Cidades

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Ponte no Rio Paraguai sofrerá interdições totais por até 72 horas

Quando isso ocorrer, a partir de meados de fevereiro, a única alternativa para chegar a Corumbá e Ladário será pela Estrada Parque, rodovia de 120 km sem asfalto

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Única rodovia asfaltada de acesso às cidades de Corumbá e Ladário, que juntas somam 118 mil habitantes, a BR-262 sofrerá uma série de interdições totais de tráfego que podem durar até 72 horas  cada uma. Isso vai ocorrer por causa das obras emergenciais de reforma da ponte sobre o Rio Paraguai, a 70 quilômetros da área urbana de Corumbá.

As informações são de Mauro Azambuja Rondon, diretor da Agesul, órgão responsável pela reforma. A previsão, de acordo com ele, é de que estas interdições ocorram a partir de meados de fevereiro e serão necessárias para a aplicação e secagem do concreto em cinco pontos próximos a três dos 34 pilares da ponte. 

De acordo com ele, durante o que ele chama de “cura” do concreto não pode haver nenhum tipo de trepidação na pista, pois isso provocaria fissuras no concreto e impediria que ele aderisse corretamente à ferragem. 

Então, a única alternativa é interromper a passagem de veículos. “A gente ainda não sabe se isso vai acontecer, três, quatro ou cinco vezes. E cada interdição pode durar 24, 36 ou até 72 horas”, explica o diretor da Agesul ao mesmo tempo em que faz questão de reafirmar que não existe a menor possibilidade de a ponte colapsar. 

Quanto maior o período de interdição, melhor será a qualidade e a durabilidade do concreto que será aplicado próximo aos três pilares onde foi constatada a deterioração da pista, explica Azambuja. 

A empreiteira contratada para fazer os reparos, que receberá pouco mais de R$ 1,6 milhão, poderia até utilizar misturas químicas para acelerar a secagem, mas haveria o risco de o concreto não suportar o tráfego por muito tempo e depois seria necessário refazer tudo em alguns anos. 

O comando da Agesul garante que as interdições serão informadas com antecedência e ocorrerão em datas que prejudiquem o mínimo possível os usuários da rodovia. Atualmente, cerca de 700 veículos passam diariamente pela ponte, sendo metade disso somente de caminhões que transportam até 70 toneladas de minério de ferro por viagem. 

Até abril de 2001, quando não existia a ponte, a travessia sobre o Rio Paraguai era feita por balsas no chamado Porto Morrinho, mas Mauro Azambuja descarta a possibilidade de ser disponibilizada alguma embarcação durante estes períodos de interdição para fazer travessias emergenciais. Segundo ele, não existe mais estrutura de acesso às margens do rio para fazer esse improviso.

Alternativas

Então, a única alternativa para quem quiser ou precisar sair ou chegar a Corumbá e Ladário terá de utilizar a chamada Estrada Parque, um trecho de cerca de 120 quilômetros por rodovia sem asfalto, fazendo a travessia do Rio Paraguai pela balsa no Porto da Manga. Essa alternativa, porém, é inviável para os bi-trens que transportam minérios.

O Correio do Estado apurou que existe a possibilidade do uso temporário de balsas para transportar os veículos, ou mesmo de usar uma técnica que aumenta as filas, mas que possibilita a passagem de caminhões. 

O tráfego pela ponte está em meia pista desde 21 de março do ano passado. Mas os reparos emergenciais começaram somente em dezembro. E depois do início dos trabalhos, a Agesul instalou radas radares para evitar excesso de velocidade. 

Mais recentemente, contudo, a passagem passou a ser permitida somente em comboios, com um veículo da Agesul à frente para regular a velocidade e impedir ultrapassagens indevidas sobre a estrutura. Dependendo dos horários e do movimento, motoristas são obrigados a esperar até uma hora para fazer a travessia.

E, a mais recente medida de segurança começou na noite desta terça-feira (23), quando Dnit ativou uma balança na margem direita do Rio Paraguai  para evitar a passagem de veículos com excesso de peso. 

Mas, “tudo isso é para garantir a segurança das pessoas que estão trabalhando sobre a ponte e para garantir que aquilo que já foi feito não seja danificado”, destaca Mauro Azambuja para enfatizar que  elas não foram adotadas por causa de um suposto temor de que a ponte pudesse colapsar. 

