Cidades

CAMPO GRANDE

Prefeitura conclui pavimentação de ruas no Zé Pereira

Obra durou 4 meses ao todo, ao custo de R$ 18,1 milhões

RAFAEL RIBEIRO (com assessoria)

03/09/2019 - 10h24
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Com o avanço das obras, a Prefeitura de Campo Grande concluiu a pavimentação dos conjuntos habitacionais José Tavares e Parque Iguatemi, residenciais localizados no bairro Nova Lima, na região norte. Em quatro meses, foram executados 3,3 quilômetros de drenagem e 8,57 quilômetros de pavimentação. Já foi iniciado o asfaltamento do Residencial Oscar Salazar, bairro que integra o Complexo José Tavares,   investimento de R$ 18.146.238,82 em infraestrutura.

No Parque Iguatemi,  onde o meio-fio  também está pronto, a chegada do asfalto mudou o cenário do bairro para onde dona Zuleima Martinez, 73 anos, se mudou  em 2015.

“Agora é outra vida, acabou poeira na seca e o barro quando chovia”, destaca a aposentada residente na Rua Mãe Menina do Gandois. Foi asfaltada também a Rua Jaime Cerveira, ligação do  residencial com o Tarsila do Amaral, que já era pavimentado.

O trecho da  Rua  Major Giovani  Francisco Nadalin  já está pronto. A via, que a partir da Rua Jaime Cerveira terá duas pistas,se estenderá por mais de 1,2 km, atravessa a Avenida Zulmira Borba , passa pelo Oscar Salazar e faz conexão com a Rua Marques de Herval. Estão em andamento serviço de drenagem e terraplanagem e será necessária a remoção de 52 postes da rede de energia elétrica.

No Residencial Oscar Salazar, além das frentes de pavimentação, já foram asfaltadas algumas ruas como  a Adilia Gomes Araújo e Rose Maria Lopes. Para a dona de casa Cleia Maria Castelo, que está no bairro desde a inauguração das casas há 14 anos, com o asfalto, meio-fio, calçada e a rede de esgoto, a qualidade de vida no bairro vai melhorar.

O PROJETO

No Complexo José Tavares  está prevista a  implantação de quase 6 quilômetros de drenagem (exatos 5,9 km), 14,9 km de pavimentação  de 45 ruas localizadas  no perímetro acima da Avenida Gualter Barbosa,  entre as  ruas  Marques de Herval (o Corredor do Nova Lima) e Venam Soares, no Vida Nova.

O corredor do Nova Lima será prolongado com mais 718  metros de pavimentação até a Rua Major Giovani Francisco Nadalin. Com isto, será aberta uma nova opção de acesso a Avenida Cônsul Assaf Trad, já em frente do Terminal Nova Bahia, para quem mora no Oscar Salazar e José Tavares.

O planejamento contempla também 3,6 km de recapeamento,  abrangendo ruas como o trecho final da Avenida Zulmira Borba (que no trecho entre a Avenida Cônsul Assaf Trad e  a Jerônimo de Albuquerque  já está duplicada, dentro do projeto Nova Lima etapa A). Com a implantação de um loteamento na região, será prolongada a Zulmira Borba para servir de acesso ao novo bairro vizinho ao Tarsila do Amaral, além da implantação de um piscinão que vai captar a enxurrada que desce dos bairros asfaltados.

Além do Residencial José Tavares do Couto, que dá nome ao complexo, receberão infraestrutura os conjuntos habitacionais Oscar Salazar, Silvestre I, II e III, Tarsila do Amaral, Vida Nova 2, José Prates, Coriolando da Silva Correa (I e II) e  Parque Iguatemi,  Tarsila do Amaral, Vida Nova II, José Prates, Coriolando da Silva Correa I e II e Parque Iguatemi.

PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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