Cidades

Descaso

Prefeitura tem 15 dias para resolver falta de alimentos e remédios em UPA

Essas e outras irregularidades foram constatadas em inquérito do Ministério Público

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Uma recente vistoria realizada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) revelou uma série de problemas na Unidade de Pronto Atendimento Aparecida Gonçalves Saraiva, conhecida como UPA Universitário, em Campo Grande. O relatório, datado de 8 de novembro, expõe deficiências que afetam diretamente o atendimento à população.

O relatório aponta falta de alimentação para pacientes, a falta de medicamentos básicos e a falta de materiais hospitalares essenciais, como seringas e agulhas. Também foi constatado que pacientes psiquiátricos aguardam por até quatro dias por encaminhamento para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

Principais problemas identificados

Entre as irregularidades mais graves, destacam-se:

  • Fila de espera para pacientes psiquiátricos
  • Falta de alimentação para pacientes
  • Escassez de medicamentos e insumos essenciais
  • Problemas estruturais no prédio

Impacto no atendimento

A situação mais preocupante envolve os pacientes psiquiátricos. Em média, cinco pessoas aguardam vagas no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), permanecendo na UPA por até quatro dias. No momento da vistoria, quatro pacientes esperavam transferência.

Outro ponto crítico é a ausência de alimentação. A unidade não está mais recebendo marmitas, mesmo após solicitações da assistência social. Isso compromete seriamente o bem-estar dos pacientes que necessitam permanecer na UPA por períodos prolongados.

Falta de recursos

O relatório aponta a falta de diversos medicamentos da REMUME (Relação Municipal de Medicamentos Essenciais), além de insumos básicos como seringas, agulhas e luvas estéreis. A escassez desses itens pode comprometer seriamente a qualidade do atendimento médico.

Além disso, a sala de emergência carece de dois monitores multiparamétricos completos, equipamentos essenciais para o monitoramento de pacientes em estado crítico.

Problemas estruturais

Apesar de melhorias realizadas desde a instauração do inquérito civil em 2021, ainda persistem problemas estruturais. O relatório menciona marcas de infiltração, desgaste na pintura e necessidade de troca do vidro do quadro de isolamento.

Solução

O promotor de justiça Marcos Roberto Dietz determinou uma série de ações em resposta às irregularidades encontradas:

  1. Inclusão do relatório em processos relacionados à saúde mental e alimentação nas UPAs
  2. Notificação à Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) para que informe, em 15 dias, as providências adotadas para resolver os problemas apontados

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Cidades

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Acidente aconteceu na noite desta sexta-feira (4); homem teve fratura facial e está internado

05/04/2025 16h00

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS Reprodução - TL Notícias

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Um peão identificado como Johanderson Britto, representante da cidade de Teodoro Sampaio (SP), sofreu um grave acidente durante uma montaria na noite desta sexta-feira (4), na Festa do Peão de Inocência, município localizado a 337 km de Campo Grande. As informações são do portal TL Notícias.

Durante a apresentação, Johanderson foi violentamente atingido pela cabeça do touro e caiu já desacordado dentro da arena. O competidor foi socorrido imediatamente pela equipe de emergência do rodeio.

Ainda inconsciente, foi encaminhado inicialmente ao hospital de Inocência. Porém, devido à gravidade do impacto, precisou ser transferido com urgência ao Hospital Auxiliadora, em Três Lagoas.

Segundo informações preliminares obtidas pelo TL Notícias, Johanderson sofreu fratura facial e foi sedado por recomendação médica. Apesar da gravidade, ele passou a noite estável, sem alterações clínicas.

Em uma publicação nas redes sociais, a mãe de Johanderson pediu orações e agradeceu o apoio que tem recebido:

"Estamos em orações para sua rápida recuperação. Que Deus esteja com ele e com toda a equipe médica."

Veja o vídeo: 

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Cidades

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal e por eventuais danos ao meio ambiente

05/04/2025 14h30

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS Divulgação

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Uma construtora é suspeita de realizar a extração e pesquisa de basalto sem as devidas licenças ambientais no município de Deodápolis - localizado a 264km de Campo Grande. Diante da possível irregularidade, o Ministério Público do Estado (MPMS) instaurou um inquérito civil para apurar o caso e investigar se houve dano ambiental.

Segundo a portaria que deu origem ao procedimento, a empresa possui alvará da Agência Nacional de Mineração (ANM) para a pesquisa e exploração do minério. No entanto, a legislação ambiental brasileira exige, além da autorização da ANM, o licenciamento ambiental específico para esse tipo de atividade o que pode não ter sido obtido pela construtora.

Diante destes fatos, o MPMS encaminhou ofícios à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e à Polícia Civil de Deodápolis, solicitando diligências no local da extração. As equipes devem verificar se a atividade está sendo realizada de forma irregular, sem a documentação ambiental necessária.

Após a conclusão das diligências e a análise dos documentos reunidos, o Ministério Público decidirá quais medidas tomar. Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal de basalto e por eventuais danos ao meio ambiente.

O que diz a lei ?

De acordo com o art.10 da Lei nº 6.938/1981 Política Nacional do Meio Ambiente, 'atividades modificadoras do meio ambiente estão sujeitas a licenciamento ambiental prévio'. Esse licenciamento deve ser feito junto ao órgão ambiental competente (municipal, estadual ou federal, dependendo do impacto).

Já o Código de Mineração (Decreto-Lei nº 227/1967) e normas da Agência Nacional de Mineração (ANM) diz que a instituição pode conceder alvarás de pesquisa e autorizações de lavra, mas isso não substitui o licenciamento ambiental.

O empreendedor precisa da licença ambiental emitida pelo órgão ambiental estadual - como é o caso do IMASUL, em MS - antes de iniciar a operação.

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