Até setembro de 2022 havia cobrança de pedágio, de R$ 14,10 por veículo ou eixo de caminhão, pela passagem na ponte. Cerca de 13% do faturamento da empresa Porto Morrinho era destinado ao governo estadual e o restante era destinado aos custos operacionais e para manter a ponte em condições de uso. 

Nos últimos oito meses de cobrança, o pedágio rendeu, em média, R$ 2,6 milhões por mês. Mesmo assim, ela foi devolvida sem condições de tráfego. 

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Cidades

PF conclui que Bolsonaro precisa de cirurgia de hérnia

Ministro Alexandre de Moraes solicitou perícia, que apontou que o ex-presidente precisa passar por cirurgia

19/12/2025 16h15

Laudo aponta que Jair Bolsonaro tem hérnia inguinal bilateral

Laudo aponta que Jair Bolsonaro tem hérnia inguinal bilateral Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

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A Polícia Federal (PF) enviou nesta sexta-feira (19) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um laudo médico sobre a saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os peritos confirmaram que o ex-presidente é portador de hérnia inguinal bilateral e necessita de uma cirurgia, que foi solicitada por médicos particulares de Bolsonaro. 

O laudo também confirmou quadro de soluços e de insônia.

“Quanto à tempestividade do procedimento, esta Junta Médica entende que deve ser realizado o mais breve possível, haja vista a refratariedade aos tratamentos instituídos, a piora do sono e da alimentação, além de acelerar o risco das complicações do quadro herniário, em decorrência do aumento da pressão intra-abdominal”, concluiu o laudo.

A perícia foi realizada nessa quarta-feira (17) na sede do Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília. O procedimento foi determinado pelo ministro. 

Bolsonaro está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), na capital federal, onde cumpre pena definitiva pela condenação a 27 anos e três meses de prisão na ação penal da trama golpista.

Solidariedade

Bazar do HCAA terá itens da Receita Federal a partir R$ 2

Com celulares, perfumes, roupas e diversos produtos, o Bazar do Bem será realizado na terça-feira (23), no Hospital de Câncer Alfredo Abrão

19/12/2025 15h33

Imagem Divulgação / HCAA

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O Hospital de Câncer Alfredo Abrão (HCAA) promove a 2ª edição do Bazar do Bem, com doações de 20 mil itens da Receita Federal, a partir de R$ 2, em prol do tratamento de pacientes com câncer.

Com o tema “Solidariedade que Salva Vidas”, os recursos arrecadados com a venda serão destinados à construção do bunker do novo Acelerador Linear de última geração, equipamento utilizado na realização de radioterapia em pacientes oncológicos.

Trata-se de uma tecnologia de ponta, que trará mais segurança, qualidade e agilidade aos tratamentos, ampliando as chances de cura e a qualidade de vida.

Para quem deixou as compras de última hora, o bazar é uma boa opção, com preços abaixo do mercado em diversos produtos, como:

  • celulares;
  • roupas;
  • perfumes;
  • acessórios e eletrônicos.

Os produtos foram doados pela Receita Federal de Ponta Porã, e a venda será realizada nas dependências do hospital.

As opções de pagamento incluem Pix, dinheiro, débito e crédito.

Imagem Divulgação / HCAA

Como acompanhou o Correio do Estado, o primeiro Bazar do Bem foi fundamental para a aquisição de um Acelerador Linear, com recursos arrecadados a partir da venda de itens também doados pela Receita Federal.

Nesta nova fase, o momento é considerado decisivo, uma vez que a estrutura permitirá o pleno funcionamento do Acelerador.

“A construção do bunker é prioridade. Ele abrigará este equipamento, que simboliza um marco histórico para a oncologia no Estado e um grande avanço para nossos pacientes. Cada contribuição, cada compra realizada no bazar, se transforma em esperança, em mais chances de tratamento e em vidas salvas”, destacou a presidente do HCAA, Sueli Lopes Telles.

Serviço

  • Bazar do Bem
  •  Data: 23 de dezembro, das 8h às 18h
  • Local: Hospital de Câncer Alfredo Abrão (HCAA)
  • Endereço: Rua Marechal Rondon, 1053

Neste Natal, o convite está feito: participar do Bazar do Bem é mais do que comprar. É fazer o bem, compartilhar amor e ajudar a escrever histórias de superação.
 

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