Cidades

TURISMO

Praia da Figueira reabre mas sem a principal atração em Bonito

Após três dias fechada por decisão judicial, o ponto turístico publicou a reaburtura nas redes sociais

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Após passar três dias fechada após decisão do Imasul - (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), a Praia da Figueira, um dos principais pontos turísticos de Bonito, foi reaberto neste sábado.

A reabertura foi comunicada pelas redes sociais na tarde de sexta-feira (28). “Atendendo as exigências do órgão ambiental, a Praia da Figueira estará aberta novamente. Ressaltamos que a atividade da lagoa está em manutenção, mas todas as outras atividades operarão normalmente”, diz a nota.

O ponto turístico havia sido fechado no dia 26 de março, após uma decisão assinada pelo diretor-presidente do Imasul, Andre Borges, que suspendeu a licença de operação do Empreendimentos Turísticos Alto de Formoso Ltda e mandou paralisar de imediato as atividades.

Entre os motivos que justificavam a decisão estava a Política Nacional de Meio Ambiente, que prevê a “revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras".

Além disso, conforme o Ministério Público Estadual, no final de fevereiro foi divulgado um inquérito civil para investigar o desvio de água do Rio Formoso para abastecimento de açude do empreendimento turístico

Entre os documentos que já integram o procedimento consta inspeção feita por fiscais do Imasul, confirmando a existência de duas bombas para captação de água do rio, inclusive em área de preservação, segundo o relatório.

No inquérito, o promotor Alexandre Estuqui Jr solicitou esclarecimentos de André Borges sobre a regularidade da atividade.

Diante disso, o gerente da empresa afirmou que as bombas eram usadas apenas para situações emergenciais e que possuiam autorização para o funcionamento. Porém, segundo o sistema do Imasul, constou-se que a fazenda não possuia autorização para o uso da água e que apresentava somente uma declaração, que não validava esse tipo de atividade. 

Também foi descoberta uma captação subterrânea por meio de um poço tubular, cuja situação estava pendente de regularização. 

Após as conclusões do laudo, o Ministério Público instaurou um inquérito para apurar a captação irregular de água, a intervenção em área protegida e a possível ocorrência de crime ambiental. 

O local também vem sendo alvo de notícias nos últimos dias, a respeito dos ataques de peixes da espécie tambaqui, que foram inseridos no local para simular um aquário compartilhado com os banhistas, porém estavam mutilando os turistas.

Das 20 ocorrências no local, registradas de janeiro a março, 11 envolviam ataques de peixes, sendo cinco amputações de falanges dos dedos das mãos.

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SAÚDE

Casos de dengue e Chikungunya aumentam na área rural de MS

Um levantamento apontou que os casos de dengue estão presentes em 19 assentamentos, 17 aldeias e 130 fazendas e sítios

01/04/2025 14h00

O controle do Aedes aegypti depende da colaboração de toda a comunidade

O controle do Aedes aegypti depende da colaboração de toda a comunidade Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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De acordo com um levantamento realizado pela SES - (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul), MS registrou um aumento nos casos de dengue e Chikungunya nas áreas rurais do Estado.

Conforme a gerente de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener, a pesquisa teve como objetivo identificar os focos de transmissão, permitindo que as equipes de saúde municipais desenvolvam e implementem medidas de controle mais eficazes e direcionadas, adaptadas às características de cada localidade.

“A identificação precisa dos focos é um passo fundamental para garantir a implementação de ações rápidas e específicas, reduzindo os impactos dessas doenças na população”, explicou.

Cabe ressaltar que, o aumento da incidência de casos em áreas rurais preocupa, tendo em vista que, a extensão territorial dessas regiões é significativamente maior do que nas zonas urbanas, o que dificulta a implementação de medidas de controle eficazes e amplia os desafios no enfrentamento das doenças.

Segundo dados divulgados pelo Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), os casos de dengue estão presentes em 19 assentamentos, 17 aldeias e 130 fazendas e sítios.

Em algumas dessas localidades, a falta de definição precisa de endereços pode dificultar ainda mais a identificação dos focos de transmissão, o que reforça a necessidade de um trabalho de monitoramento mais detalhado e direcionado.

De acordo com o diagnóstico, os maiores números de casos confirmados de dengue na área rural foram registrados nos municípios de Miranda, com 53 casos, Aquidauana, com 19 casos, e Sete Quedas com 11 casos. Chapadão do Sul, Aparecida do Taboado, Paraíso das Águas, Ribas do Rio Pardo, Paranaíba e Brasilândia também estão na lista.

Em Miranda e Aquidauana, a maioria dos casos está concentrada em aldeias indígenas, o que exige um olhar atento para a situação dessas comunidades.

CHIKUNGUNYA

Em relação à Chikungunya, as cidades com maior número de casos confirmados na área rural são Maracaju, com 19 casos, Tacuru, com 8 casos, Dois Irmãos do Buriti, com 7 casos, Bonito com 6 casos e Pedro Gomes, com 5 casos.

