Cidades

SEGURANÇA PÚBLICA

Prefeita sanciona reajuste de Guardas Civis Metropolitanos e anuncia curso de formação ainda em 2025

O pagamento do reajuste acontecerá de maneira escalonada durante cinco meses

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Na tarde desta quarta-feira (23), a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes assinou a sanção da Lei Complementar 955/25, que garante reposicionamento para que os Guardas Civis Metropolitanos tenham as melhorias previstas em plano de carreiras, com segurança jurídica ao benefício.

A proposta foi aprovada na Câmara de Vereadores no dia 8 de abril, em única discussão, em regime de urgência, por unanimidade, e promove alterações na Lei Complementar nº 358, que dispõe sobre a carreira, a organização, o plano de cargos, o sistema remuneratório, o regime de trabalho, e os direitos funcionais da Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande.

Conforme o documento assinado, o reajuste será de R$ 1.900, dividido em cinco parcelas de R$ 380, que serão pagas de maneira gradativa nos meses de abril, junho, setembro, dezembro de 2025, e o último pagamento em fevereiro de 2026. Ao final do escalonamento, haverá o reposicionamento na carreira para Guarda Civil Metropolitano Classe Especial e Inspetor Terceira Classe. A partir de março de 2026, conforme o projeto, também se inicia o processo de promoção.

Além disso, de acordo com a proposta aprovada na Casa de Leis, inicialmente a promoção beneficiaria apenas 400 guardas, entretanto, no ato de assinatura da sanção, Adriane anunciou que 900 dos 1248 guardas serão beneficiados. "Os outros 348 são os alunos que ainda estão em curso de formação e ainda não estão aptos para receberem a promoção", explicou ela.

Também estiveram presentes na assinatura, o vereador André Salineiro, o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Papy, o secretário de Segurança e Defesa Social de Campo Grande (MS), Anderson Gonzaga da Silva Assis e o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande, Hudson Bonfim.

Na ocasião, Hudson afirmou que a sanção da lei foi um grande passo para a valorização dos trabalhadores da segurança pública de Campo Grande. "Campo Grande tem sido considerado, né, uma das capitais, mais de 500 militares mais seguras do Brasil e a guarda civil vem desenvolvendo esse trabalho, que foi reconhecido pela prefeita Adriane Lopes, que se preocupa com a segurança e com a valorização dos profissionais", disse.

Ainda destacando Campo Grande como uma Capital de referência no que se trata de segurança pública, a prefeita Adriane Lopes lembrou das melhorias nesse cenário desde que assumiu a gestão. "Temos uma onda escolar, que é que é exemplo de trabalho prestado nas escolas do município, além de 220 câmeras de monitoramento de última geração, espalhadas pela cidade", afirmou.

CURSO DE FORMAÇÃO

Para a imprensa, a prefeita Adriane Lopes destacou que esse foi um avanço significativo na valorização dos guardas civis metropolitanos de Campo Grande e afirmou que ainda esse ano está previsto um novo curso de formação para novos profissionais comporem esse quadro.

"Essa pauta tem sido de relevância porque assim, a segurança da nossa cidade avança também, Hoje nós estamos avançando com a promoção de 900 guardas civis metropolitanos o que era muito aguardado por essa categoria, que não tinha aumento há três anos. Além disso, está previsto um novo curso de formação para os 130 remanescentes ainda para esse ano, tendo em vista que mesmo com os 1248 profissionais, ainda precisamos reforçar a segurança", salientou.

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Ribas do Rio Pardo

Motorista ignora parada e capota carro roubado no interior de MS

Homem confessou aos policiais que veículo era produto de furto e que receberia R$ 1,5 mil para levar carro até Minas Gerais

24/12/2025 15h45

Foto: Divulgação / PRF

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Um motorista foi preso em flagrante pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na tarde desta terça-feira (23), após desobedecer a uma ordem de parada, fugir em alta velocidade e capotar um carro roubado na BR-262, em Ribas do Rio Pardo, no interior do Estado. Apesar da gravidade do acidente, o condutor saiu ileso.

De acordo com a PRF, a equipe realizava fiscalização de rotina no km 150 da rodovia quando deu ordem de parada a um Nissan/Versa. A sinalização foi feita por meios físicos, sonoros e luminosos, mas o motorista ignorou a determinação e iniciou a fuga.

Durante a perseguição, o condutor passou a dirigir de forma extremamente perigosa, com manobras em alta velocidade, ultrapassagens pela contramão e também pelo acostamento, colocando em risco outros usuários da via. Já no km 165, ao tentar ultrapassar um veículo pelo acostamento, ele colidiu lateralmente com o retrovisor de outro automóvel.

