Cidades

CAMPO GRANDE

Primeiros 45 dias do ano têm queda de 37,5% nas mortes no trânsito

Último ano na Capital já foi marcado por queda nos registros de acidentes, tendência essa que se manteve mesmo após o carnaval de 2024

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Campo Grande observa um trânsito mais tranquilo nesses primeiros 45 dias de 2024, como indica análise prévia desse período feita pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), que aponta uma queda de 37,5% nas mortes registradas pelas ruas da Cidade Morena até depois do Carnaval. 

Conforme os números, considerados os primeiros 45 dias até o fim do carnaval, a Capital registrou cinco óbitos, três a menos do que observado em 2023, o que indica a redução de mais de 37% nesse indicativo.

Destrinchados, esses dados revelam que entre os cinco mortos neste ano, um era pedestre e outro ciclista, enquanto três eram motociclistas. Esse último grupo, se comparado com 2023, apresentou redução de 40%. 

A gerência de educação salienta que o tipo de acidente mais comum acontece justamente nos cruzamentos, quando há um pare e o motorista cruza a intersecção e acaba colidindo com um segundo automóvel. 

Importante frisar que ao fim do mês os registros - conferidos com base no banco de mortalidade da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) -, são analisados pela Divisão de Estatísticas e Sinistros de Trânsito, setor específico dentro da Agetran, o que pode levar à alteração desses números. 

Tendência de queda

Se levado em consideração os dois primeiros meses do ano passado, quando o óbito de oito vítimas foram registrados no balanço, a queda observada no último ano foi ainda mais considerável, de 55%, despencando dez casos entre 2022 e 2023. 

Em números gerais, os últimos doze meses foram, sim, mais calmos que 2022, quando nesse intervalo foram vistas 76 mortes no trânsito de Campo Grande. Já 2023 fechou com 56 óbitos totais, queda percentual de mais de 26%. 

Vale apontar que, em ambos os casos, as mortes de motociclistas prevalecem como maior amostra entre os óbitos no trânsito da Capital. Enquanto 51 morreram em 2022, só no ano passado 39 entre as 56 mortes foram de condutores de motos. 

Pós-carnaval 

Sendo que os documentos consideram os sinistros em área urbana, os acidentes registrados no pós-carnaval não entram nessa relação, como a morte do motociclista Emerson de Jesus Antunes Braga, que morreu na manhã de ontem (19). 

Conduzindo uma Yamaha Fazer da cor preta, ele colidiu com um senhor de 70 anos que conduzia um ciclomotor pela avenida Euler de Azevedo em Campo Grande, ainda no primeiro horário da manhã de segunda-feira (19).  

Vale lembrar que, durante a folia de momo, muitos saíram da Capital em viagem e por isso também o trânsito em Campo Grande "viveu dias mais tranquilos", porém, passado o Carnaval as aulas da Rede Municipal de Ensino (Reme) foram retomadas. 

Além disso, o fluxo nas vias aumentou também a partir de ontem (19), já que cerca de 20 escolas municipais ainda não haviam retomado suas aulas devido a obras incompletas. Também, o ano letivo da Rede Estadual de Ensino abre contagem a partir de amanhã (21), levando um volume maior de veículos às ruas.

Cabe ressaltar também, inclusive, que um maior volume de sinistros e acidentes no trânsito gera reflexo direto na unidade hospitalar referência em atendimentos de alta complexidade, Santa Casa, que represa boa parte dos atendimentos em seu setor de fraturas e voltou a sinalizar superlotação. 

 

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Cidades

Desvio sem vazão em ponte incendiada interdita MS-228

Ponte de 92 metros foi destruída por incêndio em julho e desvio que foi construído sem tubulação não conteve água da chuva, gerando represamento no local

27/12/2024 15h00

Ponte foi incendiada em julho e desvio virou represa após chuva

Ponte foi incendiada em julho e desvio virou represa após chuva Foto: Divulgação

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O acesso aos pantanais da Nhecolândia e Abobral pela MS-228, a partir de Corumbá, está interditado pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos): um dos desvios ao lado da ponte de madeira sobre o Rio Negro, queimada durante incêndio de grandes proporções ocorrido no dia 18 de julho desse ano, foi construído sem tubulação para vazão da água e as fortes chuvas na última semana formaram um represamento no local. 

