Cidades

a serviço do narcotráfico

PRF faz outra grande apreensão de cocaína em caminhão com minério

Desde o começo do ano, esta foi a 4ª interceptação de cocaína procendente de Corumbá em caminhões que levavam minério de ferro ou manganês

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Com cerca de 400 caminhões carregados com minério de ferro ou manganês saído diariamente de Corumbá, são cada vez mais comuns os flagrantes de caminhoneiros deste setor a serviço do tráfico internacional de cocaína, já que a cidade fica na fronteira com a Bolívia. 

Desde o começo do ano foram pelo menos quatro grandes interceptações feitas pela Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso do Sul ou em rodovias de Minas Gerais, na região do Triângulo Mineiro, alguns quilômetros após a divisa.

O caso mais recente aconteceu nesta terça-feira, na BR-262, em Terenos. Com ajuda de cães farejadores, os agentes da PRF descobriram 452 quilos de cocaína em meio a uma carga de minério. 

Segundo nota da instituição, “os policiais fiscalizavam na BR-262, quando abordaram um caminhão que transportava minério de ferro em dois reboques. Os policiais desconfiaram de adulterações em um dos reboques e utilizaram os cães de faro da PRF para uma vistoria minuciosa”.

Depois que os cães K9 Amélia, Bred e Dallas indicaram a presença de drogas, os minérios foram descarregados em Campo Grande e 16 fardos com a cocaína foram encontrados. 

O motorista disse ter carregado em Corumbá e entregaria a droga em Campo Grande, mas a PRF não revelou detalhes sobre o local em que ele faria a entrega. 

CASOS RECENTES

Antes disso, no dia 21 de fevereiro, policiais rodoviários apreenderam 391 quilos do mesmo tipo de entorpecente ainda em Corumbá. A droga também estava em um bi-trem utilizado para o transporte de minérios. O caminhoneiro disse que não tinha conhecimento sobre a presença das drogas em meio à carga lícita. 

Outras duas interceptações em meio a carregamentos de minério acontecerem também em fevereiro já no Estado de Minas Gerais, na região do Triângulo Mineiro. Uma delas, de 425 quilos, foi no dia 7 de fevereiro, no município de Itapagipe.

Quatro dias antes, em 3 de fevereiro, a descoberta ocorreu em Uberaba, onde foram encontrados 131 quilos de cocaína em outro caminhão que transportava minérios. Nos dois casos os motoristas revelaram que vinham da região de fronteira com a Bolívia. 

Desde o começo do ano, em nove grandes apreensões feitas pela PRF em rodovias de Mato Grosso do Sul, foram tiradas de circulação pelo menos 3,46 toneladas de cocaína procedentes do Paraguai e da Bolívia.

Além do disfarce do minério, o narcotráfico usou calcário, placas de energia solar, tambores, carnes e outros tipos de cargas lícitas. 
 

Cidades

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Acidente aconteceu na noite desta sexta-feira (4); homem teve fratura facial e está internado

05/04/2025 16h00

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS Reprodução - TL Notícias

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Um peão identificado como Johanderson Britto, representante da cidade de Teodoro Sampaio (SP), sofreu um grave acidente durante uma montaria na noite desta sexta-feira (4), na Festa do Peão de Inocência, município localizado a 337 km de Campo Grande. As informações são do portal TL Notícias.

Durante a apresentação, Johanderson foi violentamente atingido pela cabeça do touro e caiu já desacordado dentro da arena. O competidor foi socorrido imediatamente pela equipe de emergência do rodeio.

Ainda inconsciente, foi encaminhado inicialmente ao hospital de Inocência. Porém, devido à gravidade do impacto, precisou ser transferido com urgência ao Hospital Auxiliadora, em Três Lagoas.

Segundo informações preliminares obtidas pelo TL Notícias, Johanderson sofreu fratura facial e foi sedado por recomendação médica. Apesar da gravidade, ele passou a noite estável, sem alterações clínicas.

Em uma publicação nas redes sociais, a mãe de Johanderson pediu orações e agradeceu o apoio que tem recebido:

"Estamos em orações para sua rápida recuperação. Que Deus esteja com ele e com toda a equipe médica."

Veja o vídeo: 

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Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal e por eventuais danos ao meio ambiente

05/04/2025 14h30

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS Divulgação

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Uma construtora é suspeita de realizar a extração e pesquisa de basalto sem as devidas licenças ambientais no município de Deodápolis - localizado a 264km de Campo Grande. Diante da possível irregularidade, o Ministério Público do Estado (MPMS) instaurou um inquérito civil para apurar o caso e investigar se houve dano ambiental.

Segundo a portaria que deu origem ao procedimento, a empresa possui alvará da Agência Nacional de Mineração (ANM) para a pesquisa e exploração do minério. No entanto, a legislação ambiental brasileira exige, além da autorização da ANM, o licenciamento ambiental específico para esse tipo de atividade o que pode não ter sido obtido pela construtora.

Diante destes fatos, o MPMS encaminhou ofícios à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e à Polícia Civil de Deodápolis, solicitando diligências no local da extração. As equipes devem verificar se a atividade está sendo realizada de forma irregular, sem a documentação ambiental necessária.

Após a conclusão das diligências e a análise dos documentos reunidos, o Ministério Público decidirá quais medidas tomar. Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal de basalto e por eventuais danos ao meio ambiente.

O que diz a lei ?

De acordo com o art.10 da Lei nº 6.938/1981 Política Nacional do Meio Ambiente, 'atividades modificadoras do meio ambiente estão sujeitas a licenciamento ambiental prévio'. Esse licenciamento deve ser feito junto ao órgão ambiental competente (municipal, estadual ou federal, dependendo do impacto).

Já o Código de Mineração (Decreto-Lei nº 227/1967) e normas da Agência Nacional de Mineração (ANM) diz que a instituição pode conceder alvarás de pesquisa e autorizações de lavra, mas isso não substitui o licenciamento ambiental.

O empreendedor precisa da licença ambiental emitida pelo órgão ambiental estadual - como é o caso do IMASUL, em MS - antes de iniciar a operação.

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