Após a colisão, o motorista perdeu o controle da direção, saiu da pista e capotou o veículo. Com o carro imobilizado, os policiais se aproximaram e deram voz de prisão ao condutor, identificado como Régis Yuri do Nascimento. Ele não sofreu ferimentos e foi algemado por precaução, diante do receio de nova tentativa de fuga.

Ainda no local, o homem confessou aos policiais que sabia que o veículo era produto de furto e que receberia R$ 1.500 para transportá-lo de Uberlândia (MG) até Campo Grande. Os agentes também constataram que o Nissan/Versa, modelo 16SL CVT, de cor cinza, estava com as placas adulteradas.

Durante a ocorrência, a PRF apreendeu o automóvel e um telefone celular da marca Samsung. A princípio, foram constatados os crimes de adulteração de sinal identificador de veículo automotor e desobediência. O caso foi encaminhado à Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo.

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CRISE

Santa Casa "esquece" de médicos em acordo e incerteza sobre o 13º continua

Hospital anunciou fim da paralisação dos enfermeiros, farmacêuticos e parte administrativa na manhã desta quarta-feira (24), mas 'acordão' não contempla os médicos celetistas

24/12/2025 14h30

Santa Casa e médicos celetistas ainda não entraram em acordo sobre o 13º salário

Santa Casa e médicos celetistas ainda não entraram em acordo sobre o 13º salário Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A Santa Casa de Campo Grande e os médicos celetistas da entidade ainda não entraram em acordo sobre o pagamento do 13º salário e a previsão é incerta.

Nesta quarta-feira (24), o hospital anunciou que entrou em acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem do Estado de Mato Grosso do Sul (Siems), Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de MS (Sintesaúde), Sindicato dos Técnicos e Tecnólogos em Radiologia de MS (Sinterms) e Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de MS (Sinfarms).

Na proposta feita pela Santa Casa e aceita pelas classes acima consta o pagamento de 50% do benefício na manhã desta véspera de Natal e o restante no dia 10 de janeiro, que será feita com dinheiro da 13ª parcela que o Governo do Estado transfere aos hospitais filantrópicos de MS e não está prevista em contrato. Com isso, a paralisação parcial chegou ao fim.

Porém, dentro deste ‘acordão’ feito entre o hospital e os sindicatos não estão contemplados os médicos celetistas. Segundo o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (Sinmed-MS), não houve sequer uma proposta da instituição para a classe, que, até o momento, não ameaça entrar em greve para que os serviços essenciais à população não parem.

Para garantir o pagamento do 13º, o sindicato entrou com pedido de liminar na Justiça na última terça-feira (23), pedindo para que o benefício fosse quitado integralmente dentro de 48 horas. Além disso, o Sinmed-MS pede indenização por danos morais no valor de R$ 500 mil, que seria revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

ACUSAÇÃO

Nesta terça-feira, o Sinmed enviou uma nota à imprensa acusando a Santa Casa de lockout, ou seja, que o hospital estaria pressionando uma greve da classe para gerar pressão no poder público.

Ainda no comunicado, o Sinmed-MS disse que os ofícios do hospital chegaram após o sindicato convocar uma assembleia com a categoria, na noite de segunda-feira, para debater sobre uma proposta feita pela instituição de como seria feito o pagamento do 13º salário. 

Na oferta, constava o parcelamento do benefício com início em janeiro de 2026, sem a inclusão de juros ou correções pelos atrasos.

Firmes na posição de não parar com as atividades, os médicos celetistas decidiram por não acatar a sugestão da Santa Casa. Além de entrar com pedido de liminar determinando o pagamento imediato do benefício, o sindicato também pede responsabilização de gestores e audiência de conciliação entre as partes para que o problema seja resolvido logo.

“Nunca vimos esse tipo de atitude na história da Santa Casa. O problema da falta de pagamentos e do 13º salário é de responsabilidade exclusiva deles como empregadores. Eles nos chamaram apenas um dia antes do vencimento do prazo para dizer que não pagariam, demonstrando total falta de gestão e de respeito com os médicos celetistas”, esclarece o presidente do Sinmed-MS, Marcelo Santana.

GREVE

Com duração de cerca de dois dias, a greve dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa impactou a população campo-grandense logo na semana de festividades natalinas, já que 30% dos funcionários das áreas citadas ficaram sem trabalhar, afetando atendimento e alguns serviços considerados essenciais.

Os serviços afetados pela paralisação dos funcionários foram: consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto-socorro e unidade de terapia intensiva (UTI), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros e corredores), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha.

Esta foi a segunda greve no setor de serviços essenciais em Campo Grande nos últimos sete dias. Na semana passada, todos os motoristas de ônibus ficaram quatro dias parados também por causa de atraso em pagamentos salariais, situação que foi resolvida somente no final da tarde de quinta-feira (18), após audiência de conciliação selar acordo entre as partes.

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