Cidades

CAMPO GRANDE

Simone Tebet destina R$ 9,8 mi para pavimentar bairro com nome do pai

Além da Ramez Tebet, o Jardim das Macaúbas e Jardim Campo Nobre também estão presentes entre os bairros que serão pavimentados, com prazo de execução das obras em até 270 dias

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Foi celebrado pela Prefeitura Municipal o contrato de R$ 9,8 milhões para pavimentação dos Bairros Ramez Tebet (Etapa C), Jardim das Macaúbas e Jardim Campo Nobre, segundo prevê o Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) desta terça-feira (1º).

A emenda para asfaltar os bairros citados foi feita por Simone Tebet, atual Ministra do Planejamento e Orçamento do Brasil e filha de Ramez Tebet, ex-presidente do Senado Federal, deputado federal e prefeito de Três Lagoas. O vencedor da licitação foi a empresa HF Engenharia e Construção Ltda, natural de Campo Grande, e foi anunciado em agosto.

O valor total pelo qual a empreiteira venceu a licitação foi de R$ 9.820.000,00, pouco mais de R$ 1 milhão de deságio, já que o previsto no edital era de R$ 10.862.734,61. O prazo total para execução das obras é de 270 dias, além de ontem ter passado por uma extensão de 90 dias na previsão. Ao todo, 23 ruas serão contempladas:

  • Rua Alberto Teixeira;
  • Rua Almiro Nunes da rocha;
  • Rua Antônio Nelson de Souza;
  • Rua dos Canutos;
  • Rua Martinez;
  • Rua Tamanduateí;
  • Rua Wanda;
  • Travessa Benedito Gardial Filho;
  • Travessa Geraldo Pereira de Oliveira;
  • Travessa Jovita Pedroso da Cunha;
  • Travessa Lúcio Alexandre;
  • Travessa Ladislau Antunes da Rosa;
  • Travessa Manoel Pedro da Cunha;
  • Travessa Severino José de Souza;
  • Rua Fidélis Bucker;
  • Rua Francisco da Gama Ennes;
  • Rua Eneas Francisco Bello;
  • Rua Olivério Rodrigues da Luz;
  • Travessa Rachid Abes;
  • Travessa Abdon Bunazar;
  • Rua Castorina Rodrigues da Luz;
  • Travessa Francisco Bucker;
  • Travessa Aristidia Ennes Bucker.

Em maio do ano passado, Simone Tebet veio à capital sul-mato-grossense e se reuniu com a prefeita Adriane Lopes (PP) e o governador Eduardo Riedel (PSDB). Neste encontro, foi anunciado o investimento do Governo Federal de quase R$ 11 milhões para asfaltar as ruas citadas acima.

Durante agenda, Adriane Lopes anunciou que a ministra dobrou o valor que seria repassado para asfaltar o residencial, e que, agora, o investimento gira em torno de R$ 11 milhões. "Eu levei hoje o projeto pronto para ela [ministra], para asfaltar o Ramez Tebet. Ela havia colocado um valor no passado, e agora ela dobrou esse valor para asfaltar totalmente o bairro", afirmou Adriane Lopes na época.

Especificamente sobre o Bairro Ramez Tebet, desta vez será contemplada apenas a etapa C, já que outras duas etapas já tiveram suas licitações encerradas. Com investimento de R$ 3.727.475,59, a Etapa A contemplou a Rua Fidélis Bucker e a Rua Esther de Assumpção e Cunha. A Etapa B (Fag Engenharia e Construção Ltda como vencedora) destinou R$ 1.826.999,24 para as ruas Maria da Glória Ferreira de Souza e Áurea Garcia Nogueira.

Ramez Tebet

Nascido em Três Lagoas no dia 7 de novembro de 1936, Ramez Tebet foi um professor, advogado, sociólogo e político brasileiro. Ele ocupou vários órgãos enquanto político, como presidente do Senado Federal (2001 - 2003), ministro da Integração Nacional - atual Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (06/2001 - 09/2001), governador do Mato Grosso do Sul (05/1986 - 03/1987), deputado estadual (1979 - 1983) e prefeito de Três Lagoas (05/1975 - 08/1978).

Morreu no dia 17 de novembro de 2006, em Campo Grande, vítima de um câncer no esôfago, quando ainda era senador por Mato Grosso do Sul. Ramez teve quatro filhos, uma deles é Simone Tebet, a única que seguiu carreira política como o pai. Ele também foi "padrasto político" de André Puccinelli (PMDB), do qual foi governador de MS de 2007 a 2015.

*Colaborou Alanis Netto e Alison Silva

**Matéria alterada às 11h50 para acréscimo de informações

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PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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