vez ou no lugar de outra pessoa. A pena é de reclusão de um a três anos.

Denúncias de crimes eleitorais podem ser feitos via 181 e 190.

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