O prefeito Nelson Trad Filho assinou nesta manhã um termo de acordo junto à Águas Guariroba, para regularizar os débitos existentes entre a concessionária e a Santa Casa, que chegam ao montante de R$ 5 milhões.
Durante o ato, que reuniu o diretor-presidente da Águas, José João Fonseca, o diretor-presidente da Junta Interventiva da Associação Beneficente de Campo Grande, Issam Moussa, foi acordado que a partir de agora, até o mês de dezembro de 2012, o valor correspondente às despesas mensais com a água e o tratamento de esgoto será no valor de R$ 100 mil.
Hoje, o consumo de água do hospital, que antes era proveniente de poços e passa a ser totalmente reestruturado com a desativação dos mesmos, equivale a 20 milhões de litros por mês para atender toda a demanda da Santa Casa. Em moeda, esse consumo corresponde à cerca de R$ 180 mil.
Fonseca explicou que o acordo, na prática, estabelece que para todos os próximos vencimentos dentro do período da vigência do documento, independente do valor acumulado com as despesas da Santa Casa junto à Águas, o hospital pagará o valor de R$ 100 mil. “Vale ressaltar que existe todo o interesse da Águas em fazer com que reduza o consumo da Santa Casa. Para ser mais específico, quando existe um consumo excessivo, a água utilizada cai na rede de esgoto e, a partir de então, a Águas tem um alto custo para tratar o que foi dispensado até chegar a ETE”.
O diretor-presidente da Águas informou que a rede de esgoto, a partir da Santa Casa, percorre cerca de 30 quilômetros até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Los Angeles. “Ou seja, a empresa também terá benefícios com o acordo. Mas o interesse maior, neste momento, é contribuir para que o hospital saia dessa situação de crise e possa realizar um atendimento que a sociedade espera. É nosso dever e responsabilidade social encontrar maneiras de ajudar e participar desse processo. E essa foi a forma que encontramos de colaborar com a Prefeitura e com a Santa Casa: oferecer um desconto para que o hospital disponha de recursos para quitar o débito existente a partir da renegociação do valor acumulado, que beira os R$ 5 milhões”, esclareceu.


