Cidades

CORREDOR DA BRILHANTE

Por R$ 1 milhão, cinco empresas concorrem por paradas de ônibus

Faixa exclusiva de coletivos será a primeira em Campo Grande

EDUARDO PENEDO

02/09/2019 - 09h18
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Cinco empresas são habilitadas para concorrer ao certame licitatório no valor de R$ 1 milhão para instalação de plataforma de embarque de ônibus nas Ruas Guia Lopes, Brilhante, Bahia e Avenida Bandeirantes. A publicação das empresas habilitadas foi publicada na edição desta segunda-feira (2) do Diário Oficial de Campo Grande.  

As empresas habilitadas para o processo licitatório são Marcozero Serviços de Arquitetura e Engenharia; Construtora Paulo Barboza, LT Construções e Comércio, Gomes & Azevedo e 7 Irmãos Comércio e Serviços. O certame foi aberto no dia 16 de junho.  

Segundo a publicação, será aberto o prazo de cinco dias uteis para recursos e na sequencia será marcada a abertura da proposta que será no quesito menor preço. 

VELOCIDADE

Os corredores do transporte coletivo urbano de Campo Grande, com faixas exclusivas para ônibus, devem ajudar a diminuir em aproximadamente 20 minutos as viagens dos usuários. Os veículos trafegam pela Capital com velocidade média de aproximadamente 16 km/h, porém, após a finalização do projeto de transporte urbano, os ônibus poderão transitar com média de 25 km/h, de acordo com o Consórcio Guaicurus, responsável pelo serviço.

Ao todo, estão sendo projetados corredores de ônibus em seis vias. São elas: ruas Brilhante, Guia Lopes e Bahia, e as avenidas Marechal Deodoro, Bandeirantes e Calógeras.

As obras na Rua Brilhante e na Avenida Bandeirantes estão em andamento, a segunda em fase inicial, e devem ser concluídas no prazo de um ano. O projeto contempla também outras ruas, como a Bahia – que faz parte do corredor norte do transporte coletivo urbano.

Futuramente, as avenidas Mato Grosso, Costa e Silva e Gury Marques também serão contempladas. “Hoje, o usuário não tem qualidade e, se continuar assim, vai só piorar. Todos serão beneficiados, porque as linhas são integradas”, disse o presidente do Consórcio Guaicurus, João Resende.

Na Avenida Bandeirantes, as obras pluviais estão avançadas e manilhas já estão sendo colocadas para o escoamento de água. O corredor na via terá sete ilhas, totalizando 700 metros de calçada que serão destinadas para as adequações.

A área de embarque e desembarque vai começar no Terminal Bandeirantes e terminar na Avenida Afonso Pena, com espaçamentos. As calçadas já estão sendo quebradas e preparadas para receber as mudanças. Atualmente, elas têm 3,3 metros de largura; com a intervenção, serão retirados 0,3 m. 

Ainda em obras, mudanças na Avenida Bandeirantes devem beneficiar 160 mil usuários - Foto: Valdenir Rezende / Correio do Estado

O objetivo maior para a construção dos corredores nas vias é para que haja mais agilidade, bem como segurança para os mais de 160 mil usuários do serviço por dia na Capital. “Queremos resolver o problema da pontualidade. O trânsito está cada dia mais intenso, os motoristas estão vivendo uma disputa de espaço entre todos os veículos”, afirmou Resende.

Na Rua Brilhante o recapeamento está em fase final, e pisos especiais já estão sendo assentados nos locais que serão destinados para a construção dos corredores. “Eles terão uma espessura de asfalto maior, a mesma que é usada nos terminais de ônibus”, explicou Resende. 

ANDAMENTO 

Os projetos dos corredores de ônibus fazem parte do PAC Mobilidade Urbana, com a construção de plataformas e estações de embarque das ruas Guia Lopes, Brilhante, Bahia, Marechal Deodoro e Avenida Bandeirantes. 

O primeiro projeto de implantação de corredor exclusivo para ônibus está sendo executado nas ruas Brilhante, Guia Lopes, Marechal Teodoro e Avenida Bandeirantes, região sudoeste. O projeto prevê requalificação numa extensão de 12 quilômetros ao custo de R$ 23,5 milhões, provenientes do governo Federal (PAC Mobilidade) e da prefeitura.

Também com recursos do PAC, a prefeitura contratou, em maio deste ano, a empresa Equipe Engenharia para implantar corredor de transporte coletivo na Rua Bahia, região central da Capital. O recurso investido será de R$4.392.305,41. A obra prevê a execução de 1,2 km de microdrenagem e recapeamento de 1,75 km, a serem concluídos até 2020. 

Na Rua Calógeras, os estudos para implantação de corredor exclusivo para ônibus foram retomados em 2018. No entanto, ainda não foi aberta licitação para iniciar as obras.

Ao todo, a prefeitura tem disponível, desde 2012, R$ 181 milhões em verbas do governo federal para execução do programa PAC Mobilidade. Em razão da falta de envio de documentos, entre outros problemas, a administração municipal quase perdeu o dinheiro e poucos projetos previstos foram, de fato, realizados. 

O pacote inicial pressupõe a construção de quatro terminais, a reforma de outros oito, a criação de quatro corredores exclusivos para ônibus, o viaduto na rotatória na Avenida Gury Marques e a implantação do Centro de Controle Operacional (CCO), que calcula aumento de até 20% na velocidade média dos ônibus.

PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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