Moradores da comunidade do Porto da Manga, situada na margem direita do Rio Paraguai e a cerca de 4 km da ponte, informaram que o desvio construído conteve a água da chuva, impedindo-a de canalizar para o rio, formando um lago com altura superior a 3 metros.

Esta semana, um trator da prefeitura de Corumbá tentou ultrapassar o alagado e afundou. O desvio do outro lado da ponte, sem cascalho, é precário e não oferece segurança.

Com o isolamento repentino da região com a chegada antecipada das águas, o acesso rodoviário à Nhecolândia e Abobral, saindo de Corumbá, está sendo feito pela BR-262 e pela MS-184 (Estrada Parque), aumentando a distância em mais de 60 km para quem precisar chegar à Curva do Leque (MS-228). Pelo Porto da Manga, são 84 km, com travessia de balsa pelo Rio Paraguai.

Ponte de concreto

A situação se agravou porque o contrato de manutenção das duas estradas estaduais, entre a Agesul e uma empresa, findou há vários meses, impedindo uma solução emergencial.

Correio do Estado apurou que a terceirização se encerrou em outubro e depende de autorização do Tribunal de Contas (TCE/MS) e empenho financeiro para ser renovado.

A agência divulgou nota, ontem, informando que “no momento é impossível executar os reparos necessários devido a continuidade das chuvas”. Mas, garante que “as equipes estão prontas para iniciar os trabalhos”, com previsão de restabelecer o tráfego “o mais breve possível”. E orienta para os usuários do trecho usarem a rota alternativa (BR-262 e MS-184).

Na mesma nota, a Agesul informou que foi projetada a construção de uma ponte de concreto no Rio Negro, em fase de licitação, garantindo mais segurança e durabilidade para atender o fluxo de veículos na região, o escoamento da produção e o turismo.

“A Agesul informará amplamente a população assim que houver novidades sobre a liberação da estrada”, conclui o comunicado.

Pets

Animais de estimação terão acesso a RG em Mato Grosso do Sul

Implementada como Registro Geral Animal, documentação tem o objetivo de melhorar a gestão de saúde e proteção aos 'bichinhos'

27/12/2024 14h44

Documentação pode ser emita por meio de plataforma digital

Documentação pode ser emita por meio de plataforma digital Marcelo Victor/Correio do Estado

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Os animais de estimação de Mato Grosso do Sul terão acesso a documento de identidade. Implementada como Registro Geral Animal (RGA), a iniciativa tem o objetivo de melhorar a gestão da saúde e de proteção aos "bichinhos" no estado.

A nova documentação também será uma medida relevante para combate aos maus-tratos e abandono. Nesse sentido, casos de negligência serão rastreados com maior precisão, uma vez que o documento oficial vinculará diretamente o animal ao tutor.

Além disso, o documento possibilita que o Estado tenha informações mais precisas do quantitativo de cães e gatos existentes. Esses dados são vitais para a criação e adequação de políticas públicas voltadas ao bem-estar animal.

“O cadastro facilitará o controle de doenças e contribuirá para uma melhor gestão da saúde animal no estado, permitindo que as autoridades identifiquem rapidamente surtos de doenças e adotem medidas preventivas. Isso é fundamental em regiões onde a convivência com animais é intensa, ajudando a garantir a saúde pública”, destacou Carlos Eduardo Rodrigues, titular da Superintendência de Políticas Integradas de Proteção da Vida Animal (Suprova).

Mais barato, o RGA substituirá o modelo anterior exigido pela Lei Estadual nº 2.990/2005, que determinava o registro em cartório por meio do pagamento de uma taxa.

Como solicitar o RG?

Quem ficou interessado em registrar o registro de seu pet poderá emitir a nova documentação de maneira gratutita. Para isso, os tutores deverão solicitar o registro pela plataforma Gov.br. Depois, preencher as informações necessárias e por fim, emitir a certidão digital.

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