No município de Maracaju, 22,6% dos casos notificados foram positivos para a doença. Foram confirmados ainda casos da doença na zona rural de Sonora, Paranaíba, Ponta Porã, Dourados, Vicentina, Amambai e Itaquiraí.

Além disso, foi registrado um óbito por Chikungunya, ocorrido na zona rural de Dois Irmãos do Buriti.

Em nota, a secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone, enfatizou que é essencial que as equipes de saúde identifiquem os focos de transmissão para desenvolver e implementar estratégias de controle eficazes nessas áreas.

“O mapeamento possibilita uma abordagem mais precisa, permitindo que os recursos de saúde sejam alocados de forma mais eficiente e as intervenções se tornem mais eficazes”, afirmou.

Além disso, ela destacou que o controle do Aedes aegypti depende da colaboração de toda a comunidade, enfatizando a importância da conscientização e engajamento contínuos para prevenir novos surtos.

PREVENÇÃO

A SES orienta os municípios a intensificarem as campanhas de conscientização e a realização de mutirões para eliminação de focos do mosquito Aedes Aegypti, além de reforçar o atendimento nas unidades de saúde, principalmente nas áreas mais afetadas. A secretaria seguirá monitorando de perto a evolução dos casos, reforçando a parceria com as prefeituras para intensificar as ações de prevenção e controle, com o objetivo de minimizar os impactos das doenças e proteger a saúde da população.

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Cidades

Adriane Lopes descarta pelo 3° ano reajuste linear para servidores municipais

Prefeita ainda afirmou que a negociação avançará de acordo com a capacidade financeira do município

01/04/2025 13h00

Adriane Lopes descarta pelo 3° ano reajuste linear para servidores municipais

Adriane Lopes descarta pelo 3° ano reajuste linear para servidores municipais Marcello Victor

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Em evento realizado na manhã desta terça-feira (1), a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), afirmou que a negociação em relação ao reajuste do salário dos servidores avançará de acordo com a capacidade financeira do município. 

A data-base é maio, ou seja, as negociações de salário devem perdurar durante todo o mês de maio, para que o salário de junho já venha reajustado. Mas, mesmo faltando um mês, ainda não há qualquer informação sobre as negociações.

Há cerca de três anos o problema perdura na categoria, onde apenas o setor da educação recebeu um reajuste no dia 2 de fevereiro deste ano, de 6,27%, no piso salarial de professores, porém descumprindo a lei municipal em relação aos profissionais que trabalham 20h. 

Nacionalmente, o reajuste percentual sobe a remuneração de professores da rede pública para R$ 4.867,77, por uma jornada de 40 horas semanais. 

Vale lembrar que, os reajustes nos valores do piso levam o nível médio como referência, o que faria o salário dos profissionais da classe mais alta (H) saltar de atuais seis mil reais para R$ 6,4 mil por 20h; e de pouco mais de doze mil para R$ 12.806,06 para o magistério com 40 horas semanais. 

Apesar disso, boa parte dos profissionais atuantes na rede pública local são professores com graduação superior, o que faria os profissionais da classe mais baixo dessa referência número 2 subirem para:  

  • De R$ 6.190,33 para R$ 6.578.46 (20h)
  • De R$ 12.380,66 para R$ 13.156.92 (40h)

Quanto ao descumprimento da legislação municipal, isso se dá ao fato de que, entre as mais diversas negociações, o Executivo e Câmara municipais  indicaram uma equiparação ao piso nacional do magistério para o profissional 20 horas.       

  

Ainda em março de 2024, os sindicatos dos servidores públicos municipais pediram até 20% de reajuste. Na ocasião, montaram um acampamento em frente ao Paço Municipal, e também pediram o pagamento dos adicionais de insalubridade e noturno, além do reajuste anual.

Corte de gastos

Conforme matéria publicada pelo Correio do Estado, a Prefeitura de Campo Grande passa por uma crise financeira, o que fez a prefeita determinar, até o fim de junho, corte de pelo menos 25% nos gastos com água, luz, combustíveis, impressões e demais serviços de terceiros prestados por pessoa física e/ou jurídica. A determinação foi publicada no Diogrande do último dia 7.

Secretários ou diretores-presidentes que não conseguirem atingir as metas de corte de gastos ou que fizerem nomeações indevidas serão punidos, promete o decreto, “sob pena de responsabilização administrativa”.

A declaração veio acompanhada da informação de que cerca de R$ 50 milhões em precatórios que deveriam ter sido pagos no ano passado haviam sido quitados no começo de fevereiro, deixando claro que a crise financeira na administração municipal não é de agora.

Em meio a esta onda de corte de gastos, uma delas deve atingir dezenas de Unidades Básicas de Saude (UBS). Desde 2019 boa parte delas funciona com o chamado horário estendido, das 7 até 19 horas. O custo era bancado pelo Governo Federal. Agora, porém, elas devem voltar a fechar às 17 horas, uma vez que a demanda por atendimento nas duas “extras” é baixo.

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